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28 de set. de 2012

Terceira guerra mundial cada dia mais próxima!...


 Tensão no Oriente: OTAN planeja invadir a Síria


A próxima fase da Guerra do Oriente Médio será a invasão na Síria, a última fase seria o Irã? Mais um capítulo vivo da nossa história no Sempre Guerra!



A OTAN está planejando uma campanha militar contra a Síria para ajudar a derrubar o regime do presidente Bashar al-Assad, com uma meta de longo alcance de preparar uma ponte para um ataque ao Irã, o enviado da Rússia à Otan, Dmitry Rogozin, disse.

O Conselho de Segurança condenou na quarta-feira a violência em curso na Síria e pediu que as autoridades do país parem de usar a força contra manifestantes pacíficos. O Conselho ainda não pediu a interferência da OTAN.

"[Esta declaração] significa que o planejamento [da campanha militar] está bem encaminhado. Poderia ser uma conclusão lógica dessas operações militares e propaganda, que têm sido realizados por alguns países ocidentais contra a África do Norte", Rogozin disse em uma entrevista ao jornal Izvestia publicado na sexta-feira.

O diplomata russo apontou para o fato de que a aliança tem o objetivo de interferir apenas com os regimes "cujas opiniões não coincidem com os do Ocidente".

Rogozin concordou com a opinião expressa por alguns especialistas de que a Síria e mais tarde Iêmen poderiam ser os últimos passos da OTAN no caminho para lançar um ataque contra o Irã.

"O laço em torno do Irã é de aperto. Planejamento militar contra o Irã está em andamento. E certamente estamos preocupados com uma escalada de uma guerra em grande escala nesta região enorme". disse Rogozin.

Tendo aprendido a lição da Líbia, a Rússia "continuará a se opor a uma resolução forçada da situação na Síria", disse ele, acrescentando que as conseqüências de um conflito em larga escala no norte da África seria devastador para o mundo inteiro.

Fonte: Ria Novosti

SEMPRE GUERRA: É cada vez mais evidente que a continuação da Guerra do Oriente (muito falado aqui no Blog) será a Síria ou o Iêmen (ou os dois). O representante russo foi bem claro em sua entrevista: Esta guerra terá grandes proporções e a região do Oriente é um rastro de pólvora para a escalada de tensões em diversos pontos do mundo.

A Síria não é Líbia, eles são bem mais preparados, com armamentos russos e soldados treinados. Claro que a OTAN é infinitamente superior em comparação, o problema é que a Síria é parceira direta do Irã, ambos tem vínculos com a Rússia e a nova potência militar, a China... São parceiros no grupo denominado SCO (Acordo de Shangai), também conhecido como grupo Anti-OTAN e assim vai... Só citando alguns acordos...

Veremos na próxima semana, uma nova reunião do conselho de Segurança da ONU pode decidir em mais uma frente de batalha, em reunião agendada para 11 de agosto.

Já a situação da Líbia, fica claro que há ajuda de ambos os lados, inclusive para o governo Líbio. Seria impossível o Kadhafi resistir sozinho pois os armamentos e recrutamento de pessoal são finitos para um país isolado como dizem na mídia. Há sim algum governo forte ajudando a Líbia! Agora quando será o fim desta batalha, só o tempo dirá... Talvez junto com a Invasão na Síria... ou no Irã... ou no fim de uma Guerra mundial...

Se a gente levantar todos os pactos de aliança militar, vivemos o período de Pré-Guerra de 1939 e essa história nós já conhecemos...  


 Atualização da Semana na Guerra do Oriente

O Tempo não pára! Seguimos com mais um resumo semanal aqui no Sempre Guerra!

Rússia adverte sobre invasão terrestre da OTAN na Líbia

O embaixador da Rússia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Dimitri Rogozin, afirmou neste sábado que qualquer intervenção terrestre na Líbia equivaleria a uma ocupação e disse que a operação militar atualmente em curso deve respeitar e ajustar-se à resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas.


"Empreender uma operação terrestre seria interpretado como uma ocupação da Líbia, e isto contradiz diretamente os termos da resolução aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU", afirmou ele, em Bruxelas, citado pela agência russa Ria Novosti.

As operações da Organização do Tratado do Atlântico Norte na Líbia devem "ser executadas em rígido respeito aos termos da resolução, sem ir além dos limites permitidos", disse o embaixador. A Rússia, que tem direito de veto no Conselho de Segurança, absteve-se da votação do dia 17 de março que aprovou a resolução 1973, autorizando a intervenção da coalizão internacional na Líbia para estabelecer uma zona de exclusão aérea e proteger a população civil.

Fonte: Terra

OBAMA NÃO TEM APOIO DE BRASIL, CHINA E RÚSSIA NA GUERRA
O Brasil aderiu aos seus parceiros do BRIC, a Rússia e a China, solicitando um cessar-fogo imediato na Líbia. Segundo a agência do Senado Federal na sexta-feira, a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional apelou para um cessar-fogo imediato na quinta-feira. O Senado pediu uma solução negociada para o conflito interno da Líbia a ser liderado pelas Nações Unidas e da Organização dos Estados Africano.

Ministério das Relações Exteriores da China disse que lamenta a decisão da presidente dos EUA, Barack Obama, junto com os líderes da França e do Reino Unido, para enviar em ataques com mísseis a alvos militares na Líbia no domingo, 20 de março. Obama ordenou os ataques a partir do cinco estrelas luxry Copacabana Palace, no Rio de Janeiro.

Em 22 de março, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Jiang Yu, pediu um cessar-fogo imediato. "A China apoia os esforços diplomáticos continuados do Enviado Especial do Secretário Geral da ONU para a Líbia, a União Africano e da Liga Árabe para a solução pacífica da crise atual na Líbia."

Brasil imitou seus aliados chineses na quinta-feira

O presidente russo, Dmitry Medvedev falou com Obama por telefone na quinta-feira, pedindo-lhe para evitar mortes de civis na Líbia. O líder russo expressou novamente seu interesse em mediar o conflito dentro da Líbia. Há uma crescente preocupação de que as forças terrestres da OTAN serão enviados no caso o líder líbio Muamar Kadafi não cair.

Uma fonte do alto escalão do serviço de inteligência russo disse aos repórteres de notícias Ria Novosti nesta sexta-feira que um ataque ao solo poderia ser implementado no próximo mês, sem o apoio da Rússia.

Brasil, China, Índia, Rússia e Alemanha se abstiveram de Segurança da ONU.

Fonte: Forbes 


Israel pronto para reagir com Grande Força

O Primeiro-Ministro israelita afirmou, ontem, que o seu país está pronto a reagir “com grande força” para acabar com os disparos de foguetes a partir da Faixa de Gaza contra o Estado Hebreu.

“Estamos prontos a atuar com grande força e determinação para acabar com isto”, disse Benjamin Netanyahu antes de um encontro com o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates.

A força aérea israelita efetuou, na quinta-feira, um ataque contra a faixa de Gaza, anunciou um porta-voz militar.

“A nossa Força Aérea atacou, no norte da faixa de Gaza, terroristas que pretendiam lançar foguetes contra Israel”, referiu.

Este é o quarto ataque israelita depois de grupos armados palestinianos terem disparado foguetes contra o Estado hebreu. 

Na quarta-feira, à noite, a aviação israelita realizou três ataques contra a Faixa de Gaza, que não causaram vítimas pessoais.

No mesmo dia, anunciou Telaviv, um atentado à bomba matou uma pessoa e provocou mais de 30 feridos perto da principal estação rodoviária de Jerusalém, depois de terem sido disparados foguetes contra Israel.

Os serviços de segurança da Autoridade Palestiniana prenderam, quarta-feira, na Cisjordânia, dois dirigentes do movimento radical palestiniano Jihad Islâmica, cujo braço armado, as Brigadas Al Qods, anunciaram a intensificação dos dos ataques dentro do território de Israel.


Fattah e Hamas podem se unir

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, e o grupo islâmico Hamas tiveram um diálogo positivo neste sábado sobre a reconciliação do grupo de Abbas, membro do partido laico Fatah e que controla a Cisjordânia, e o Hamas, que controla a Faixa de Gaza.

O bom resultado foi confirmado pelos dois lados. O líder do Hamas no Legislativo palestino, Aziz Dweik, disse que o encontro foi "altamente positivo" e que "medidas práticas" serão tomadas "nos próximos dias", referindo-se à visita de Hamas à Faixa de Gaza.

Já o líder do bloco parlamentar do Fatah, Azzam al-Ahmad, disse apenas que "o encontro foi de fato positivo, apesar de algumas falas negativas de nossos irmãos do Hamas sobre o que o presidente anunciou".

Ainda assim, parte do Fatah minimizou a importância da reunião, dizendo que as decisões oficiais do Hamas são tomadas em Gaza e pela liderança que vive no exterior.

Na semana passada, Abbas aceitou um convite do Hamas para ir a Gaza, dizendo estar preparado para "acabar com a divisão e formar um governo de figuras independentes nacionais para começar a preparar eleições presidenciais, legislativas e do Conselho Nacional dentro de seis meses".

O Hamas e o Fatah mostram divergências desde o início dos anos 1990. O encontro deste sábado foi o primeiro entre os dois lados em mais de dois anos.

As tensões chegaram ao auge em 2007, quando houve confrontos e o Hamas expulsou o grupo de Abbas de Gaza. Desde então, Gaza está na prática separada da Cisjordânia, que é controlada pelo Fatah, e as tentativas de reconciliação não avançaram.

Na semana passada, dezenas de milhares de palestinos foram às ruas em Gaza e na Cisjordânia, exigindo que as duas facções contornem essa rivalidade. O primeiro-ministro Salam Fayyad tenta formar um novo governo antes das eleições, que funcionários querem realizar no máximo até setembro.

Fonte: Estadão

SEMPRE GUERRA: Conforme adiantei no blog na semana passada e só agora a mídia e o mundo estão atentos para os ocorridos, A OTAN PLANEJA INVADIR A LÍBIA. Mais do que isto, é um plano perfeito para expulsar empresas da China, da Rússia e até mesmo do Brasil, através de bombardeios desenfreados e desnecessários contra pontos estratégicos da economia do país africano. Sendo tudo destruído, os países Aliados necessitarão de ajuda de suas empresas para reconstruir o país e continuar a exploração de petróleo que o mundo necessita.

Logicamente que China, Rússia, Brasil e entre outros, não deixarão isto barato... Aguardamos os próximos capítulos...

Alguns me criticaram por eu classificar o(s) conflito(s) como Guerra do Oriente, por não representar um conflito de várias frentes entre-nações. Explicarei agora esta minha classificação:

Pois bem, além da Guerra do Líbano que vocês já estão acostumados a ver nas telinhas, as tensões entre Israel e palestinos começaram na mesma data da invasão na Líbia, como eu também havia alertado com posts da região, esta tensão pode gerar uma nova Guerra Regional entre Israel e seus vizinhos. Como um conflito leva a outro,em reação em cadeia, já que Hamas e Fattah devem de fato se unir e ainda há a parceria com Hezbollah no Líbano e Síria, que enfrenta fortes manifestações e seu governo deve ter reações piores que o de Kaddafi na Líbia, Israel pode enfrentar inimigos em várias frentes, mais uma vez.

Portanto, é um jogo de xadrez! As peças devem ser cuidadosamente mexidas... Isto sem contar o Irã, que nem citei neste post... 

Aguardem mais um editorial na semana que vem!
Yusuke - Sempre Guerra

 1ª Grande Guerra do Oriente Médio bem Próximo

A História está prestes a escrever mais um capítulo vivo em seu Grande Livro, acompanhe este capítulo no Sempre Guerra!

Entenda a mais recente crise do Oriente Médio

O primeiro-ministro interino do Líbano, Saad Hariri, disse nesta quarta-feira, 14, que o diálogo é a única forma de resolver a crise política na qual o país mergulhou na quarta-feira, quando o bloco da oposição, que inclui o partido radical xiita Hezbollah, deixou o gabinete ministerial e derrubou o governo.

A decisão do Hezbollah de deixar o governo é uma represália à relutância do governo de Hariri em protestar contra as investigações da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o assassinato do ex-premiê Rafik Hariri, pai do atual líder, em 2005.

Fontes ligadas ao tribunal da ONU e o próprio chefe do Hezbollah, Nassan Nasrallah, acreditam que membros do grupo radical serão indiciados por participação no crime. O Hezbollah nega envolvimento e afirma que o assassinato de Hariri, em um atentado a bomba, foi armação de Israel. O grupo ainda acusa Saad Hariri de ter cedido "às pressões do Ocidente".

O Hezbollah, apoiado pelo Irã e pela Síria, é atualmente a maior força militar do Líbano. O grupo também quer expandir seu poder político e por isso quer colocar um aliado no cargo de primeiro-ministro. Políticos vinculados ao grupo afirmam que seria inútil mater Hariri no poder, mas membros da coalizão governista afirmam que não há opção. O atual premiê tem grandes índices de popularidade.

A lei libanesa prevê que todo governo deve incluir representantes de todas as religiões do país - xiitas. sunitas, druzos e cristãos. Com a saída da oposição e do Hezbollah, a coalizão torna-se ilegal, já que não tem representantes xiitas.

Fonte: Estadão


Netanyahu: Somente uma ameaça militar para conter o Irã Nuclear

Só a ameaça convincente de uma ação militar liderada pelos Estados Unidos vão convencer o Irã a abandonar os planos de construir uma bomba atômica, disse na terça (11/01) o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

Falando a jornalistas estrangeiros, ele disse que, embora a última rodada de sanções internacionais estavam prejudicando o Irã, eles não seriam o suficiente para forçar uma inversão de marcha de armas nucleares.

Netanyahu também lamentou a influência do Irã exercida sobre todo o Oriente Médio, o que sugere que era um obstáculo potencial para qualquer acordo de paz entre Israel e seu vizinho do norte, a Síria.

"Há uma relação muito forte entre a Síria e o Irã, e eu não vejo nenhuma vontade clara por parte da Síria, para quebrar essa relação. Essa é uma outra consideração se as coisas realmente podem avançar", disse ele.

Fonte: Haaretz.com

Egito ameaça Israel

O presidente egípcio, Hosni Mubarak, advertiu Benjamin Netanyahu, nesta quinta-feira, contra "qualquer novo ataque" em Gaza, a estatal Nile TV informou.

O aviso veio quando os dois líderes do Oriente Médio se reuniram em resort egípcio de Sharm el-Sheikh para discutir a negociações de paz entre Israel e os palestinos.

Mubarak disse que o Egito vai rejeitar "qualquer novo ataque contra o povo de Gaza", disse Nilo TV. Dois anos atrás, uma incursão israelense em Gaza matou mais de 1.400 palestinos, de acordo com os funcionários Gaza.

Fonte: CNN

IDF: Tel Aviv será Alvo na próxima Guerra
Exatamente 20 anos depois de mísseis iraquianos caíram pela primeira vez no centro de Israel no início da primeira Guerra do Golfo em janeiro de 1991, o comandante da região de Dan no Home Front Command IDF diz que "o perigo voltou a Tel Aviv. Em qualquer cenário de guerra, será atingida por um grande número de mísseis, mísseis que são precisos e letais. Contudo, a nossa preparação para lidar com tais mísseis também melhorou".

O Home Front Command agora reconhece que chegou o momento de esclarecer ao público."Todos os distritos agora estão ao alcance do inimigo, mas as organizações terroristas têm a capacidade e motivação para atingir a região. Desta vez, em contraste com a Segunda Guerra do Líbano e Operação Chumbo Fundido, as armas de longo alcance são em grande quantidade, e eles são mais letais. "Sabemos que os mísseis e foguetes vão fazer, em termos do alcance das vítimas e a destruição de infra-estruturas e edifícios ".

"Nós sabemos que esta cidade será atingida durante a próxima guerra. Não sei se isso vai acontecer no primeiro dia dos combates. É a decisão do inimigo, e ele tem a habilidade".

As dimensões dos danos previstos com dezenas de mísseis com ogivas de grande porte são centenas de feridos, dezenas de edifícios destruídos e danos de infra-estrutura. O cenário, que foi retransmitida ao município de Tel Aviv-Jaffa, refere-se a uma situação em que Israel se envolve em guerra com a Síria e, simultaneamente, enfrenta o Hamas e o Hezbollah e possivelmente também ataques a partir do Irã. Mas Zussman salienta que, mesmo se a guerra é limitado a apenas uma frente, ao norte ou ao sul, o Hamas ou o Hezbollah tem a capacidade de disparar dezenas de mísseis contra Tel Aviv. "[Chefe do Hezbollah, Hassan] Nasrallah, afirmou categoricamente que Tel Aviv é o Estado do centro sócio-econômico de Israel, e que ele está fazendo todo o investimento para alcançá-lo", explica Zussman.

Fonte: Haaretz.com

SEMPRE GUERRA: É notável o aumento das tensões no Oriente Médio. Caso a guerra ocorra, não será uma Guerra como foi a operação Chumbo Fundido anos atrás, tendo Israel em dois Front's: ao norte contra o Hezbollah e ao Oeste contra o Hamas. Desta vez, será bem diferente.

Com os Estados e entidades árabes cada vez mais unidos e armados, Israel pode se ver envolvido em 3 ou 4 front's e ainda sofrer contra-ataques mais precisos e mortíferos. Além da ameça dos tradicionais inimigos: Hamas e Hezbollah, temos a Síria como suporte aos dois grupos e até então Aliados atuais de Israel, Turquia e Egito, estão advertindo sobre quaisquer ataque israelense na região e o mais mortífero inimigo da região, o Irã. 

Com o Irã, Israel e Arábia Saudita armados nuclearmente, não precisa ser nenhum expert no assunto para saber o que pode acontecer...

Aliás, se uma guerra de grandes proporções estoura no Oriente Médio, podemos ver um pavio de pólvora se espalhar para outras regiões de grandes tensões como o Norte da África e depois para toda a África e a região do Cáucaso, históricamente marcado por grandes conflitos.

Ficaremos atentos, apesar do tal Acordo de Paz entre Árabes e Israelense estar em andamento... Não há muito o que comemorar... Já dizia Capitão Nascimento: