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29 de nov. de 2012

Fim de mais um mistério: Cidade de Atlântida “emergiu” no mar do norte, será?


 Fim de mais um mistério: Cidade de Atlântida emergiu no mar do norte, será?

Os cientistas britânicos descobriram a lendária Atlântida. Eles afirmam que há oito mil anos entre a Dinamarca e a Escócia existiu um país, em que se erguiam cidades, vivia gente. Mas a mudança global  do clima fê-la abandonar os seus lares e a terra firme sumiu-se mais tarde nas águas do mar do Norte.


Foram os mergulhadores de uma companhia petrolífera, que explora o espaço aquático da plataforma continental, que encontraram o “mundo naufragado”. Eles acharam arpões, de silício, outeiros antigos e mostraram os seus achados aos especialistas da de Saint Andrews. Os cientistas manifestaram a suposição de que outrora aí viviam dezenas de milhares de pessoas. Este trecho ligava a Escócia à Dinamarca e foi absorvido pelas águas em resultado de um cataclismo natural, que talvez fosse um tsunami. Aliás, é também possível que a população local saísse daí por causa da alteração do nível do Oceano , provocada por processos climatéricos.
A versão dos britânicos desperta grandes dúvidas, afirma Andrei Velichko, do laboratório da geografia evolucionária do de Geografia junto da de Ciências Russa.
“No mar do Norte não houve descidas tão bruscas do fundo ou da terra. Mas na época do máximo da glaciação aí se deu a regressão do oceano. O seu nível baixou 130 metros. Mas não existe nenhuma prova disso, salvo a extensão das geleiras pelo espaço aquático que secava. A última etapa deste processo ocorreu há cerca de 20 mil anos, enquanto que a data de existência da Atlântida, encontrada lá, é de cerca de 8 mil anos. Portanto, trata-se de um fenômeno totalmente diferente.”
No entanto, os cientistas britânicos estão cheios de entusiasmo. O catedrático Richard Bates da de Saint Andrews afirma que a Atlântida, encontrada no mar do Norte, ocupava uma de 800 mil quilómetros quadrados e que a sua parte era mais ou menos igual ao território da França. Os cientistas chegaram a fazer um da flora e da fauna do país afundado. Acham que as condições de vida neste país eram muito confortáveis. Os especialistas pretendem restabelecer proximamente a configuração deste território ajuda da tecnologia de modelação computadorizada.
Os pesquisadores empenham-se dezenas de anos na busca da Atlântida. Surgiu, inclusive, uma científica especial – a “atlantologia”, que reúne e sintetiza quaisquer informações sobre a Atlântida. No mapa-múndi existem pelo menos quinze , em que se encontrava, supostamente, o misterioso continente. Pode-se apontar, como exemplos, o espaço aquático entre a Espanha e o Marrocos, as ilhas Baleáricas, a região de Ilhas dos Açores, o arquipélago de , o mar Negro, os Andes e o Brasil. De acordo uma outra versão a Antártida é precisamente a Atlântida desaparecida. O autor desta última, o escritor inglês Graham Hancock, afirma no seu  Os vestígios dos deuses que a Antártida teria se deslocado para a região do pólo Sul em resultado de um deslocamento litosférico. Antes disso, ela se encontrava mais perto do equador e não estava coberta os gelos. Tinha o clima quente, flora e fauna ricas, estava povoada, no seu território havia numerosas cidades, algumas das quais se vêem nas fotografias, feitas a partir de satélites. Mas esta suposição contradiz os conceitos científicos sobre os deslocamentos geológicos dos continentes.
É também possível que a Atlântida seja tão somente um , cujo autor é filosofo da Grécia antiga Platão. Foi precisamente ele o a falar nos seus diálogos da ruína da ilha lendária dos “atlantes” que tinha descido um dia para o fundo do mar. O famoso grego apontou, baseando-se em certas lendas, que esta catástrofe tivesse ocorrido há nove mil anos, isto é, em meados do décimo milênio a.C. Aliás, nos diálogos de Platão nada se diz sobre o mar do Norte, onde os cientistas britânicos teriam descoberto o continente lendário. O filósofo apontava o oceano Atlântico na qualidade de local da ruína da Atlântida.




Fonte: portuguese