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30 de nov. de 2012

O Crime da Motosserra no banco dos réus.

 
Hildebrando Pascoal Nogueira Neto (Rio Branco, 17 de janeiro de 1952), conhecido popularmente como o Deputado da Motosserra, é um político brasileiro e ex-coronel da Polícia Militar do Estado do Acre.
27 de dezembro de 2007 -> Os sites de notícias e jornais impressos amanheceram o dia dando conta da data em que Hildebrando Pascoal irá a um novo julgamento, juntamente com outros, pelo famoso crime da motosserra.
Hildebrando tinha uma lista de crimes e condenações tão extensa quanto o número de vítimas executadas pelo esquadrão da morte que liderou. Mesmo preso, já condenado a mais de 80 anos de prisão por dois homicídios, tráfico internacional de drogas, formação de quadrilha e crimes eleitorais (trocava cocaína por votos) e financeiros, ele ainda assusta os acrianos. Quatro testemunhas do crime da motosserra foram assassinadas -Hildebrando foi condenado por duas dessas mortes.
A Impunidade! Cartaz distribuído pessoalmente por Hildebrando Pascoal. Assinado por ele. Telefone de contato e tudo. Um aviso contra os trotes.
Wilder Firmino, filho do Baiano, 13 anos. Seqüestrado, torturado e morto. Consta que torturaram o garoto queimando seu corpo com ácido para que indicasse o paradeiro do pai. Desse ato bárbaro participaram vários integrantes da família Pascoal.
Segundo o Ministério Público, o que motivou Hildebrando a matar Baiano (e a ordenar a morte do filho dele) foi o assassinato de um irmão do então deputado, Itamar.
“Baiano”. A vítima da motosserra. Foi encontrado assim:
Walter Ayala. Um policial Civil, conhecedor do submundo do crime,
que resolveu colaborar com Hildebrando. Foi brutalmente
assassinado dentro de um ônibus.

A repercussão dos crimes na imprensa acreana:
CPI do narcotráfico no Acre:
Hildebrando, preso:
A mega audiência:
Em muitos dos crimes cometidos pelo esquadrão de Hildebrando (investigadores estimam em quase cem mortes), não se conheceram as causas nem as explicações.
“Era uma espécie de assinatura do grupo: corpos decepados, mutilados, jogados no meio da rua”, conta o procurador Samy Barbosa Lopes, coordenador do grupo de combate ao crime organizado do Ministério Público Estadual.
Comitê Contra a Impunidade. A resistência
acreana dos movimentos sociais:


De acordo com a denúncia do Ministério Público (MP) do Acre, Sete Pascoal, irmão falecido de Hildebrando, além dos primos Amaraldo Uchôa Pinheiro e o coronel Aureliano Pascoal, então comandante da PM, também participaram da brutal e horrenda sessão de tortura, sob a liderança de Hildebrando Pascoal.
Os homicídios foram praticados com requintes de crueldade, mediante a provocação de intenso sofrimento físico as vítimas tiveram olhos perfurados, braços, pernas e pênis amputados com a utilização de uma motosserra.

Pascoal diz: Para que eu prove a minha inocência!