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31 de dez. de 2012

HAARP tem provocado terremotos pelo mundo!


 PROJETO HAARP " TERREMOTOS CAUSADOS PELO HOMEM "



Espião das alturas Projeto americano para estudar uma das camadas da atmosfera
de destruição em massa

A literatura e o cinema são pródigos em imaginar situações de mau uso
dos empreendimentos científicos mais ousados. Nos livros da série Net force, o escritor americano Tom Clancy descreve a ação de um grupo de terroristas que, em 2010, assume o controle de um intrincado sistema de antenas de propriedade do Departamento de Defesa dos EUA. Seu objetivo é o mais torpe possível: controlar a mente do mundo todo.

O projeto em questão existe, chama-se Haarp e é um campo de antenas instalado no sudeste do Alasca. O emaranhado de fios funciona como uma gigantesca antena de transmissão de ondas de rádio e deve ficar pronto em 2007, quando então poderá refletir os sinais para qualquer ponto do planeta. Seria um imenso espelho refletor de ondas eletromagnéticas com visão superpoderosa. Detalhe: os sinais eletromagnéticos controlam quase tudo nos dias atuais, desde televisores e computadores até foguetes e potentes carros 4 x 4.

Sob o comando americano, o programa já provocou todo tipo de celeuma e estimulou o ânimo dos adeptos das teorias da conspiração. Um deles, o americano Jerry Smith, se debruçou sobre o tema com a intenção de separar o joio do trigo. Ou, como escreveu, “separar a verdade da ficção quanto às múltiplas e contraditórias afirmações sobre o que o Haarp pode ou não fazer”.

Segundo o autor, o projeto Haarp, uma abreviatura de Programa de Pesquisa de Ativação de Alta Freqüência Auroral, é a fase final e extrema daquilo que poderia ser o artefato mais perigoso jamais criado pelo gênero humano. O resultado do trabalho de Smith pode ser conferido em seu livro, cuja versão brasileira acaba de chegar às prateleiras com o sugestivo título de Armas eletromagnéticas: seria o projeto Haarp a próxima ameaça mundial? (Ed. Aleph, R$ 49,50).

No catatau de 380 páginas, Smith detalha os objetivos do Haarp, cuja missão
oficial é funcionar como uma superantena capaz de estudar a ionosfera, uma
das camadas da atmosfera, a cobertura gasosa que envolve a Terra. De extrema importância estratégica por centralizar as comunicações entre os países, essa
é a região onde ocorrem as auroras boreais e onde as estrelas cadentes (ou meteoritos) se desintegram.

Seus objetivos menos lícitos, por assim dizer, alimentariam de idéias muita gente em Hollywood. Alguns exemplos: a instalação poderia localizar todo tipo de alvo na Terra – desde submarinos ocultos e riquezas minerais até bases subterrâneas e depósitos de mísseis – simplesmente enviando ondas eletromagnéticas para o planeta. Isso inclui manter controle, ativar ou destruir os sistemas de comunicação, de radar, de satélites e bases espaciais inimigas.

A partir dessa imensa antena de radiotransmissão seria possível interferir até mesmo no clima terrestre, supõe Smith. Por sua capacidade técnica, o projeto poderia dar origem a terremotos artificiais, provocar catástrofes ambientais e controlar os impulsos elétricos do cérebro, influenciando o humor e o comportamento humanos.

Se os temores são reais ou se se trata apenas de alimento para os fãs de teorias
da conspiração, ainda é cedo para saber. Na prática, o projeto Haarp retrata um cenário semelhante ao imaginado pelo cineasta Steven Spielberg em seu mais recente filme, Guerra dos mundos. Ali, o diretor americano mostra os efeitos de
uma bomba eletromagnética que os alienígenas explodem sobre a Terra.

Ao disparar a arma invisível, eles interrompem as transmissões elétricas, tirando
do ar emissoras de rádio, de tevê e desativando todo o sistema elétrico e eletrônico que comanda os carros. Do jeito como somos dependentes de equipamentos e processos eletrônicos, na prática uma arma capaz de controlar as emissões de ondas de rádio teria mesmo um amplo potencial destruidor. Para dizer o mínimo.