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30 de mar. de 2014

Direto da redação - Destaques


HISTÓRIA DO BRASIL: O GOLPE MILITAR DE 1964

HISTÓRIA DO BRASIL: O GOVERNO DE CASTELO BRANCO 



O Regime Militar no Brasil (1964: 40 anos depois).


O golpe de 1964 e a instauração do regime militar

Presidente João Goulart em reunião com o ministério presidencialista. Jan 1963. Na madrugada do dia 31 de março de 1964, um golpe militar foi deflagrado contra o governo legalmente constituído de João Goulart. A falta de reação do governo e dos grupos que lhe davam apoio foi notável. Não se conseguiu articular os militares legalistas. Também fracassou uma greve geral proposta pelo Comando Geral dos Trabalhadores (CGT) em apoio ao governo. João Goulart, em busca de segurança, viajou no dia 1o de abril do Rio, para Brasília, e em seguida para Porto Alegre, onde Leonel Brizola tentava organizar a resistência com apoio de oficiais legalistas, a exemplo do que ocorrera em 1961. Apesar da insistência de Brizola, Jango desistiu de um confronto militar com os golpistas e seguiu para o exílio no Uruguai, de onde só retornaria ao Brasil para ser sepultado, em 1976.

Presidente João Goulart, em algum momento durante o seu governo, transmite, temporariamente, o cargo de presidente para Ranieri Mazzili, presidente da Câmara dos Deputados (s/d).
Antes mesmo de Jango deixar o país, o presidente do Senado, Auro de Moura Andrade, já havia declarado vaga a presidência da República. O presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazzilli, assumiu interinamente a presidência, conforme previsto na Constituição de 1946, e como já ocorrera em 1961, após a renúncia de Jânio Quadros. O poder real, no entanto, encontrava-se em mãos militares. No dia 2 de abril, foi organizado o autodenominado "Comando Supremo da Revolução", composto por três membros: o brigadeiro Francisco de Assis Correia de Melo (Aeronáutica), o vice-almirante Augusto Rademaker (Marinha) e o general Artur da Costa e Silva, representante do Exército e homem-forte do triunvirato. Essa junta permaneceria no poder por duas semanas.
Nos primeiros dias após o golpe, uma violenta repressão atingiu os setores politicamente mais mobilizados à esquerda no espectro político, como por exemplo o CGT, a União Nacional dos Estudantes (UNE), as Ligas Camponesas e grupos católicos como a Juventude Universitária Católica (JUC) e a Ação Popular (AP). Milhares de pessoas foram presas de modo irregular, e a ocorrência de casos de tortura foi comum, especialmente no Nordeste. O líder comunista Gregório Bezerra, por exemplo, foi amarrado e arrastado pelas ruas de Recife.

Presidente João Goulart condecora o ministro Hermes Lima (entre set 1961 e junho 1963).
A junta baixou um "Ato Institucional" – uma invenção do governo militar que não estava prevista na Constituição de 1946 nem possuía fundamentação jurídica. Seu objetivo era justificar os atos de exceção que se seguiram. Ao longo do mês de abril de 1964 foram abertos centenas de Inquéritos Policiais-Militares (IPMs). Chefiados em sua maioria por coronéis, esses inquéritos tinham o objetivo de apurar atividades consideradas subversivas. Milhares de pessoas foram atingidas em seus direitos: parlamentares tiveram seus mandatos cassados, cidadãos tiveram seus direitos políticos suspensos e funcionários públicos civis e militares foram demitidos ou aposentados. Entre os cassados, encontravam-se personagens que ocuparam posições de destaque na vida política nacional, como João Goulart, Jânio Quadros, Miguel Arraes, Leonel Brizola e Luís Carlos Prestes.
Ademar de Barros, entre jornalistas, fala ao microfone (entre 1947 e 1951).
Entretanto, o golpe militar foi saudado por importantes setores da sociedade brasileira. Grande parte do empresariado, da imprensa, dos proprietários rurais, Carlos Lacerda e Cordeiro de Farias (1955) da Igreja católica, vários governadores de estados importantes (como Carlos Lacerda, da Guanabara, Magalhães Pinto, de Minas Gerais, e Ademar de Barros, de São Paulo) e amplos setores de classe média pediram e estimularam a intervenção militar, como forma de pôr fim à ameaça de esquerdização do governo e de controlar a crise econômica. Antônio Carlos Muricy, Magalhães Pinto e Aurélio Lira Tavares numa cerimônia de condecoração do primeiro (entre 1967 e 1969). O golpe também foi recebido com alívio pelo governo norte-americano, satisfeito de ver que o Brasil não seguia o mesmo caminho de Cuba, onde a guerrilha liderada por Fidel Castro havia conseguido tomar o poder. Os Estados Unidos acompanharam de perto a conspiração e o desenrolar dos acontecimentos, principalmente através de seu embaixador no Brasil, Lincoln Gordon, e do adido militar, Vernon Walters, e haviam decidido, através da secreta "Operação Brother Sam", dar apoio logístico aos militares golpistas, caso estes enfrentassem uma longa resistência por parte de forças leais a Jango.

John F. Kennedy recebe João Goulart na embaixada americana em Roma durante visita à Itália (1963).
Os militares envolvidos no golpe de 1964 justificaram sua ação afirmando que o objetivo era restaurar a disciplina e a hierarquia nas Forças Armadas e deter a "ameaça comunista" que, segundo eles, pairava sobre o Brasil. Uma idéia fundamental para os golpistas era que a principal ameaça à ordem capitalista e à segurança do país não viria de fora, através de uma guerra tradicional contra exércitos estrangeiros; ela viria de dentro do próprio país, através de brasileiros que atuariam como "inimigos internos" – para usar uma expressão da época. Esses "inimigos internos" procurariam implantar o comunismo no país pela via revolucionária, através da "subversão" da ordem existente – daí serem chamados pelos militares de "subversivos". Diversos exemplos internacionais, como as guerras revolucionárias ocorridas na Ásia, na África e principalmente em Cuba, serviam para reforçar esses temores. Essa visão de mundo estava na base da chamada "Doutrina de Segurança Nacional" e das teorias de "guerra anti-subversiva" ou "anti-revolucionária" ensinadas nas escolas superiores das Forças Armadas.

Os militares que assumiram o poder em 1964 acreditavam que o regime democrático que vigorara no Brasil desde o fim da Segunda Guerra Mundial havia se mostrado incapaz de deter a "ameaça comunista". Com o golpe, deu-se início à implantação de um regime político marcado pelo "autoritarismo", isto é, um regime político que privilegiava a autoridade do Estado em relação às liberdades individuais, e o Poder Executivo em detrimento dos poderes Legislativo e Judiciário.

Ernani do Amaral Peixoto por ocasião da entrega do projeto de reforma administrativa ao presidente João Goulart (dez 1963).
Já no início da "Revolução" ficou evidente uma característica que permaneceria durante todo o regime militar: o empenho em preservar a unidade por parte dos militares no poder, apesar da existência de conflitos internos nem sempre bem resolvidos. O medo de uma "volta ao passado" (isto é, à realidade política pré-golpe) ou de uma ruptura no interior das Forcas Armadas estaria presente durante os 21 anos em que a instituição militar permaneceu no controle do poder político no Brasil. Mesmo desunidos internamente em muitos momentos, os militares demonstrariam um considerável grau de união sempre que vislumbravam alguma ameaça "externa" à "Revolução", vinda da oposição política.
Antônio Carlos Muricy comanda o destacamento Tiradentes na marcha Juiz de Fora (31 março 1964).
A falta de resistência ao golpe de 1964 não deve ser vista como resultado da derrota diante de uma bem articulada conspiração militar. Foi clara a falta de organização e coordenação entre os militares golpistas. Mais do que uma conspiração única, centralizada e estruturada, a imagem mais fidedigna é a de "ilhas de conspiração", com grupos unidos ideologicamente pela rejeição da política pré-1964, mas com baixo grau de articulação entre si. Não havia um projeto de governo bem definido, além da necessidade de se fazer uma "limpeza" nas instituições e recuperar a economia. O que diferenciava os militares golpistas era a avaliação da profundidade necessária à intervenção militar.
Antônio Carlos Muricy, Joaquim Justino Alves Bastos, Homero Souto de Oliveira, Paulo Guerra e outros na Parada da Vitória (24 maio 1964).
Desde o início havia uma nítida diferenciação entre, de um lado, militares que clamavam por medidas mais radicais contra a "subversão" e apoiavam uma permanência dos militares no poder por um longo período e, de outro lado, aqueles que se filiavam à tradição de intervenções militares "moderadoras" na política – como havia acontecido, por exemplo, em 1930, 1945 e 1954 – seguidas de um rápido retorno do poder aos civis. Os mais radicais aglutinaram-se em torno do general Costa e Silva; os outros, do general Humberto de Alencar Castelo Branco.

Antônio Carlos Muricy e outros durante visita de Humberto Castelo Branco a Recife (junho 1964).
Articulações bem-sucedidas na área militar de um grupo de oficiais pró-Castelo e o apoio dos principais líderes políticos civis favoráveis ao golpe foram decisivos para que, no dia 15 de abril de 1964, Castelo Branco assumisse a presidência da República, eleito, dias antes, por um Congresso já bastante expurgado. O novo presidente assumiu o poder prometendo a retomada do crescimento econômico e o retorno do país à "normalidade democrática".
Isto, no entanto, só ocorreria 21 anos mais tarde. É por isso que 1964 representa um marco e uma novidade na história política do Brasil: diferentemente do que ocorreu em outras ocasiões, desta vez militares não apenas deram um golpe de Estado, como permaneceram no poder.

BRASIL, GUERRILHA E TERROR - A Verdade Escondida. 

O Contragolpe 1964 - A Verdade Sufocada   

 



Fim Da Ditadura Militar No Brasil

  



Akiane Kramarik é uma artista autodidata em pintura e poetisa. Ela nasceu em 1994 em Mount Morris, EUA. Filha de um ex-chefe de cozinha e de uma dona de casa.
Segundo a Akiane, durante a noite quando dormia, passou por uma experiência fora do corpo (projeção da consciência) onde um espírito a visitou e levou para conhecer um mundo cheio de cores, ele falou sobre o dom dela e disse que ela deveria aprender a usá-lo. Após esta experiência Akiane começou a desenhar aos quatro anos de idade, pintar aos seis e compor poesias aos sete anos. Aos doze anos ela fala russo, lituano, e a linguagem dos sinais. Ela também vem se destacando em suas aulas de música.
Akiane diz que sua arte é inspirada nas visões do "Paraíso", bem como em sua ligação com o "Criador". Sua arte inclui paisagens, vida selvagem, pessoas...
Há oito anos atrás, com apenas oito anos de idade, Akiane se trancou no quarto e pediu pra Deus mostrar como era Jesus, na manhã seguinte um homem bateu na porta da casa dela dizendo que era carpinteiro e disse que seria o modelo para o quadro dela. As pinturas de Jesus que Akiane pintou são muito semelhantes ao rosto em 3D que os cientistas recriaram em 2010 baseado no Sudário. Para obter uma visão tridimensional do rosto no manto, estes cientistas empregaram a mais avançada tecnologia 3D e recursos da computação gráfica revelando características jamais vistas.
Obs.: As primeiras fotos deste vídeo que mostram algumas pinturas de cidades espirituais feitas por ela, lembram a colônia "Nosso Lar", tanto a arquitetura das construções quanto o muro da cidade. Akiane não conhece o livro "Nosso Lar" psicografado em 1940 por Chico Xavier e nem assistiu o filme pois quando ela pintou os quadros o filme nem existia.



Quadro famoso pela artísta 
Akiane Kramarik
Akiane Kramarik

Mediunidade - Rosto de Jesus é recriado por criança antes dos Cientistas 

Jesus... O nascimento,o batismo e a morte de cruz.  


 

Antonio Marcos - O Homem De Nazaré    

 "O Fim do Esquecimento"Trecho do documentário que está sendo exibido e debatido dia 28 de março na FESPSP.

Memória política é tema do último filme de Renato Tapajós O Fim do Esquecimento que será lançado oficialmente e debatido no Campus da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP) no próximo dia 28/03. A exibição do filme se iniciará às 19hs e será seguida por um debate com a participação do Renato Tapajós; Paulo Abrão, Presidente da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça; Paulo Vannuchi, ex-ministro da Secretaria de Direitos Humanos (SDH) e o Deputado Estadual Adriano Diogo, Presidente da Comissão da Verdade Rubens Paiva - Alesp. O debate será mediado pela socióloga Taís Freire, membro da Comissão da Verdade da FESPSP e do Instituto Macuco. Este eventose insere no calendário do Cineclube Darcy Ribeiro, que neste semestre abordará a temas relacionados aos 50 anos do Golpe Militar de 1964.(FESPSP)  



Sobrevivendo Com Lobos - Filme Completo - Dublado   

 Brigada 49

A Guerra do Vietnã - Super documentário em alta definição (Parte 1 e 2) 

A Guerra do Vietnã - Super documentário HD - Episódio 2