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30 de abr. de 2011

Poesia - Cordel



Eu sou tão abençoado


  
Eu sou tão abençoado
Que fico desconfiado
Que o meu Anjo da guarda
Faz o serviço dobrado,
E andando sempre comigo,
Me afasta do perigo
E fico sempre abrigado.
 
Fico até admirado
De tanto merecimento,
E tenho encontrado amigos
Que sempre me dão alento
Com amor e simpatia,
E assim o meu dia a dia
É um eterno provento.
 
Não compreendo, nem tento
Achar uma explicação
Por que o amor verdadeiro
Habita meu coração
Com ele tenho alegria
De encontrar cada dia,
Novo amigo, novo irmão.
 
E quando Deus põe a mão
E aplaina nosso caminho,
As suas bênçãos transformam
Em flores todos espinhos,
E coloca em nossa frente
Um Homem Bom e decente
Como Meu Irmão Jorginho.
 
Jorge Sales é o carinho
Da amizade verdadeira,
E toda sua família
Caminha na sua esteira,
Esposa, Filhos. Cunhadas,
Pessoas Tão educadas
Do puro amor mensageiras.
 
Com palavras verdadeiras
Confesso-me muito honrado
Por conhecer Madalena,
Um ser tão Iluminado,
A Matriarca Exemplar
Que pode aos filhos educar
Mesmo tendo enviuvado.
 
O sol é obnubilado
Por seu espírito refulgente
Que cativa instantaneamente
Toda atenção da gente,
Por suas amabilidades
E suas imensas qualidades
Que estão sempre presentes.
 
Tais qualidades patentes
São a marca registrada
Que precedem, acompanham
As pessoas iluminadas
Que por misericórdia Divina,
Se aderem a nossa sina,
Iluminam nossa estrada.
 
É uma coisa engraçada...
Em um lar abençoado,
Até mesmo os animais
Parecem iluminados,
Vejam o caso Tininha
Esta bela Cadelinha
Repleta de predicados.
 
Recebe tantos cuidados
Nesta casa abençoada,
Mas também prodigaliza
Com sua alma avançada
Carinho e amor a mancheias,
Irmanada as almas alheias
Que por ela são amadas.
 
Estas palavras rimadas
São prólogo para o que farei,
Porque pretendo escrever
A alegria que gozei
Privando da hospitalidade
E toda esta amizade
Que aqui angariei.