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5 de jul. de 2011

Ciência e tecnologia

O baralho, não se sabe ao certo nem quando nem onde os jogos de cartas apareceram pela primeira vez. Provavelmente, as cartas surgiram na China, no século X. No início eram simples tiras de papel, marcadas com conchas de pedras, flechas e ossos, usadas em rituais de adivinhação. Por volta do ano 1300, as cartas chegaram à Europa, levadas pelos árabes. Eram conhecidos como tarots, em baralhos de 22 cartas. No final do século XVI, apareceu o baralho moderno, de 52 cartas, deixando o tarot apenas para as previsões. Os naipes mais comuns eram taças, moedas, espadas e bastões. De França, o baralho ganhou o mundo, e os naipes evoluíram até aos actuais copas, ouros, espadas e paus.

A aliança de casamento, por volta de 2800 a.C., os egípcios usavam um anel para simbolizar o casamento. Para eles, um círculo, não tendo começo nem fim, simbolizava a eternidade para a qual o casamento era destinado. Dois mil anos depois, surgiu entre os gregos a crença de que um imã também podia atrair o coração. Eles acreditavam também que o dedo anular esquerdo possuía uma veia que levava diretamente ao coração. Assim, começaram a usar um anel de ferro nesse dedo, para que os corações dos amantes ficassem atraídos para sempre. O costume passou aos romanos e a Igreja manteve a tradição.

Desde os Sumérios, em 5000 a.C., os homens procuram formas de resolver o problema de odor do corpo. Os antigos egípcios, por exemplo, recomendavam um banho aromatizado, seguido pela aplicação de óleos perfumados nas axilas. Também descobriram que a eliminação dos pelos das axilas diminuíam o odor. Séculos mais tarde, os cientistas conseguiram compreender o motivo: os pelos aumentam a superfície em que as bactérias vivem, reproduzem, morrem e se decompõem. Tanto os gregos como os romanos elaboraram os seus desodorizantes perfumados a partir de fórmulas egípcias.
O primeiro desodorizante anti-transpiração, como conhecemos hoje em dia, foi criado nos Estados Unidos em 1888. O seu nome era Mum.

O precursor da animação foi o professor belga Joseph Plateau. Em 1832, ele inventou o equipamento fenacistoscópio - um disco com figuras dispostas em torno do centro que parecem movimentar-se quando o mecanismo é girado. A idéia era apresentar uma rápida sucessão de desenhos de diferentes estágios de uma ação, criando a ilusão de que um único desenho se movimentava. O primeiro desenho animado foi Humorous phases of funny faces (Fases cômicas de faces engraçadas), feito em 1907 pelo inglês J. Stuart Blackton. Com a chegada do som, Walt Disney produziu, em 1933, Os três porquinhos, cujo tema musical, Quem tem medo do lobo mau? Se tornou célebre.

Thomas Alva Edison (1847-1931) esboçou em 1877 uma máquina com um cilindro recoberto de estanho, movido a manivela e com um bocal, no qual se falava fazendo vibrar uma agulha. A agulha arranhava o estanho e depois, passada pelos mesmos sulcos, reproduzia o som. O próprio Edison inaugurou o seu fonógrafo ou "máquina de falar" recitando os versos da canção infantil Mary had a little lamb.
Muitas outras tentativas para se chegar a um gravador foram feitas. Nada muito prático até 1935, ano em que a empresa alemã I.G. Farben produziu uma fita magnética de rolo. Pouco tempo depois, a também alemã AEG Telefunken criou o "Magnetofone", que podia gravar e reproduzir o som. Durante a Segunda Guerra Mundial, as emissoras de rádio da Alemanha usaram a nova máquina para gravar os discursos de Adolf Hitler e depois colocá-los no ar.
O gravador de cassetes foi uma criação da Philips, na Holanda, em 1963. A empresa liberou a patente a todos os interessados para encorajar a sua adoção em todo o mundo.

Para se refrescar do calor, os persas tomavam um sumo de frutas bem doce e gelado. Os egípcios também fabricavam os seus gelados há 4 mil anos, enquanto os árabes misturavam sumo de fruta com gelo.
Na China, o leite era uma mercadoria cara. Por isso, a sobremesa predileta da nobreza era uma pasta, feita de leite e arroz, que era colocada na neve para solidificar. O principal problema era armazenar neve para o verão em rudimentares câmaras frigoríficas subterrâneas, com grossas paredes de pedra. Na Idade Média, quando os chineses já faziam gelados, adicionando a neve ao leite, Marco Polo (1254-1324), o explorador veneziano, levou o gelado para a Itália. Dali, os famosos sumos de fruta congelados alcançaram a França e logo depois o resto do mundo. No século XVI, o italiano Bernardo Buontalenti inventou o gelado à base de leite, mais macio e nutritivo. Na primeira metade do século seguinte, um outro italiano, Procópio Coltelli, criou a máquina de fazer gelados.

 A idéia de transmitir e reproduzir material gráfico à distância foi do escocês Alexander Bain, que registrou uma patente em 1843. Baseados na idéia de Bain e utilizando o aparelho telefônico criado por Alexander Graham Bell, em 1926, os americanos dos Laboratórios Bell desenvolveram o protótipo de um "fac-simile", que ficou conhecido popularmente como fax. O primeiro aparelho foi fabricado em 1947 pela empresa inglesa Muirhead, cuja principal atividade era a telegrafia sem fio. A empresa contou com a colaboração da agência de notícias Associated Newspapers. Dois anos depois, a Muirhead instalou o primeiro sistema de fax no Japão, onde o aparelho encontrou terreno propício para crescer em larga escala a partir de 1973.

Cigarro, existem duas versões conhecidas. Uma delas diz que, no começo do século XVI, os mendigos de Sevilha tiveram a idéia de enrolar o fumo das baganas de charuto num canudinho de papel. Rapidamente o cigarro chegou a Portugal e Itália, e, por intermédio dos marinheiros portugueses, aos portos de comércio do Mediterrâneo e à Rússia. Eles defendiam a cidade de São João de Acre dos ataques das tropas de Napoleão Bonaparte, em 1799, quando o seu hookah (cachimbo comunitário refrigerado por água) foi destruído por uma bala de canhão. Para fumar, eles enrolaram o tabaco em papel embebido em nitrato, utilizado para disparar os canhões.

Ao pensar numa maneira de facilitar o transporte e o armazenamento de leite, o americano Gail Borden teve a idéia de o desidratar, criando então o leite condensado. Dependendo do estágio dessa operação, ele obtinha tanto leite condensado quanto leite em pó. Quando a sua descoberta foi patenteada, em 1856, a invenção não despertou interesse, até que começou a Guerra Civil dos Estados Unidos e Borden ficou rico.

Para evitar o transtorno de tratar os seus escravos velhos e doentes, os romanos ergueram um templo dedicado a Esculápio, o deus da medicina, numa ilha do rio Tibre, em 293 a.C. Os escravos ficavam deitados ali, aos cuidados desse deus. A maioria morria. Aqueles que conseguissem recuperar passavam a cuidar dos doentes nos, como se fossem enfermeiros.