O  ônibus espacial foi um veículo parcialmente reutilizável usado pela  NASA como veículo lançador e nave para suas missões tripuladas. Ele  tornou-se o sucessor da nave Apollo usada durante o Projeto Apollo. O  ônibus voou pela primeira vez em 1981, e realizou sua última missão em  2011.
O  projeto de construção de veículos espaciais reutilizáveis remonta a  1975, quando foram feitos os primeiros testes de um protótipo acoplado a  um avião Boeing 747 adaptado a testes de voo a grande altura. O  objectivo foi testar à aerodinâmica e a manobrabilidade.
O  ônibus espacial ainda hoje prossegue sendo uma das máquinas mais  complexas já construídas e por ser um veículo de transporte e carga  equipado com sistemas precisos de suporte e montagem, como o braço  canadense. 
Segundo  o pesquisador, colaborador da Planetary Society Fernando Butinholle  (Instituto de Geociências e Ciências Exatas da Universidade de São  Paulo), foram construídas cinco naves operantes deste tipo, chamadas  Columbia, Challenger, Discovery, Atlantis e Endeavour, que cumpriram  diversas missões no espaço.
Foram  construídas mais duas naves, uma chamada Enterprise, protótipo sem  motores, utilizada apenas para testes aerodinâmicos, de aproximação e  aterrissagem, mas sem capacidade de entrar em órbita, e a outra chamada  Pathfinder, um perfeito simulador usado para treino dos astronautas.
O  Ônibus Espacial é constituído por três partes: o veículo reutilizável,  um tanque externo e dois foguetes propulsores de combustível sólido. O  ônibus Espacial é operado por motores traseiros e 44 mini-jatos de  controle de órbita. A decolagem é feita na vertical, auxiliada pelos  foguetes e pousa como avião.
O  veículo reutilizável possui asas em formato delta largo, O nariz, parte  das asas e toda a parte inferior da nave estão cobertos por pequenas  peças de cerâmica, a fim de resistir à elevada temperatura gerada  através do atrito com a atmosfera quando o veículo regressa à Terra. A  energia elétrica da nave é fornecida por células de combustível que  produzem, como subproduto da operação, água potável, que é aproveitada  pela tripulação porém seu excedente é descartado no espaço, saindo  imediatamente como gelo quando em sombra ou vaporizando-se se em contato  com a luz do Sol no espaço . A parte central da nave possui um  compartimento de carga, capaz de levar ao espaço até quatro satélites.
A  parte frontal da nave possui o alojamento da tripulação e a cabine de  comando. Esta área do ônibus espacial é semelhante às cabines dos aviões  convencionais, porém, algumas características diferenciam os comandos  de voo espacial e voo aéreo. A parte anterior do convés têm quatro  estações de serviço, como o controle do sistema de manipulação à  distância. O compartimento de carga tem seu ar retirado quando é  necessário aos astronautas realizarem alguma actividade fora da nave. A  entrada dos tripulantes na nave é através de uma escotilha, localizada  na frente da nave, no alojamento da tripulação.
Fonte: wikipedia
 


