Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heroico o brado retumbante,
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido,
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.
Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo
És mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
II
Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores,
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores". (*)
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
- Paz no futuro e glória no passado.
Mas se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo
És mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
Hino Nacional Brasileiro youtube.com23 jun. 2008 - 4 min - Vídeo enviado por peviana Letra: Joaquim Osório Duque Estrada Música: Francisco Manuel da Silva Parte I Ouviram do Ipiranga as ... youtube.com15 jan. 2007 - 4 min - Vídeo enviado por VinnyBr |
-Correção: "As margens plácidas" - sem crase (sem acento GRAVE) . "As margens" são o sujeito da oração
Hinos dos Estados
HINO OFICIAL DO ESTADO DO ACRE
I
Que este sol a brilhar soberano
Sobre as matas que o vêem com amor
Encha o peito de cada acreano
De nobreza, constância e valor...
Invencível e grandes na guerra,
Imitemos o exemplo sem par
Do amplo rio que brilha com a terra,
Vence-a e entra brigando com o mar.
Estribilho
Fulge um astro na nossa bandeira,
Que foi tinto com sangue de heróis
Adoremos na estrela altaneira
O mais belo e o melhor dos faróis
II
Triunfantes da luta voltando,
Temos nalma os encantos do céu
E na fronte serena, radiante
Imortal e sagrado troféu,
O Brasil a exaltar acompanha
Nossos passos, portanto é subir,
Que da glória a divina montanha
Tem no cimo o arrebol do porvir.
Possuímos um bem conquistado
Nobremente com as armas na mão ...
Se o afrontarem, de cada soldado
Surgirá de repente um leão.
LIBERDADE - é o querido tesouro
Que depois do lutar nos seduz:
Tal rio que rola, o sol de oiro
Lança um manto sublime de luz.
IV
Vamos ter como prêmio da guerra
Um consolo que as penas desfaz,
Vendo as flores do amor sobre a terra
E no céu o arco-íris da paz.
As esposas e mães carinhosas
A esperar-nos nos lares fiéis
Atapetam as portas de rosas
E, cantando, entretecem lauréis.
V
Mas se audaz estrangeiro algum dia
Nossos brios de novo ofender,
Lutaremos, sem cair, sem tremer...
E ergueremos então destas zonas
Um tal canto vibrante e viril
Que será como a voz do Amazonas
Ecoando por todo o Brasil.
1a Estrofe - (Todos cantam, olhando para a estrela solitária do pavilhão do Acre) - Nesta estrofe, observe a beleza do sol, do rio, as matas; a nobreza e coragem do povo acreano. Procure comparar com a realidade atual.
Estribilho - (Vitoriosos na refrega, os acreanos aspiravam unir-se à comunhão brasileira) - Essa estrofe explica muito bem a existência da estrela na bandeira do Acre, sendo o melhor dos faróis, pela forma como foi conquistada a nossa terra.
2a Estrofe - (O Acre é a grande conquista do seringueiro, o seu lar certo dia ameaçado e defendido com "sangue, suor e lágrimas")
3a Estrofe - Lança um manto sublime de luz. (A paz naquelas florestas opulentas. E todos vinham saudar os soldados regressando ao trabalho que tirou o Acre da atual primitividade e fez gerar a riqueza).
4a Estrofe - (Após a vitória, os esposos voltam triunfantes para casa, encontrando as esposas carinhosas fazendo festa).
5a Estrofe - (E se alguém ousasse invadir o solo regado pelo sangue dos nordestinos, encontraria de novo, o mesmo ímpeto guerreiro).
Fonte de Informações: gentilmente cedidas pelo Gabinete Civil - Governo do Estado do Acre
HINO OFICIAL DO ESTADO DE ALAGOAS
Alagoas, Estrela radiosa
Que refulge ao sorrir das manhãs,
Da República és filha donosa
Maga Estrela entre estrelas irmãs
A alma pulcra de nossos avós
Como benção de amor e de paz,
Hoje paira a fulgir sobre nós
E maiores, mais fortes nos faz.
Estribilho
Tu, liberdades formosa
Gloriosa hosana entoas
Salve, ó terra vitoriosa
Glória à terra de Alagoas
Salve oh terra que entrando no templo
Calma e avante de indústria de vás;
Dando às tuas irmãs este exemplo
De trabalho e progresso na paz.
Sus, os hinos de glória já troam,
A teus pés os rossaes vem florir,
Os clarins e as fanfarras ressoam
Te levando em triunfo ao povir.
HINO OFICIAL DO ESTADO DO AMAPÁ
Letra de: Joaquim Gomes Diniz
Música de: Oscar Santos
Eia povo destemido
Deste rincão brasileiro.
Seja sempre teu grito partido
De leal coração altaneiro
Salve rico o torrão do Amapá
Solo fértil de imensos tesouros
Os teus filhos, alegres, confiam
Num futuro repleto de louros
Refrão
Se o momento chegar algum dia
De morrer pelo nosso Brasil
Hão de ver deste povo a porfia,
Pelejar nestes céus cor de anil
(Bis)
II
Heia povo herói, varonil
Descendente da raça guerreira
Ergue forte, leal, sobranceira,
A grandeza de nosso Brasil
Salve rico o torrão do Amapá
Solo fértil de imensos tesouros
Os teus filhos, alegres, confiam
Num futuro repleto de louros
Refrão
FONTE: Governo do Estado do Amapá
HINO OFICIAL DO ESTADO DO AMAZONAS
Letra de: Jorge Taufic - poeta e jornalista, nascido em Sena Madureira, estado do Acre, no dia 13 de setembro de 1930
Música de: Cláudio Santoro - regente, músico, compositor e articulador, nascido em Manaus, no dia 23 de novembro de 1919.
Nas paragens da história, o passado
É de guerras, pesar e alegrias
É vitória pousando
Suas asas sobre o verde da paz que nos guia.
Assim foi que nos tempos escuros
Da conquista apoiada ao canhão,
Nossos povos plantaram seu berço,
Homens livres na planta do chão.
Amazonas, de bravos que doam,
Sem orgulho nem falsa nobreza,
Aos que sonham seu canto e lenda,
Aos que lutam mais vida e riqueza.
Hoje o tempo se faz claridade,
Só triunfa a esperança que luta,
Não há mais os mistérios
E das matas um rumor de alvorada se escuta
A palavra em ação se transforma
E a bandeira que nasce do povo
Liberdade há de ter no seu pano
Os grilhões destruindo de novo.
Amazonas, de bravos que doam,
Sem orgulho nem falsa nobreza,
Aos que sonham seu canto e lenda,
Aos que lutam mais vida e riqueza.
Tão radioso amanhece o futuro
Nestes rios de prantos selvagens,
Que os tambores da glória
Despertam ao clarão de uma eterna passagem.
Mas viver é destino dos fortes,
Nos ensina lutando a floresta
Pela vida que vibra em seus ramos,
Pelas aves, suas cores, sua festa.
Amazonas, de bravos que doam,
Sem orgulho nem falsa nobreza,
Aos que sonham seu canto e lenda,
Aos que lutam mais vida e riqueza.
Fonte: informações gentilmente cedidas, em março de 2001, por Ana Christina Santos - Diretora da Biblioteca Pública do Estado do Amazonas / Biblioteca Virtual do Amazonas
Secretaria de Estado da Cultura, Turismo e Desporto - Governo do Estado do Amazonas
HINO OFICIAL DO ESTADO DA BAHIA
Letra do Hino "Dois de Julho"
Letra: Ladislau dos Santos Titara
Música: José dos Santos Barreto
Nasce o sol a 2 de julho
Brilha mais que no primeiro
É sinal que neste dia
Até o sol é brasileiro
Nunca mais o despotismo
Referá nossas ações
Com tiranos não combinam
Brasileiros corações
Salve, oh! Rei das campinas
De Cabrito e Pirajá
Nossa pátria hoje livre
Dos tiranos não será
Cresce, oh! Filho de minha alma
Para a pátria defender,
O Brasil já tem jurado
Independência ou morrer.
Fonte: "OS SÍMBOLOS Na Consciência Cívica de Um Povo" - Antenor Teixeira (informações gentilmente cedidas pela Secretaria de Governo - CILED) / Governo do Estado da Bahia
HINO OFICIAL DO ESTADO DO CEARÁ
Composição de: Alberto Nepomuceno
Letra de: Tomás Lopes
Terra do sol, do amor, terra da luz!
Soa o clarim que tua glória conta!
Terra, o teu nome a fama aos céus remonta
Em clarão que seduz!
- Nome que brilha - esplêndido luzeiro
Nos fulvos braços de ouro do cruzeiro!
Mudem-se em flor as pedras dos caminhos!
Chuvas de prata rolem das estrelas...
E despertando, deslumbrada, ao vê-las
Ressoa a voz dos ninhos...
Há de florar nas rosas e nos cravos
Rubros o sangue ardente dos escravos.
Seja teu verbo a voz do coração,
verbo de paz e amor do Sul ao Norte!
Ruja teu peito em luta contra a morte,
Acordando a amplidão.
Peito que deu alívio a quem sofria
e foi o sol iluminando o dia!
Tua jangada afoita enfune o pano!
Vento feliz conduza a vela ousada!
Que importa que no seu barco seja um nada
Na vestidão do oceano,
Se à proa vão heróis e marinheiros
E vão no peito corações guerreiros?
Sim, nós te amamos, em aventuras e mágoas!
Porque esse chão que embebe a água dos rios
Há de florar em meses, nos estios
E bosques, pelas águas!
selvas e rios, serras e florestas
Brotem no solo em rumorosas festas!
Abra-se ao vento o teu pendão natal
sobre as revoltas águas dos teus mares!
E desfraldado diga aos céus e aos mares
A vitória imortal!
Que foi de sangue, em guerras leais e francas,
E foi na paz da cor das hóstias brancas!
Fonte de Informação: Governo do Estado do Ceará
HINO OFICIAL DO ESTADO DE GOIÁS
Música de: Custódio Fernandes Goes
No coração do Brasil,
Domínio da primavera,
Se estende a terra goiana,
Que nos legou Anhanguera.
O bandeirante, atrevido,
Desbravador do sertão,
em cada pedra abalada,
Deixou da audácia um padrão.
Em cada pico azulado,
No dorso da serra erguido,
Recorda a lenda encantada
De algum tesouro escondido.
Outrora a terra, esquecida,
Mas sempre augusta no porte,
Viveu a lei do destino,
Vergada aos lances da sorte.
Depois, volvida, alentada
Do grato influxo estafante
Do vil metal reluzente,
Tornou-se Estado possante.
E hoje, estante, orgulhosa,
No labutar do progresso,
Riquezas , dons naturais
Ostenta em vasto recesso.
Este céu tão estrelado,
Este solo tão fecundo
Parecem provar destino
De ser o solar do mundo.
Este clima salutar,
Esta brisa embalsamada,
Noite e dia, são cantadas
Nos trinos das passaradas.
Seus lindos bosques nativos,
Orlando campos e montes,
Ao sol ocultando ca sombra,
A clara tinta das fontes.
Buritizais alinhados,
Quais batalhões da natura,
Ali defendem coos leques,
Da chã leveza e frescura.
De sul a norte, afinal,
Da natureza no arquivo,
A fauna, a flora se enlaçam
Em doce amplexo festivo.
Este solo que pisamos
Hoje, em fraternal abraço,
É berço da liberdade,
Da Pátria Amada um pedaço.
Outrora fora o retiro
Dos filhos do Mucunana;
Mas hoje a terra, exaltada,
É a nossa Pátria Goiana.
Goianos, nobres, altivos,
Da liberdade alentados,
Jamais consentem que os touros
Da Pátria sejam pisados.
Cantemos todos, unidos,
Da liberdade a vitória.
Mais um padrão ajuntemos
Aos faustos da nossa história.
Salve plêiade cintilante
De patriotas goianos
Que em sulcos e bênçãos pátrias
Conquistam louros, ufanos.
Desperta além, mocidade,
A voz do grande ideal
De fazer Goiás fulgir
No vasto Brasil Central.
Viva o Brasil respeitado,
Como Nação Soberana.
Viva o progresso encetado
Na bela terra goiana.
Fonte: Livro "Goiaz - Coração do Brasil" - Ofélia Sócrates do Nascimento Monteiro
Gentilmente cedido pela Diretoria de Patrimônio Histórico e Artístico
Museu da Imagem e do Som - Governo do Estado de Goiás
HINO OFICIAL DO ESTADO DO MARANHÃO
Letra de: Antônio Baptista de Godois.
Música atribuída a: Antônio dos Reis Raiol.
I
Entre o rumor das selvas seculares,
Ouviste um dia no espaço azul, vibrando,
O troar das bombardas nos combates,
E, após um hino festival, soando.
Estribilho
Salve pátria, Pátria amada!
Maranhão, Maranhão, berço de heróis,
Por divisa tens a glória
Por nume, nossos avós.
II
Era a guerra, a vitória, a morte e a vida
E, com a vitória, a glória entrelaçada,
Caía do invasor a audácia estranha,
Surgia do direito a luz dourada.
III
Quando às irmãs os braços estendeste,
Foi com a glória a fulgir no teu semblante
E sempre envolta na tua luz celeste,
Pátria de heróis, tens caminhado avante.
IV
Reprimiste o flamengo aventureiro,
E o forçaste a no mar buscar guarida;
Dois séculos depois, disseste ao luso:
- A liberdade é o sol que nos dá vida.
V
E na estrada esplendente do futuro.
Fitas o olhar, altiva e sobranceira,
Dê-te o porvir as glórias do passado
Seja de glória tua existência inteira.
O hino maranhense lembra:
Na primeira estrofe, a batalha de Guaxenduba, contra os franceses;
Na segunda, a expulsão dos franceses e a vitória do direito a favor dos portugueses;
Na terceira, o passado de glórias do Maranhão e seus heróis;
Na quarta, os dois primeiros versos lembram a expulsão dos holandeses e os dois últimos a adesão do Maranhão à Independência do Brasil;
Na quinta, o poeta pede que o futuro dê ao Maranhão, por toda a vida, as mesmas glórias do passado.
FONTE: Governo do Estado do Maranhão
Informações gentilmente cedidas pela: Equipe de Desenvolvimento WebSite
Gerência de Planejamento e Desenvolvimento Econômico - Supervisão de Informática São Luís/MA
HINO OFICIAL DO ESTADO DO MATO GROSSO
DECRETO No 208/1983
(O Hino do Estado do Mato Grosso, embora todos já o considerassem como tal, somente foi oficializado em 05 de setembro de 1983 por iniciativa do então Governador Julio José de Campos, que aprovou o memorial elaborado por uma comissão especial por ele nomeada para proceder estudos a respeito. A citada comissão indicou a clássica "Canção Mato-grossense")
Letra de: Dom Aquino Corrêa e música de: Maestro Emílio Heine
Limitando, qual novo colosso,
O Ocidente do imenso Brasil,
Eis aqui, sempre em flor, Mato Grosso,
Nosso berço glorioso e gentil!
Eis a terra das inas faiscantes,
Eldorado como outros não há,
Que o valor de imortais bandeirantes
Conquistou ao feroz Paiaguá!
Salve, terra de amor,
Terra de ouro,
Que sonhara Moreira Cabral!
Chova o céu
Dos seus dons o tesouro
Sobre ti, bela terra natal!
Terra noiva do Sol, linda terra
A quem lá, do teu céu todo azul,
Beija, ardente, o astro louro na serra,
E abençoa o Cruzeiros do Sul!
No teu verde planalto escampado,
E nos teus pantanais como o mar,
Vive, solto, aos milhões, o teu gado,
Em mimosas pastagens sem par!
Salve, terra de amor,
Terra de ouro,
Que sonhara Moreira Cabral!
Chova o céu
Dos seus dons o tesouro
Sobre ti, bela terra natal!
Hévea fina, erva-mate preciosa,
Palmas mil são teus ricos florões;
E da fauna e da flora o índio goza
A opulência em teus virgens sertões!
O diamante sorri nas grupiaras
Dos teus rios que jorram, a flux.
A hulha branca das águas tão claras,
Em cascatas de força e de luz!
Salve, terra de amor,
Terra de ouro,
Que sonhara Moreira Cabral!
Chova o céu
Dos seus dons o tesouro
Sobre ti, bela terra natal!
Dos teus bravos a glória se expande
De Dourados até Corumbá;
O ouro deu-te renome tão grande,
Porém mais nosso amor te dará!
Ouve, pois, nossas juras solenes
De fazermos, em paz e união,
Teu progresso imortal como a fênix
Que ainda timbra o teu nobre brasão!
Salve, terra de amor,
Terra de ouro,
Que sonhara Moreira Cabral!
Chova o céu
Dos seus dons o tesouro
Sobre ti, bela terra natal!
Fonte: informações gentilmente cedidas pela Associação Internacional de Lions Clubes
Governo do Estado de Mato Grosso
HINO OFICIAL DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
Música de: Radamés Gnattali (RJ)
Letra de: Jorge Antonio Siufi e Otávio Gonçalves Gomes( Da Academia Sul-Matogrossense de Letras)
Os celeiros de farturas,
Sob um céu de puro azul,
Reforjaram em Mato Grosso do Sul
Uma gente audaz.
Tuas matas e teus campos,
O esplendor do Pantanal,
E teus rios são tão ricos
Que não há igual.
A pujança e a grandeza
de fertilidades mil, Estribilho
São o orgulho e a certeza
Do futuro do Brasil.
Moldurados pelas serras,
Campos grandes: Vacaria,
Rememoram desbravadores,
Heróis, tanta galhardia!
Vespasiano, Camisão
E o tenente Antônio João,
Guaicurus, Ricardo Franco,
Glória e tradição!
A pujança e a grandeza
De fertilidades mil, Estribilho
São o orgulho e a certeza
Do futuro do Brasil.
Fonte: Governo do Estado de Mato Grosso do Sul
HINO OFICIAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS
MINAS GERAIS - ( Valsa )
( VIENE SULMARE – CANÇÃO TRADICIONAL NAPOLITANA )
É Italiana a melodia do "Minas Gerais", considerado o hino não oficial do Estado Mineiro.
Trata-se, na verdade, da canção napolitana Viene sul Mare, que deve Ter chegado ao Brasil no meio das companhias líricas e teatrais da Itália que por aqui estiveram no século XIX e inicio do XX.
Coube ao compositor Eduardo das Neves aproveitar a melodia para colocar versos de saudação ao encouraçado Minas Gerais mandado construir pelo Brasil na Inglaterra e considerado, na época, um dos mais poderosos navios de guerra do mundo. Os versos começavam assim "Louros triunfais o século nos traz, vamos saudar o gigante do mar, o Minas Gerais..." A canção foi gravada pelo próprio Eduardo das Neves em disco nº 108.674, entre 1909 e 1912, na Casa Edison, do Rio de Janeiro. Pouco tempo depois começavam a aparecer versões ligando a melodia, não mais ao navio, mas o Estado mineiro. Entre as muitas, todas de autores desconhecidos, esta é uma das mais cantadas.
Curiosamente, apesar do empenho até do governo do Estado, em algumas ocasiões, através de concursos, não se escolheu, até hoje, um hino oficial para Minas.
O "Minas Gerais" continua exercendo oficiosamente, este papel.
Oh! Minas Gerais
Oh! Minas Gerais
Quem te conhece
Não esquece jamais
Oh! Minas Gerais
Tuas terras que são altaneiras
O teu céu é do puro anil
És bonita oh terra mineira
Esperança do nosso Brasil
Tua lua é a mais prateada
Que ilumina o nosso torrão
És formosa oh terra encantada
Oh! Minas Gerais
Oh! Minas Gerais
Quem te conhece
Não esquece jamais
Oh! Minas Gerais
Teus regatos a enfeitam de ouro
Os teus rios carreiam diamantes
Que faíscam estrelas de aurora
Entre matas e penhas gigantes
Tuas Montanhas são peitos de ferro
Que se erguem da pátria ao cantil
És altar deste imenso Brasil
Oh! Minas Gerais
Oh! Minas Gerais
Quem te conhece
Não esquece jamais
Oh! Minas Gerais
A origem verdadeira da música é escocesa : Two lovely blach eyer.
FONTE: informações gentilmente cedidas pela Secretaria de Estado da Cultura
Governo do Estado de Minas Gerais
HINO OFICIAL DO ESTADO DO PARÁ
Segundo o jornalista Ossian Brito, o Hino ao Pará surgiu em época anterior ao ano de 1915 e não tinha caráter ou sentido oficial, desconhecendo-se qualquer ato que tenha oficializado naquela oportunidade
Cantado pelos alunos do "Colégio Progresso Paraense", foi publicado em 1995, na página 5 dos "Annaes do Colégio Progresso Paraense", edição comemorativa do tricentenário da fundação de Belém.
O referido Hino foi tornado oficial com o nome de "Hino do Pará"(Emenda Constitucional nº 1, de 29 de outubro de 1969).
SIMBOLISMO
A letra deste Hino é um verdadeiro poema de exaltação ao Estado do Pará. Ela fala da beleza natural do Estado, da exuberância de suas matas e flores, dos seus rios, do heroísmo do seu povo e traz uma mensagem de otimismo e esperança para o futuro.
AUTORES
Foi Autor da letra do "Hino ao Pará" o professor dr. Arthur Teódulo Santos Porto, conhecido intelectual e educador, fundador do "Colégio Progresso Paraense", nascido em Pernambuco em 1886 e falecido em Belém-PA em 1938.
Embora atribuída a Gama Malcher, professor de canto coral do referido colégio, a autoria da música é na realidade de Nicolino Milano, violonista, compositor e regente brasileiro, nascido em Lorena-SP, no ano de 1876 e falecido no Rio de Janeiro em 1931.
O Maestro Gama Malcher foi o autor da adaptação e do arranjo musical para canto coral.
Salve, ó terra de ricas florestas,
Fecundadas ao sol do equador !
Teu destino é viver entre festas,
Do progresso, da paz e do amor!
Salve, ó terra de ricas florestas,
Fecundadas ao sol do equador!
Estribilho
Ó Pará, quanto orgulha ser filho,
De um colosso, tão belo, e tão forte;
Juncaremos de flores teu trilho,
Do Brasil, sentinela do Norte.
E a deixar de manter esse brilho,
Preferimos, mil vezes, a morte!
Salve, ó terra de rios gigantes,
D’Amazônia, princesa louçã!
Tudo em ti são encantos vibrantes,
Desde a indústria à rudeza pagã,
Salve, ó terra de rios gigantes,
D’Amazônia, princesa louçã !
FONTE: Governo do Estado do Pará
(informações gentilmente cedidas pela Assessora da Coordenadoria de Comunicação - Governo do Estado do Pará )
HINO OFICIAL DO ESTADO DA PARAÍBA
Ainda não temos nosso Hino adotado oficialmente, mas ele foi elaborado, em 1915, com letra de: Carlos Dias Fernandens e música de: Abdon Milanez.
Existe, entrentanto, na Paraíba, um canção popular, de autoria de Genival Macedo, que é cantada como se fosse um hino do Estado, porque exalta a Paraíba e fala de suas belezas e encantos. Chama-se "Meu Sublime torrão".
MEU SUBLIME TORRÃO
Num recanto bonito do Brasil
Sorri a minha terra amada
Onde o azul do céu
É mais cor de anil
Onde o Sol tão quente
Parece mais gentil
Lá, eu nasci, me criei,
Fiz canções e amei
Sempre tive inspiração
Lá, no Nordeste imenso,
Tem um fulgor intenso
Meu Sublime torrão
A minha terra
Que só encerra
Belezas mil
Pode ser chamada
A namorada
Do meu Brasil.
Minha terra tem
O Cantar dos passarinhos
Na lagoa, os gansinhos
Com seu nado devagar
As morenas tão gentis
Ostentando os seus perfis
Numa noite de luar
Não tem a fama da baiana
Mas a paraibana
Sabe amar, tem sedução
Paraíba hospitaleira
Morena brasileira
Do meu coração.
Fonte: Parahyba on line
HINO OFICIAL DO ESTADO DO PARANÁ
O Hino do Estado do Paraná foi instituído através do Decreto-Lei nº 2.457, de 31 de março de 1947, tendo por autores Domingos Nascimento (letra) e Bento Mossurunga (música).
Estribilho
Entre os astros do Cruzeiro,
És o mais novo a fulgir.
Paraná, serás luzeiro!
Avante! Para o porvir!
I
O teu fulgor de mocidade,
Terra, tem brilhos de alvorada:
Rumores de felicidade,
Canções e flores pela estrada.
II
Outrora, apenas panorama
De campos ermos e florestas,
Vibras, agora, a tua fama
Pelos clarins das grandes festas.
III
A Glória!... A Glória!... Santuário!
Que o povo aspire e que idolatre-a:
E brilharás com brilho vário,
Estrela rútila da Pátria!
IV
Pela vitória da mais forte,
Lutar! Lutar! Chegada é a hora,
Para o zênite! Eis o teu norte!
Terra, já vem rompendo a aurora!
FONTE: Governo do Estado do Paraná
HINO OFICIAL DO ESTADO DO PERNAMBUCO
O hino pernambucano é uma poesia acompanhada de música em honra aos bravos guerreiros do nosso estado.
A letra foi escrita por Oscar Brandão e a música é de autoria de Nicolino Miranda.
"Salve! Oh terra dos altos coqueiros!
De belezas soberbo estandal!
Nova Roma de bravos guerreiros
Pernambuco, imortal! Imortal!
Coração do Brasil! em teu seio
Corre sangue de heróis - rubro veio
Que há de sempre o valor traduzir
És a fonte da vida e da história
Desse povo coberto de glória,
O primeiro, talvez, no porvir.
Esses montes e vales e rios,
Proclamando o valor de teus brios,
Reproduzem batalhas cruéis.
No presente és a guarda avançada,
Sentinela indormida e sagrada
Que defende da Pátria os lauréis.
Do futuro és a crença, a esperança,
Desse povo que altivo descansa
Como o atleta depois de lutar...
No passado o teu nome era um mito,
Era o sol a brilhar no infinito
Era a glória na terra a brilhar!
A República é filha de Olinda,
Alva estrela que fulge e não finda
De esplendor com seus raios de luz.
Liberdade! Um teu filho proclama!
Dos escravos o peito se inflama
Ante o Sol dessa terra da Cruz!"
FONTE: Governo do Estado de Pernambuco
HINO OFICIAL DO ESTADO DO PIAUÍ
Lei nº 1078 - Promulgada em 18 de Julho de 1923.
Adota como letra do Hino, a poesia do poeta Costa e Silva.
O Dr. João Luiz Ferreira, Governador do Estado do Piauhy.
Faço saber a todos os seus habitantes que a Câmara Decreta e eu Promulgo a seguinte Lei:
Art. 1º É adotado como letra do Hino oficial do Estado, o Hino do Piauí, escrito pelo poeta Da Costa e Silva, por ocasião da comemoração do primeiro centenário da nossa adesão à Independência.
Art. 2º Revogam-se as disposições em contrário.
Publique-se e cumpra-se como Lei do Estado.
O Secretário de Estado do Governo assim o faça executar.
Palácio do Governo do Estado do Piauhy em Therezina, 18 de Julho de 1923; 35º da República.
João Luiz Ferreira
Numerada, sellada e promulgada a presente a Lei nesta Secretaria do Governo aos 18 dias do mez de Julho de 1923.
O Chefe do Expediente Justino B. de Carvalho
(Letra: Antonio Francisco Da Costa e Silva/ Música: Firmina Sobreira Cardoso)
Salve! terra que aos céus arrebatas
Nossas almas nos dons que possuis:
A esperança nos verdes das matas,
A saudade nas serras azuis.
Piauí, terra querida,
Filha do sol do equador,
Pertencem-te a nossa vida,
Nosso sonho, nosso amor!
As águas do Parnaíba,
Rio abaixo, rio arriba,
Espalhem pelo sertão
E levem pelas quebradas,
Pelas várzeas e chapadas,
Teu canto de exaltação!
Desbravando-te os campos distantes
Na missão do trabalho e da paz,
A aventura de dois bandeirantes
A semente da Pátria nos traz.
Sob o céu de imortal claridade,
Nosso sangue vertemos por ti,
Vendo a Pátria pedir liberdade,
O primeiro que luta é o Piauí.
Possas tu, no trabalho fecundo
E com fé, fazer sempre melhor,
Para que, no concerto do mundo,
O Brasil seja ainda maior.
Possas Tu, conservando a pureza
Do teu povo leal, progredir,
Envolvendo na mesma grandeza
O passado, o presente e o porvir.
Fonte: Informações gentilmente cedidas pelo Instituto Dom Barreto - Teresina/PI
HINO OFICIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
O Hino do Estado do Rio de Janeiro, intitulado HINO 15 DE NOVEMBRO, foi composto em 1889 pelo maestro João Elias da Cunha e por ele oferecido ao primeiro Governador, Dr. Francisco Portela. A letra do Hino é de autoria do poeta fluminense Antônio José Soares de Souza Júnior.
Foi oficializado em 29 de dezembro de 1889.
Fluminenses, avante! Marchemos!
Às conquistas da paz, povo nobre!
Somos livres, alegres brademos,
Que uma livre bandeira nos cobre.
Fluminenses, eia! Alerta!
Ódio eterno à escravidão!
Que na Pátria enfim liberta
Brilha à luz da redenção!
Nesta Pátria, do amor áureo templo,
Cantam hinos a Deus nossas almas;
Veja o mundo surpreso este exemplo,
De vitória, entre flores e palmas.
Fluminenses, eia! Alerta!...
Nunca mais, nunca mais nesta terra
Virão cetros mostrar falsos brilhos;
Neste solo que encantos encerra,
Livre Pátria terão nossos filhos.
Fluminenses, eia! Alerta!...
Ao cantar delirante dos hinos
Essa noite, dos tronos nascida,
Deste sol, aos clarões diamantinos,
Fugirá, sempre, sempre vencida.
Fluminenses, eia! Alerta!...
Nossos peitos serão baluartes
Em defesa da Pátria gigante;
Seja o lema do nosso estandarte:
Paz e amor! Fluminenses, avante!
HINO: Na antigüidade, canto, poema dedicado à glória dos deuses e dos heróis, muitas vezes associado a um ritual religioso. Canto, poema lírico à glória de um personagem, de uma grande idéia, de um grande sentimento ou evento.
Fonte: Governo do Estado do Rio de Janeiro
HINO OFICIAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
Lei nº 2.161, de 3 de dezembro de 1957 (transcrição da publicação)
Oficializa o hino do Estado do Rio Grande do Norte.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE:
Faço Saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte lei:
Art. 1º - Fica oficializado o hino do Rio Grande do Norte, de autoria do poeta Norteriograndense dr. José Augusto Meira Dantas e música de José Domingos Brandão.
Art. 2º - Os versos e a música serão arquivados na Secretaria do Interior e Justiça do Estado.
Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário
Natal, 3 de dezembro de 1957, 69º da República.
DINARTE DE MEDEIROS MARIZ
Lélio Augusto Soares da Câmara
Anselmo Pegado Cortês
Tarcísio de Vasconcelos Maia
Dary de Assis Dantas
Claudionor Telogio de Andrade
I
Rio Grande do norte esplendente
Indomado guerreiro e gentil,
Nem tua alma domina o insolente,
Nem o alarde o teu peito viril !
Na vanguarda , na fúria da guerra
Já domaste o astuto holandês !
E nos pampas distantes quem erra,
Ninguém ousa afrontar - te outra vez !
Da tua alma nasceu Miguelinho,
Nós, como ele, nascemos também,
Do civismo no rude caminho,
Sua glória nos leva e sustém !
ESTRIBILHO
A tua alma transborda de glória !
No teu peito transborda o valor !
Nos arcanos revoltos da história
Potiguares é o povo senhor !
II
Foi de ti que o caminho encantado
Da Amazônia Caldeira encontrou,
Foi contigo o mistério escalado,
Foi por ti que o Brasil acordou !
Da conquista formaste a vanguarda,
Tua glória flutua em Belém !
Teu esforço o mistério inda guarda
Mas não pode negá-lo a ninguém !
É por ti que teus filhos descantam,
Nem te esquecem, distante, jamais !
Nem os bravos seus feitos suplantam
Nem teus filhos respeitam rivais !
III
Terra filha de sol deslumbrante,
És o peito da Pátria e de um mundo
A teus pés derramar trepidante,
Vem atlante o seu canto profundo !
Linda aurora que incende o teu seio,
Se recama florida e sem par,
Lembra uma harpa, é um salmo, um gorjeio,
Uma orquestra de luz sobre o mar !
Tuas noites profundas, tão belas,
Enchem a alma de funda emoção,
Quanto sonho na luz das estrelas,
Quanto adejo no teu coração.
FONTE: Governo do Estado do Rio Grande do Norte
HINO OFICIAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
O Hino do Estado do Rio Grande do Sul surgiu do entusiasmo dos farroupilhas em externar seu civismo, após o célebre combate de Rio Pardo, em 30 de abril de 1838, quando já decorriam quase dois anos da Proclamação da República Rio-Grandense.
Surgiram variações da letra original, dentre as quais, a de Francisco Pinto da Fontoura, que passou a usufruir de grande popularidade, tendo durante a propaganda republicana brasileira, sido adotada como letra do hino composto por Mendanha, pelo Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul, em 1934, véspera da comemoração do Centenário da Revolução Farroupilha.
HINO OFICIAL DO ESTADO DE SANTA CARARINA
Letra: Horácio Nunes
Música: José Brazilício de Souza
Sagremos num hino de estrelas e flores
Num canto sublime de glórias e luz,
As festas que os livres frementes de ardores,
Celebram nas terras gigantes da cruz.
Quebram-se férreas cadeias,
Rojam algemas no chão;
Do povo nas epopéias
Fulge a luz da redenção.
No céu peregrino da Pátria gigante
Que é berço de glórias e berço de heróis
Levanta-se em ondas de luz deslumbrante,
O sol, Liberdade cercada de sóis.
Pela força do Direito
Pela força da razão,
Cai por terra o preconceito
Levanta-se uma Nação.
Não mais diferenças de sangues e raças
Não mais regalias sem termos fatais,
A força está toda do povo nas massas,
Irmãos somos todos e todos iguais.
Da liberdade adorada.
No deslumbrante clarão
Banha o povo a fronte ousada
E avigora o coração.
O povo que é grande mas não vingativo
Que nunca a justiça e o Direito calou,
Com flores e festas deu vida ao cativo,
Com festas e flores o trono esmagou.
Quebrou-se a algema do escravo
E nesta grande Nação
É cada homem um bravo
Cada bravo um cidadão.
Adotada pela Lei 144 de 6 de setembro de 1895, no Governo de
Hercílio Pedro da Luz
Fonte: Governo do Estado de Santa Catarina
HINO OFICIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
Hino dos Bandeirantes
Paulista, pára um só instante
Dos teus quatro séculos ante
A tua terra sem fronteiras,
O teu São Paulo das "bandeiras"!
Deixa atrás o presente:
Olha o passado à frente!
Vem com Martim Afonso a São Vicente!
Galga a Serra do Mar! Além, lá no alto,
Bartira sonha sossegadamente
Na sua rede virgem do Planalto.
Espreita-a entre a folhagem de esmeralda;
Beija-lhe a Cruz de Estrelas da grinalda!
Agora, escuta! Aí vem, moendo o cascalho,
Botas-de-nove-léguas, João Ramalho.
Serra-acima, dos baixos da restinga,
Vem subindo a roupeta
De Nóbrega e de Anchieta
Contempla os Campos de Piratininga!
Este é o Colégio. Adiante está o sertão.
Vai! Segue a entrada! Enfrenta!
Avança! Investe!
Norte - Sul - Este - Oeste,
Em "bandeira" ou "monção",
Doma os índios bravios.
Rompe a selva, abre minas, vara rios;
No leito da jazida
Acorda a pedraria adormecida;
Retorce os braços rijos
E tira o ouro dos seus esconderijos!
Bateia, escorre a ganga,
Lavra, planta, povoa.
Depois volta à garoa!
E adivinha através dessa cortina,
Na tardinha enfeitada de miçanga,
A sagrada Colina
Ao Grito do Ipiranga!
Entreabre agora os véus!
Do cafezal, Senhor dos Horizontes,
Verás fluir por plainos, vales, montes,
Usinas, gares, silos, cais, arranha-céus!
Fontes: Informações gentilmente cedidas, em novembro/2000, pelo Centro de Referência e Disseminação de Informações Imprensa Oficial - Palácio dos Bandeirantes / Biblioteca Virtual do Governo do Estado de São Paulo
(informações retiradas do livro: Símbolos Paulistas de Hilton Federici, que é o estudo mais completo que se tem a respeito dos símbolos paulistas)
HINO OFICIAL DO ESTADO DE SERGIPE
Alegrai-vos, Sergipanos,
Eis surge a mais bela aurora
Do áureo jucundo dia
Que a Sergipe honra e decora.
O dia brilhante
Que vimos raiar,
Com cânticos doces
Vamos festejar.
A bem de seus filhos todos
quis o Brasil se lembrar,
de seu imenso terreno
em províncias separar.
O dia brilhante ...
isto se fez, mas contudo
tão Cômodo não ficou,
como por más consequências
depois se verificou.
O dia brilhante ...
Cansado da dependência
com a província maior,
Sergipe ardente procura
um bem mais consolador.
O dia brilhante ...
alça a voz que o trono sobe
que ao soberano excitou,
e, curvo o trono a seus votos,
independente ficou.
O dia brilhante ...
Eis, patrícios sergipanos,
nossa dita singular,
Com doces, alegres cantos
nós devemos festejar.
O dia brilhante ...
mandemos, porém, ao longe
essa espécie de Rancor,
que ainda hoje alguém conserva
aos da província maior.
O dia brilhante ...
a união mais constante
nós deverá congraçar,
sustentando a liberdade
de que queremos gozar.
O dia brilhante ...
Se vier danosa intriga
nossos lares habitar,
desfeitos os nossos gostos
tudo em flor há de murchar.
Informações gentilmente cedidas pela Secretaria de Estado da Educação - Governo do Estado do Sergipe
HINO OFICIAL DO ESTADO DE TOCANTINS
LETRA: Liberato Póvoa
MÚSICA: Abiezer Alves da Rocha
O sonho secular já se realizou
Mais um astro brilha dos céus aos confins
Este povo forte
Do sofrido Norte
Teve melhor sorte
Nasce o Tocantins!
ESTRIBILHO Levanta altaneiro, contempla o futuro
Caminha seguro, persegue teus fins
Por tua beleza, por tuas riquezas,
És o Tocantins.
Do bravo Ouvidor a saga não parou
Contra a oligarquia o povo se voltou,
Somos brava gente,
Simples mas valente,
Povo consciente
Sem medo e temor.
ESTRIBILHO
De Segurado a Siqueira o ideal seguiu
Contra tudo e contra todos firme e forte,
Contra a tirania
Da oligarquia,
O povo queria
Libertar o Norte!
ESTRIBILHO
Teus rios, tuas matas, tua imensidão,
Teu belo Araguaia lembram o paraíso.
Tua rica história
Guarda na memória,
Pela tua glória
Morro, se preciso!
ESTRIBILHO
Pulsa no peito o orgulho da luta de Palmas
Feita com a alma que a beleza irradia,
Vejo tua gente,
Tua alma Xerente,
Teu povo valente,
Que venceu um dia!
ESTRIBILHO