"Por      essa razão, eu vos digo: toda sorte de pecado e blasfêmia será      perdoada aos homens, mas a blasfêmia contra o Espírito jamais      será perdoada"
(Mateus      - Cap 12, Vs. 31)
O filme      TITANIC, a recente superprodução de Hollywood, mostrou de forma      alegórica, embora bastante realística, um dos mais cruéis      e terríveis episódios do Século XX - a maior tragédia      naval de todos os tempos! 
No distante      ano de 1912, finalmente foi concluído o maior navio do planeta, o RMS      Titanic, orgulho da engenharia naval britânica e também considerado      "A maior estrutura jamais feita pelo homem". Construído      de acordo com as mais avançadas técnicas do Século, foi      o primeiro transatlântico dotado de duplo casco. Pesando 42 MIL toneladas,      este colosso media 300 metros de comprimento, 30 metros de altura desde a      quilha até a ponte e mais outros trinta até o alto do mastro.      Era a embarcação mais luxuosa do mundo, dotada de tudo aquilo      que se poderia pensar em termos de infra-estrutura e lazer - desde ginásios,      piscinas cobertas, banhos turcos, salões para diversos jogos e até      mesmo um grande jardim!
Orgulho      dos seus proprietários, a White Star Ships, aquele navio era, de fato,      o que havia de mais avançado para época. Devido às modernas      técnicas empregadas na sua construção, o Titanic era      por eles considerado "insubmersível" - uma vez que      mesmo que cinco dos seus gigantescos 16 compartimentos estanques fossem totalmente      inundados ainda assim o colossal navio teoricamente não afundaria.      Isso os levou a declarar presunçosamente que      "NEM MESMO DEUS AFUNDARIA O TITANIC".      Uma outra versão diz que tal declaração teria sido: "SÓ      MESMO DEUS, PESSOALMENTE, SERIA CAPAZ DE AFUNDAR      O TITANIC". O certo é que, de u'a maneira ou de outra,      tal declaração profana e além de tudo blásfema      foi mesmo feita. E pelo visto, tal arrogância lhes custou mesmo caro      demais!
Na sua      viagem inaugural, partindo de Southampton (Inglaterra) para Nova Iorque (EUA)      em 10 de abril de 1912, o Titanic levava milhares de passageiros e tripulantes,      2200 ao todo - a pequena minoria deles na Primeira Classe - somente composta      por milionários, aristocratas e as suas respectivas famílias,      todos ávidos pelo prazer, pelo status e pela futilidade em, pagando      altíssimos preços, desfrutar do privilégio de navegar      pela primeira vez no maior e o mais luxuoso navio de todo o mundo. Na foto,      os momentos do embarque no Titanic. A imensa maioria dos seus passageiros,      contudo, não sabia que estava fazendo não só a última,      como também aquela que seria a mais aterrorizante viagem das suas vidas!
O Titanic      era uma celebridade mundial, a "febre" de 1912. Na foto,      um antigo postal. A legenda diz: "Chergurgo - O Titanic deixando Cherburgo      antes do seu naufrágio".
O luxo      e a ostentação da Primeira Classe do Titanic era algo realmente      indescritível. Seus imensos e riquíssimos salões eram      dotados de todo o conforto, como igualmente de todas as regalias possíveis      e imagináveis que o dinheiro poderia pagar. Na foto, um dos enormes      salões da sua requintada Primeira Classe. 
Por      sua vez, a tripulação dos oficiais do Titanic foi escolhida      com o que havia de melhor, mais competente e mais seleto na navegação      marítima daqueles tempos. O comando estava entregue a Edward J. Smith      (o terceiro, da esquerda para a direita, em baixo) - um velho lobo do mar      com 32 de experiência no comando de grandes embarcações.      
Contudo,      toda essa enorme competência e a experiência de nada valeram,      uma vez que no quarto dia daquele fatídica viagem, precisamente na      escura noite de 14 de abril de 1912 e em plena região do Atlântico      Norte, um imenso iceberg, vindo sabe-se lá de onde, foi abalroado pelo      navio em estibordo, abrindo um profundo rasgo de mais de 100 metros de comprimento      na lateral direita da colossal embarcação. Os cinco compartimentos,      os quais teoricamente mesmo que inundados não permitiriam que o navio      afundasse, foram de fato inundados e o naufrágio tornou-se inevitável!      Na foto, memorando da Marinha Americana dando conta da colisão nas      coordenadas relatadas. Como se pode ver, outros navios já tinham detectado      a perigosa presença dos iceberg naquela área, algo que viria      a ser estranhamente ignorado pelo comando do Titanic.
A ilustração      nos mostra o tipo de iceberg com o qual o Titanic colidira. Foi um impacto      extremamente violento e devido às características inusitadas      do enorme bloco de gelo, não havia mesmo a menor chance de o navio      permanecer flutuando! Podemos notar que ocorreram impactos tanto na lateral      direita quando na parte inferior do Titanic, situada logo abaixo da linha      d'água.
Acima,      a reprodução de um jornal da época da tragédia.      Diz a manchete: "1304 morrem quando o vapor      Titanic afundou no meio do oceano. Somente 866 se salvaram dos 2170 a bordo      do navio que colidiu com um iceberg". Porém, tais números,      publicados às pressas, eram inexatos. Na verdade e lamentavelmente,      o número de vítimas foi muito maior do que isso! Os mortos foram      1513. Outras estatísticas falam em 1517.
Outra      manchete da época, também contendo números inexatos:      "O Titanic afunda com 1800 pessoas a bordo. Somente 675, a maioria      mulheres e crianças, salvos"
Essa      outra machete, do sóbrio The New York Times, mas ainda com dados incorretos,      diz: "Titanic afunda quatro horas depois de      colidir com um iceberg. 866 sobreviventes resgatados pelo Carpathia, provavelmente      1250 pereceram; Ismay (guarde bem este nome, Prezado Visitante)      salvo, senhora Astor talvez, nomes notáveis      desaparecidos.
Amontoados      e assustados nos botes salva-vidas, mulheres e crianças). Apenas um      marinheiro do Titanic estava presente na proa de cada um desses botes para      operar o barco e assim guiar os sobreviventes.
Aqui,      mais uma impressionante foto mostrando mulheres e crianças sobreviventes      - e, logicamente, o que seria o senhor Ismay, embrulhado em um cobertor de      modo a parecer mulher....!
Outro      bote quando se aproximava do Carpathia.
Ainda      restava, porém, uma etapa muito pior a vencer para ganhar a chance      de sobreviver: exaustos, perplexos e chorando a perda dos seus entes queridos,      as mulheres e as crianças deviam subir por uma longa e estreita escadaria      de cordas para o convés do Carpathia! 
Na foto,      no convés do Carpathia, os heróicos porém privilegiados      marinheiros do Titanic que conduziram os botes salva-vidas, salvando assim      as suas próprias peles. Foram, aliás, os únicos de toda      a tripulação a sobreviver! A chegada do senhor Ismay (uma figura      notória e sempre presente na mídia da época) também      causou forte repulsa aos tripulantes do Carpathia que, apesar do seu bizarro,      ridículo e infeliz disfarce, logo o reconheceram. 
Por      oportuno e também paradoxal, veja como eram reduzidas e dotadas de      pouca capacidade as unidades salva-vidas do colossal Titanic!
Dois      dias após o naufrágio, isto é, em 16 de abril de 1912,      esta correspondência, com o logotipo da White Star Line e assinado por      um preposto do senhor Ismay, dirigia-se ao Departamento de Marinha em Londres....
.....      Solicitando confirmação quanto ao número de sobreviventes      - segundo se lê: "675, a maioria mulheres e crianças".      Mas teria sido isso mesmo? 
T      I T A N I C! - I I, Réquiem para os inocentes
(Charles      Berlitz) 
A tragédia      do Titanic é uma lição que deve ficar para sempre registrada      na História da nossa civilização. Uma dolorosa e trágica      lição que deveria ser aprendida para que tal horror nunca mais      venha a se repetir! A ilustração nos mostra o pavor da grande      maioria que conseguiu atingir o convés superior e contudo não      pôde se salvar devido ao número insuficiente de botes salva-vidas.      Quando o imenso navio afundava, todos corriam em desespero para a proa, tentando      inutilmente escapar por breves segundos da morte inevitavelmente próxima!      Contudo, houve algo muito mais trágico e sobretudo ainda mais horrível      do que isso....
...      Os poucos sobreviventes, mulheres e crianças, e obviamente pertencentes      à Primeira Classe do Titanic, além de trazerem a dor da perda      dos seus maridos e filhos, levavam consigo um estigma ainda maior e muito      mais doloroso. 
E ainda      por cima, uma dessas ex-requintadas senhoras recusou, no convés do      Carpathia, um prato de sopa quente gentilmente oferecido por uma camareira.      Ao ser consolada pela serviçal que lhe disse ter sido a tragédia      uma vontade de Deus, limitou-se a responder com uma outra blasfêmia:      - "Deus afundou, juntamente com o Titanic".      Por sua vez, o espertíssimo senhor      Ismay, já a salvo, segundo consta ficava horas, como que aparvalhado,      debruçado na amurada do Carpathia apenas se lamentando pela perda do      seu navio, balbuciando coisas como - " Todo aquele      poder, toda aquela glória.... Escombros,      somente escombros", pouco se importando assim com o grande número      de vítimas daquela verdadeira catástrofe! 
O colossal      navio era dividido em três conveses: o superior, destinado à      Primeira Classe; o intermediário, destinado aos passageiros de Segunda      Classe; e finalmente o último, reservado à Terceira Classe.      Na Primeira Classe viajava, cercada do maior luxo e ostentação,      a mais fina flor da aristocracia da época: condes, condessas,      artistas, empresários, milionários, enfim riquíssimas      e perdulárias celebridades. Na foto de família, dois ilustres      passageiros daquela Classe.
Na segunda      classe, viajavam famílias intermediárias porém dotadas      de um certo grau de riqueza que lhes permitia o luxo de navegar na obra-prima      da engenharia naval. Muitos iam para os EUA a trabalho. Na foto, uma família      negra daquela classe.
Finalmente,      a Terceira Classe - a Classe, pode-se assim dizer, dos excluídos -      composta por emigrantes extremamente pobres que iriam tentar a sorte, buscando      trabalho nos EUA. Homens, mulheres e crianças eram altamente discriminados      - de acordo com os rígidos padrões britânicos. Cada Classe      era terminantemente proibida de freqüentar os conveses reservados às      outras. Era tudo rigorosamente cercado. A ilustração acima nos      mostra como viajavam os emigrantes daquela Classe no Titanic. Amontoados e      verdadeiramente enjaulados, tal como animais! Quando o naufrágio era      iminente, os marinheiros do Titanic receberam ordens para trancar A CADEADOS      as poucas passagens e todas as saídas gradeadas da Terceira Classe,      de modo que seus passageiros não pudessem alcançar os pouco      botes salva-vidas que eram reservados ao convés superior - exatamente      o da Primeira e privilegiada Classe! Dessa forma, a quase totalidade deles      morreu aprisionada nos labirintos daqueles corredores. E só Deus sabe      quantas inocentes crianças pereceram afogadas! Um pequeno grupo de      homens conseguiu, porém, arrombar uma das grades e chegar ao convés      superior, onde aliás, foi rechaçado a tiros por alguns membros      mais radicais da tripulação! 
Aqui,      uma bizarra "estatística" dos passageiros salvos por categoria,      que bem demonstra a discriminação. Pela ordem: "Homens      da Segunda Classe; homens da Terceira Classe; homens da tripulação;      homens da Primeira Classe; crianças da Terceira Classe; mulheres da      Terceira Classe; mulheres da Segunda Classe; mulheres da tripulação;      mulheres da Primeira Classe; crianças da Segunda Classe; e finalmente      crianças da Primeira Classe". E você acredita mesmo      nisso? Como apenas 14 botes salva-vidas poderiam ter dado conta de tudo isso      se apenas poucas centenas dos privilegiados sobreviventes (da Primeira Classe,      é claro) conseguiram alcançá-los? 
Após      o resgate dos que puderam ser salvos, começava uma missão ainda      mais dolorosa: resgatar a imensa quantidade de cadáveres que boiava      no oceano! Quando o Carpathia chegou a Nova Iorque com os poucos sobreviventes,      vários navios foram despachados para o local da tragédia a fim      de cumprir essa espinhosa missão. Um deles foi o Mackay-Bennett, cujos      tripulantes são vistos na foto resgatando um corpo. Um daqueles traumatizados      tripulantes assim declarou: - "Meu Deus, era horrível!      Quando chegamos ao destino, até onde a vista podia alcançar,      somente se viam o horror dos destroços e uma imensa quantidade de cadáveres      que subiam e desciam como bolhas no mar gelado!".
Na foto,      o convés do Mackay-Bennett repleto de cadáveres! 
E muitos      desses cadáveres não puderam ser trazidos à terra, devido      ao alto grau de mutilação e decomposição. A maioria      teve seus funerais realizados em alto mar. Os corpos que restaram eram embalsamados      (foto) no próprio navio!
No porto,      esses corpos eram acondicionados em caixões.
Aqui,      uma visão macabra da grande quantidade desses caixões. Dos 1513      (ou 1517) mortos, apenas um pouco mais de 300 corpos puderam ser resgatados      e enterrados! O restante perdeu-se para sempre nas profundezas do mar!
Ainda      hoje, existe em um cemitério, situado em Halifax, Inglaterra, uma ala      especial - exclusivamente reservada para os túmulos das vítimas      do Titanic.
Aqui,      uma visão geral dos túmulos desse cemitério.....
......      Onde essa solitária e comovente lápide diz: "Erigida      em memória de uma criança desconhecida, cujos despojos foram      resgatados no desastre do Titanic - 15 de abril de 1912".
A tragédia      do Titanic, aliás, até hoje deixa as suas marcas. Na foto, recente      e tomada no ano 2001, vemos uma equipe de peritos fazendo nesse cemitério      a exumação de um desses cadáveres de modo a tentar a      sua identificação através das modernas técnicas      de comparação do DNA com membros da família.
Mas      o que, além do iceberg e sob um outro ponto de vista, teria concorrido      para a tragédia que ceifou uma enorme quantidade de vidas, até      hoje trazendo uma dolorosa lembrança para a humanidade? O velho      lobo do mar, o Capitão Smith, que comandava o Titanic, tinha vastos      32 anos de experiência em navegação. Pelo menos no momento      da partida, estava em perfeitas condições mentais e físicas,      alegre com aquela honra pois seria a sua última viagem, uma vez que      pretendia se aposentar quando do término daquela missão. Apesar      de ter recebido inúmeras comunicações telegráficas      de outras embarcações que estavam nas imediações      da sua rota, todas alertando sobre a perigosa presença dos icebergs      naquela região do Atlântico Norte, simplesmente as ignorou. E      ainda ordenou velocidade máxima à frente, apesar daqueles insistentes      avisos! Quando ocorreu a violenta colisão a estibordo, parecia alheio      à realidade. Mandou apurar os danos e trancou-se em sua cabine, não      permitindo a imediata expedição do pedido de SOS, o que poderia      ter permitido mais tempo para a aproximação do Carpathia, navio      que chegou em socorro quando, porém, já era tarde demais. Não      permitiu a imediata ocupação dos botes salva-vidas (o que dizem      ter sido feito posteriormente pela tripulação e, segundo consta,      à sua revelia) e ainda ordenou que a orquestra de bordo fosse para      o convés e tocasse para "distrair os passageiros"      - principalmente a música intitulada "Mais Perto de Ti Meu      Deus". Smith morreu perplexo e resignadamente, trancado na sua cabine,      de onde, por sinal, não saiu um momento sequer para acompanhar todos      aqueles dramas e os horrores que se desenrolavam nos conveses. Como explicar      tal inusitado e além de tudo atípico comportamento de um comandante?      Que força sinistra teria se apoderado da sua mente, levando o imenso      navio e quase todos os que nele estavam à destruição      e também à morte? 
Mas      o colosso chamado Titanic não levava apenas passageiros. Na foto, tomada      antes da sua partida em Southampton, vemos o embarque da sua grande quantidade      de cargas. Oficialmente, 40 toneladas de batatas, 7 mil sacos de café;      12 mil garrafas de água mineral ; 35 mil ovos, e TAMBÉM.......
....      Aquela considerada a mais valiosa de todas: o sarcófago contendo uma      múmia egípcia que Lord Canterville levava da Inglaterra para      Nova Iorque (ilustração da época, acima)! Muito embora      alguns setores mal informados neguem a sua presença no Titanic, devido      ao alto valor seu transporte foi feito em segredo, tendo sido aquela preciosa      relíquia guardada em um compartimento especial..... Situado exatamente      logo atrás da ponte de comando daquele grande navio!!! Essa múmia,      cuidadosamente preservada,      era pertencente a uma alta sacerdotiza e profetisa que viveu durante o reinado      de Akhenaton, faraó da XVIII Dinastia e a sua tumba secreta foi encontrada      em Tel El-Amarna, em um pequeno templo dedicado, segundo as inscrições,      à "Profetisa do Templo dos Olhos". Equipada com os      usuais amuletos e artefatos, seu valor foi considerado inestimável.      Um desses amuletos, todavia, colocado atrás da cabeça da múmia,      dizia: "Despertarás da letargia em que      dormes e o teu olhar triunfará contra tudo aquilo que fizerem contra      ti". Trata-se de algo realmente assustador, principalmente      se levarmos em conta que muitos arqueólogos, além de inúmeros      cientistas, demonstraram claros sinais de perturbações psíquicas      e mentais, além de vitimados pelo câncer generalizado, quando      lidaram com certas múmias egípcias! E além do mais, essa      valiosa, porém perigosa, múmia tinha um histórico nada      recomendável de sinistros antecedentes.....
Essa      é a foto do tal valioso e raro sarcófago. Já abordamos      este assunto em uma página bem anterior deste Site, porém não      custa nada recordar: essa múmia esteve em exposição no      Museu Britânico, sob os cuidados do seu renomado e então curador,      Sir E. A. Wallis Budge - uma das maiores autoridades mundiais em Egiptologia.      E parecia mesmo que ela carregava consigo uma sinistra e apavorante maldição!      Nessa ocasião, coisas estranhas aconteciam por lá. Não      somente os funcionários do Museu, como também os visitantes      da exposição egípcia, eram "atacados" em meio      às silenciosas dependências daquela instituição      por forças estranhas: horríveis arrepios; a sensação      de estarem sendo acompanhados; sons de gemidos de mulher; além de uma      presença invisível que parecia "respirar" pesadamente      um hálito gelado sobre as suas apavoradas vítimas! Até      mesmo o próprio Wallis Budge foi atacado! A causa do problema foi detectada      como sendo um apavorante som de "batidas", sempre acompanhado por      enregelantes gemidos, que evidentemente provinham da múmia acomodada      no interior do tal sarcófago maldito! O repórter de um jornal,      sabendo dessas estranhas ocorrências, tirou algumas fotos do sarcófago      e quando as revelou aparecia bem ao seu lado um rosto diáfano, flutuando      no ar, de uma criatura como que vinda do pior dos pesadelos e do mais atemorizante      dos filmes de terror! Alucinado, o tal fotógrafo cometeu o suicídio      desferindo um tiro na cabeça, quando retornou à sua casa. Os      empregados do Museu pediam demissão, pois até mesmo vários      objetos da Sala Egípcia se deslocavam sozinhos pelo ar e os atingiam!      Jogaram-no então ao ostracismo, nos porões onde teoricamente      não poderia mais causar danos. Porém, todos os funcionários      que o tocaram durante o transporte morreram logo a seguir, vítimas      dos mais estranhos e inexplicáveis acidentes! Budge, intrigado, pois      o problema continuava, apurou que ele fora trazido à Inglaterra nos      tempos da Rainha Vitória por um grupo de turistas, que o compraram      no Egito, pretendendo revendê-lo com enormes lucros. Um deles enlouqueceu,      ainda no Egito, vagando em direção ao deserto e nunca mais foi      encontrado. Outro teve um braço amputado e o terceiro cometeu o suicídio.      O quarto integrante do grupo levou-o para casa e as mesmas coisas que viriam      a acontecer posteriormente no Museu Britânico se fizeram presentes naquela      lar. Esoteristas e sensitivos examinaram o ambiente e logo descobriram a causa,      recomendando que se livrasse daquela coisa o mais rapidamente possível      antes que fosse tarde demais! Desesperado, o infeliz proprietário doou-o      então àquela Instituição oficial. Mas TAMBÉM      TODAS as dezessete pessoas que o transportaram para o Museu foram vítimas      da maldição, encontrando a morte através de misteriosos      acidentes e inexplicáveis suicídios! Em 1912, para se livrar      definitivamente do espinhoso problema, o Museu vendeu-o por um preço      bastante módico (na verdade um autêntico "presente de      grego") a Lord Canterville que mais tarde o levaria para Nova      Iorque justamente a bordo do malfadado Titanic, o colosso da engenharia naval      britânica que faria a sua primeira, mas também a última      viagem!
 


