Criar estereótipos nem sempre é uma boa idéia, ainda mais se o estereótipo pode ser facilmente identificável   um determinado grupo. Por outro lado é quase impossível não generalizar  ao ver as atitudes de certas pessoas que acabam por constituir um  de identidade  e instranferível, é o caso desta compilação de tagarelas conquistadores. 
 O  privada
 Este rapaz é inseguro como o  do Zimbábue. É por isso que nem bem chega a um barzinho onde há mulheres, joga em cima da mesa a chave do , o  último  e a carteira  algumas notas altas aparecendo.  Tenta   o papo que rola no grupo tão somente com a intenção de exemplificar  coisas ridículas com base nos seus pertences. - "Olha, não sei se vai chover amanhã, mas a minha conta bancária está  quase tranbordando".  Em geral fica na cola do Ricardão, o tipo duro, sem um puto no bolso e  tremendamente cajafeste, mas que inexplicavalmete atrai a mulherada e  que depois de ser bancado a noite toda, empurra uma tribufu para os  braços do embevecido Mauricinho. 
 O sofrido
 Tão triste como aplaudir NXzero, este pobre tipo se encarrega de  afugentar a absolutamente todas as mulheres que se aproximam do grupo de  amigos.  Em vez de aproveitar a companhia de uma gostosona para poder esquecer  sua última paixão que lhe meteu um par de cornos com o melhor amigo,  começa a pedir conselhos ridículos a todas as mulheres que acaba de  conhecer, revelando sua obsessão doente pela ex namorada.  Sem nenhuma noção do ridículo pergunta para a loira "facinha facinha"  que sorri ao seu lado:  - "Olha bem pra mim, você me acha feio... eu não sou bonito... bla bla  bla..."  Sempre termina do mesmo jeito; choramingando e enchendo o saco no quarto  de seu novo melhor amigo, depois de espantar todas as gatinhas que não  aguentavam mais tentar calar seu sórdido pranto.
 O do Contra
 Este figura em questão, tem a tática de conquista mas absurda e infantil  do planeta. Qual criança no jardim de infância, se encarrega de  contradizer e discutir por qualquer besteira com todas as mulheres que  encontra.  Acha o "maior barato" ser excêntrico e adora dizer que gosta de olhar as  obviedades mais cruéis do mundo de forma diferente. Ele acha que sempre  tem a razão, e quando esta um pouco tomado, pode até ser violento.  Muito bom de papo, chega a convencer de sua inteligência na primeira  hora, para na segunda convencer que é o maior mala do mundo. É conhecido  entre as ex-amigas como espalha rodinha. 
O puto que finge não entender
 Este orangotango com vertigem anal crê que todos escolhem a sua  sexualidade assim como ele: jogando os dados; a cada dia uma  preferência.  Não consegue entender e respeitar que seu melhor amigo de infância agora  é heterossexual apesar dos troca-trocas de antigamente, e derrama  lágrimas quando o vê com sua namorada.  Briga, faz cena, grita, solta a franga, sai do armário e dá piti" para  reclamar que ninguém respeita a sua opção mesmo que ele não respeite o  espaço de ninguém.  No final da noite vai ao boliche caçar adolescentes e tentar  convencê-los de terminar a noite em seu patético carro cheio de sachês  automotivos adocicados. 
 O dono de todas
 Geralmente este personagem é mais feio que bater na mãe na sexta-feira  santa por causa de bacalhau podre. Por causa disso, ele se mune de todas  as armas possíveis para conquistar uma mulher. É uma enciclopédia  ambulante em termos de gostos femininos e encarrega-se de dizer o que  absolutamente todas as mulheres de um mesmo grupo gostam.  Puxa-saco como ele só, insiste em dizer que machismo é coisa  ultrapassada, mesmo que ele nem saiba o que seja isso. Mentiroso e  fingido de sensível tem argumentos válidos para cada rejeição das  dezenas que enfrenta na mesma noite até que ao fim, uma de tantas  mulheres lhe dá um beijo. 
 O Brad Pitt brega
 É fanático por filmes românticos, principalmente aqueles onde o  personagem principal é um galã incontrolável e comedor. Todos seus  amigos sentem vergonha dele, mas ninguém se atreve a dizer, para não  magoá-lo; afinal ele é até gente boa e nem sabe o quão mala pode se  tornar vez em quando.  É do tipo que gosta muito de misturar diferentes idiomas quando fala: -  "Do you know... amor de mi vida...", e também citar frases célebres de  filmes, olhando para o horizonte, pra lá de bregas. - "Na ausência da  luz, o que prevalece é a escuridão."  É capaz de aparecer com uma camisa amarela do tipo "vem cá meu puto",  calça e chapéu de vaqueiro com um sorvete de morango tentando imitar a  cara de cafajeste de George Clooney só para se sentir "O cara". Em geral  se torna o ponto de referência e vira motivo de chacota da mulherada. 
 O manguaceiro
 O álcool está para ele assim como está o soro para um paciente da UTI.  Absolutamente todas as noites perde os estribos e se dedica a perseguir  mulheres qual um assassino serial. Tropeça em cadeiras, mesas, garçons e  nas próprias pernas; pede desculpa para todos.  Gosta muito de afirmar em meio a uma chuva de perdigotos alcoólicos que  "Todas as mulheres são iguais bicho... umas histéricas... umas loucas  que só pensam em dinheiro... ningém me dá bola bicho...", já que todas  fogem como o diabo foge da cruz, evidentemente por receio de que risquem  um fósforo próximo dele; explosão certa
 O triste mentiroso
 Na vida há dois tipos de mentirosos, os que exageram as histórias, e  aqueles que inventam histórias sem sentido algum, sem pé e nem cabeça.  Este personagem corresponde ao segundo tipo.  A cada história que inventa, presenteia papéis de protagonistas a seus  amigos, só com o fim de ser amparado em sua mentira, e não cair na  vergonha da realidade. Gosta muito de contar histórias nas quais ele é  um herói, mas sempre se encarrega de que os amigos sejam bem lembrados.  Suas mentiras são bobas e geralmente não ferem a ninguém, senão ao  próprio mentiroso que de tanto mentir já não sabe quais são as suas  verdades e vive perdido e enganado nas próprias mentiras. É, em suma, um  coitado. 
 O pitboy
 Este imbecil acredita que as mulheres, assim como ele, adoram as brigas.  Qualquer que seja o tema da conversa, o mongolóide sempre leva o  assunto para o lado da violência e relata brigas fantásticas e homéricas  nas quais deu porrada em dezenas de inimigos com o dobro de seu  tamanho.  Geralmente é um mau aprendiz de jiu-jitsu ou outra arte marcial e sempre  anda em grupo de três ou quatro com a mesma preferência: briga. A  verdade mesmo é que este frouxo quase sempre molha as calças e fala fino  quando está sozinho e é desafiado por um ex-amigo magrelo. É um estágio  do puto acima. 
 O eterno apaixonado: Triste como uma árvore de natal em primeiro de janeiro, este  descerebrado se apaixona absolutamente todos os fins de semana por uma  garota diferente e depois passa a semana inteira relatando a sua  história de amor com uma gatinha bebaça que lhe deu um beijo pensando  que era seu ex namorado.  Viaja na maionese e chega até a comprar anel de compromisso para levar  para a mocinha. Lógico, leva um baita toco. Sempre fracassa em todas as  relações, e termina, como a maioria dos homens, afogando suas mágoas em  álcool. Isso, até a próxima semana. 
 





