A expressão branding deriva do trabalho
de gestão de marcas, onde ações são realizadas para que uma marca seja
reconhecida por aspectos que ela “escolheu” para se comunicar com o
público. Esses aspectos podem variar conforme as sensações sentidas pelo
olfato, visão, tato e audição, por exemplo. A percepção da marca junto
ao seu público, graças a alguma dessas exterioridades, tem se tornado
uma poderosa ferramenta de marketing para firmar identidade, criar
conceitos e mostrar aos clientes qual o posicionamento de seu negócio. Atualmente o music branding
é uma das vertentes que está sendo utilizada por bares e restaurantes
para fidelizar clientes através de uma programação musical que seja
coerente com o tipo de estabelecimento, culinária (tipo de cozinha),
proposta de atendimento e, claro, que seja agradável para o momento da
refeição. A associação de músicas com perfil do bar ou restaurante confere ao local uma identidade sonora inconfundível, fazendo o cliente saber onde está mesmo de olhos fechados.
Passar um conceito desejado para o cliente exige ações que
devem ser planejadas com foco na uniformidade das mensagens transmitidas
e, neste aspecto, a música é muito eficiente, pois ela deixa o cliente à
vontade por meio da ativação do sistema límbico, parte do cérebro
responsável pelas emoções, sentimentos e a motivação, que estimulam
também as ondas cerebrais que trabalham nossas lembranças. E nada do que
fazer uma boa refeição acompanhada de uma trilha sonora agradável, prazerosa e marcante. Com o serviço de music branding, a integração do cliente com o
ambiente do bar ou restaurante acaba influenciando diretamente em suas
emoções e no comportamento. O resultado é uma maior permanência do
cliente no local, já que, para o momento, a experiência está sendo única
e memorável, o que implica também no aumento do consumo da clientela. Bares e restaurantes possuem públicos bastante específicos e para
essa ambientação sonora alcançar seus objetivos, um estudo sobre o
estilo do estabelecimento deve ser feito onde pontos como faixa etária,
condição social e comportamento são abordados para se obter o máximo
impacto. Com esses pontos bem definidos, a ambientação musical é bem
sucedida e os clientes, então, são capazes de ter a percepção de qual
bar ou restaurante tem, além de uma boa comida, o seu estilo.
As novas gerações poderão sentir o gostinho de ouvir um clássico dos Bee Gees revisitado. O fundador e um dos ex-integrantes do grupo Robin Gibb lançou recentemente uma versão de “I’ve Gotta Get A Message To You”, um megahit do trio de 1968. A música pode ser conferida no disco que leva o mesmo nome da canção. E em uma atitude nobre, Gibb resolveu reverter todos os rendimentos obtidos com a venda do single à Royal British Legion
(Legião Real Inglesa), organização que ajuda ex-combatentes (e suas
respectivas famílias) das duas guerras mundiais e atuais conflitos que
envolvam o exército britânico. O álbum conta com duas faixas do
clássico, uma instrumental e outra com a participação especial de três soldados ingleses como backing vocais. Veja abaixo o vídeo com a versão original dos Bee Gees e o clássico revisitado por Robin Gibb.
O Scissor Sisters, um dos grandes nomes do glam rock, será responsável pela trilha sonora do filme “Fraggle Rock” (A Rocha Encantada), baseado na série de mesmo nome, produzida por Jim Henson – criador e manipulador dos bonecos Muppets, falecido em 1990, vítima de uma pneumonia. A banda já está acostumada a se apresentar com o cast de bonecos de Jim Henson. Em 2005, o Scissor Sisters tocou no Brit Awards acompanhado pelos Muppets.
Quem está voltando com tudo e para o “Pânico das Meninas” são os nova-iorquinos do Blondie. Calma, é que a banda setentista, que fazia o maior sucesso nas discotecas com hit “Heart Of Glass” e que estava há oito anos sem apresentar nenhum material inédito, entrou em estúdio para gravar “Panic of the Girls”. O oitavo disco de Debbie Harry e companhia contará com a participação especial de Zach Condon, da banda Beirut e tem a produção de Jeff Saltzman (The Killers, Fischerspooner) e Khandwala Kato (Paramore, Papa Roach).
Para divulgar o novo álbum que tem lançamento previsto para setembro, o Blondie apresentou recetemente o clipe de “Mother”, a principal faixa do disco. O vídeo é uma homenagem a célebre boate West 14th Street,
local que reunia os vips dos anos 1990 em Nova York. E como já era de
se esperar, as imagens mostram a vocalista Debbie Harry tão deslumbrante
como sempre e muito sexy, a cantora aparece no palco com suas botas 7/8
de látex.
Os californianos do Animotion, grupo de synthpop baseado em Los Angeles, foram uma das mais populares bandas dos anos 80. O single “Obsession” do álbum homônimo do conjunto (1984), lançado um ano após a formação do grupo, foi o responsável por projetar o Animotion no cenário mundial da new wave. A canção escrita por Michael Des Barres e Knoght Holly foi utilizada como tema de abertura do programa musicalNewMusic, da televisão canadense e dos famosos e reconhecidos programas da tevê americana, Saturday Night’s Main Event e da World Wrestling Federation. A música também serviu como trilha para diversos games do console Playstation.
Com o estouro de “Obsession” e da pérola da disco music “I, Engineer”, a banda assinaria logo de cara um contrato com a Polygram Records,
quando fizeram três álbuns, obtendo um estrondoso sucesso com seus dois
primeiros discos em países como Alemanha e África do Sul. O Animotion
despontou para o sucesso ao lado de nomes como Genesis e Phil Collins, INXS, Eurythmics, Depeche Mode, Simply Red e Howard Jones.
A espinha dorsal original do Animotion tinha Astrid Plane (vocal), Bill Wadhams (vocal, guitarra e teclado), Don Kirkpatrick (guitarra), Charles Ottavio (baixo), Paul Antonelli (teclado) e Frenchy O’Brien (bateria). Inicialmente a banda teve uma curta trajetória de pouco mais de 7
anos de estrada (1983-1990). O Animotion retomou os trabalhos em 1996 e
está ativo até hoje. Com isso, o grupo lançou um total de cinco álbuns e
seis singles.