
Depois de surgirem alguns boatos dizendo que o ex-guitarrista dos 
Beatles estaria próximo da morte e sabia disso, o próprio Harrison 
publicou um comunicado dizendo que estava bem.
Fazendo radioterapia para conter o câncer, essa foi a notícia 
publicada no dia 24 de julho de 2001, apenas quatro meses antes de sua 
morte.
O jornal britânico The Mail havia publicado, algum tempo antes da 
declaração de Harrison, um boato de que o guitarrista já não estava mais
 tão bem de saúde. A notícia havia surgido através de George Martin, o 
produtor musical que ficou famoso por ter sido responsável pela produção
 da maior parte dos discos dos Beatles.
Martin havia supostamente dito ao jornal que o ex-guitarrista estava 
ciente de que sua morte estava próxima, mas “hoje em 2001”, Adam Shlp 
(representante do produtor) desmentiu essas informações.
Procurados pela imprensa, a família de Harrison se mostrou bem 
desapontada com a situação: Olivia, sua então esposa, disse que ambos 
estavam ‘enjoados’ com esse tipo de boato sobre a saúde do marido, e 
essas notícias eram “infundadas, falsas e inoportunas”, já que naquele 
mês George ainda estava relativamente bem e ativo.
Morte
George Harrison morreu naquele mesmo ano, no dia 29 de novembro. 
Talvez em julho ele soubesse que ainda estava bem o suficiente para 
conviver com o tratamento, a família e alguns projetos, mas no início de
 novembro a situação já não era a mesma.
O guitarrista estava ciente de que provavelmente não sobreviveria até
 o fim do ano, e escolheu abandonar o hospital e passar seus últimos 
dias em casa. Teve pouco tempo para chamar familiares e amigos, mas 
ainda assim pôde se despedir de alguns deles. Preferiu ficar longe da 
cidade e da mídia, e quando a notícia chegou ao público, seu corpo já 
havia sido cremado, e mais tarde as cinzas foram jogadas provavelmente 
no rio Ganges (sem a confirmação da família).
Durante os anos ‘90, Harrison teve câncer de pulmão. Depois do 
tratamento, a doença voltou, espalhando-se pelo corpo inteiro o músico. 
Quando chegou ao cérebro, George não resistiu.
 
                        

A banda Bloc Party anunciou que o álbum “Four” pode ser o álbum de despedida da banda indie.
Formada em 2000, atualmente a banda é composta por Russell Lissack 
(guitarra), Gordon Moakes (baixo e backing-vocal), Kele Okereke (vocal, 
guitarra) e Matt Tong (bateria). Eles têm cinco discos gravados em 
estúdios, incluindo “Four” que tem lançamento oficial previsto para 
agosto.
O aúncio de que “Four” poderia ser o álbum de despedida entristece os
 fãs, mas fecha o ciclo, de acordo com Kele Okereke.“Quando demos um 
tempo em 2009, eu estava pensando em tudo que fizemos. Nosso 
relacionamento estava passando por algumas dificuldades. Nós não sabemos
 para onde iremos depois disso. Não sabemos o que vai acontecer. Mas eu 
sei que se essa for última que iremos fazer, eu sei que já fizemos tudo 
que eu queria”, diz o vocalista do grupo Okereke em entrevista para a 
revista australiana Triple J.
Mas enquanto não acaba, a banda já começa a dar um gostinho do que 
será o CD. No dia 29, revelaram a música “Day Four’, a segunda faixa 
retirada de “Four”, após “Octopus”
Veja vídeo amador de “Day Four”
 
