"A Manifestação de 26 de Setembro refletiu a brutal violência de um governo que nega a democracia e é vassalo do poder económico. Há dezemas de feridos, um deles gravemente (lesão na espinal medula), enquanto a polícia limpava a rua de manifestantes.
Violência excessiva violência para proteger um sistema desumano. Uma demonstração absolutamente pacífica mostrando a irracionalidade de um governo traidor de seus cidadãos."
Alberto Garzón Espinosa
Solidariedade
Grécia 26 de Setembro ||| Espanha 25 de Setembro ||| Portugal 15 de Setembro 
... e o que se seguirá. 
Bem a propósito:
Cristina Fernández, presidente da Argentina, insurgiu-se ontem contra a 
repressão exercida, pela polícia espanhola, durante as manifestações de 
Madrid contra as medidas de austeridade impostas pelo governo, e 
estabeleceu um paralelo com as que o seu país viveu em 2001, ano em que 
foi suspenso o pagamento da dívida soberana argentina. 
«A Argentina chegou a dever 160% do PIB, em consequência de 
endividamento e de ajustes permanentes que vemos agora aplicar, de modo 
feroz, a países como a Espanha, Grécia ou Portugal.» 
Registe-se – para memória futura.
Alberto Casillas trabalha no Café do Prado, em Madrid, e tornou-se um 
dos protagonistas dos protestos da 25 de Setembro, ao dar abrigo a um 
grande número de manifestantes que lá se refugiaram. Pôs-se à porta da 
empresa e recusou-se a deixar entrar a polícia. 
fonte: Entre as brumas da memória
 




