Quem acompanha o ahduvido sabe que evitamos colocar qualquer assunto que fala sobre Religião no Blog desde do post das “63 contradições bíblicas”(dá até dor de cabeça em lembrar….). Os fanáticos evangélicos se uniram para ficar “enchendo a nossa paciência” dia e noite por causa daquele post, até que criamos a regra de não publicarmos mais nada desse caráter….. Até agora!
Nesse momento, o quadro mudou. E mudou para pior. Não está mais atingindo apenas o “idiota” que paga o dízimo para esses pastores e os enriquecem: está atingindo a todos nós e você já vai saber o porquê. Confira:
Jihad Brasileira começou
A
  Jihad Brasileira começou. Os líderes das Igrejas iniciaram um combate 
 visando a conquista do público alheio. Com o crescimento desacelerando,
  para crescer mais, o jeito é tomar o “fiel” de outra igreja 
evangélica.  Segundo o IBGE , em 2009 os evangélicos já somavam 50 
milhões de  brasileiros, cerca de 25,4% da população total do Brasil na 
época. A  estimativa é que esse índice alcance os 104 milhões de 
evangélicos em  2020, em uma população de 209 milhões, representando 
aproximadamente,  50% dos brasileiros. Esse crescimento exponencial é 
explicado através de  três fatos: publicidade exagerada, engenharia 
social e, principalmente,  o aumento da exposição na Televisão.  E os 
representantes dessas  Igrejas sabem disso, sabem que é a Televisão a 
maior agregadora de  mentes. Dessa conclusão comum, iniciou uma disputa 
pelos horários nas  madrugadas das emissoras. Foi nesse ponto que toda a
 confusão começou.  Era um puxando o tapete do outro e o outro puxando o
 tapete do “um”.
Breve Histórico
Para você entender melhor como tudo isso se desenrolou, colocarei aqui um breve histórico dos envolvidos:
Evangélicos
Nos países anglo-saxões, 
onde a Reforma  Protestante eclodiu no século XVI, o termo “evangélico” é
 usado para  definir quase todas as doutrinas cristãs protestantes. Na 
Alemanha,  berço do luteranismo, seu uso chega a ser mais específico: é 
comum se  referir aos membros da Igreja Luterana como evangélicos, 
excluindo-se o  resto dos protestantes. Já no Brasil, quando se fala de 
evangélicos,  trata-se de uma forma genérica de se referir às correntes 
protestantes  pentecostais e neopentecostais (veja abaixo), surgidas 
somente no século  XX. De forma simplificada, pode-se dizer que todo 
evangélico é  protestante, mas nem todo protestante se considera 
evangélico.
Protestantismo Histórico
Movimento
 iniciado na Europa no século  XVI, cujo marco célebre são as 95 teses 
do teólogo cristão Martinho  Lutero criticando uma série de práticas e 
doutrinas da Igreja Católica.  Ao romper com o Vaticano, Lutero 
desencadeia a Reforma Protestante, que  culmina com a fundação de 
correntes cristãs dissidentes, como a própria  Igreja Luterana, a 
Calvinista e a Metodista. A maioria das igrejas  protestantes rejeito o 
culto a Maria e aos santos e o celibato clerical,  além de admitir 
práticas como o divórcio e os métodos  anticoncepcionais.
Protestantismo Pentecostal
Corrente
 que aparece nos Estados Unidos  nos primeiros anos do século XX, entre 
fiéis metodistas insatisfeitos  com a falta de fervor em suas igrejas. 
Devido aos cultos vibrantes,  marcados por expressões de êxtase e fortes
 emoções, não demora a se  difundir pelos EUA, e posteriormente por 
países mais pobres,  especialmente na América Latina. Em linhas gerais, 
os pentecostais  acreditam em aspectos milagrosos da fé, como o poder de
 cura do Espírito  Santo, e enfatizam a pregação do Evangelho aos não 
convertidos. A  maioria das igrejas pentecostais cobra dízimo de seus 
fiéis
Protestantismo Neopentecostal
Fenômeno
 surgido a partir dos anos 1970,  que se difere do pentecostalismo 
tradicional especialmente por  estimular o fiel a buscar a prosperidade 
em lugar da graça. Seus rituais  espetaculosos, que não dispensam curas 
milagrosas e exorcismos, não  escondem o fato de que grande parte das 
igrejas neopentecostais não são  muito rígidas no que diz respeito aos 
hábitos e costumes de seus fiéis.  Algumas delas mantém forte presença 
na mídia eletrônica, controlando a  programação (quando não as finanças)
 de centenas de emissoras de rádio e  televisão Brasil afora.
As envolvidas
Igreja Universal do Reino de Deus
Fundação: 1977
Igreja Internacional da Graça de Deus
Fundação: 1980
História e doutrina: Dissidência direta da Igreja  Universal, foi
 fundada no Rio por Romildo Ribeiro Soares, cunhado do  bispo Edir 
Macedo. Suas pregações e rituais, repletos de curas e  exorcismos, podem
 ser acompanhadas em diversas emissoras de televisão,  que vendem seus 
horários para que a igreja arrebanhe seus fiéis.continue lendo a matéria clicando em "Mais informações" logo abaixo
Igreja Apostólica Renascer em Cristo
Fundação: 1986
História e doutrina: Uma das neopentecostais em que o  incentivo à
 busca da prosperidade material é mais evidente, a Renascer  foi fundada
 em São Paulo. Tendo como público alvo a classe média urbana,  trouxe 
novidades para os cultos evangélicos, como o rock gospel e as  festas 
jovens dentro dos templos. A exemplo de suas congêneres, se  mantém à 
base de doações sistemáticas de seus fiéis.
Assembléia de Deus – Vertente Vitória em Cristo
Fundação: 1910
História e doutrina: A maior igreja pentecostal  brasileira 
surgiu em Belém (PA), sob a influência de dois missionários  suecos 
vindos dos Estados Unidos, onde freqüentavam a Igreja Batista.  
Organizada nos moldes das igrejas pentecostais que surgiam então naquele
  país, a Assembléia de Deus acredita no poder supremo do Espírito Santo
 e  prega com ênfase o Evangelho cristão. Nos cultos, fiéis oram e 
cantam  em voz alta dentro dos templos. A vertente Vitória em Cristo é 
comanda  por Silas Malafaia.
A Igreja Mundial do Poder de Deus
Fundação: 1988
História e Doutrina:
  A Igreja Mundial do Poder de Deus é uma igreja neo-pentecostal. Foi  
fundada na cidade de Sorocaba em 9 de  
março de 1998 pelo Apóstolo Valdemiro Santiago, (ex-bispo da IURD). Sua 
 sede, o Grande Templo dos Milagres, funciona no galpão de uma antiga  
fábrica que tem 43 mil metros quadrados de área construída, localizada  
na Rua Carneiro Leão, no Brás, em São Paulo. Seu enfoque principal é a  
salvação, prosperidade financeira, a cura e os milagres.
Como começou?
Fazia
 um bom tempo que as Igrejas  Evangélicas vinham trocando alfinetadas. O
 Crescimento obtido entre os  anos de 2005 e 2009 não era mais o mesmo, o
 mercado começou a esfriar. A  solução para continuar expandindo foi 
“roubar” o fiel da outra igreja  pentecostal. E qual o jeito mais fácil 
de fazer isso? Se você pensou  “tomar o horário de TV” acertou!
RR
 Soares foi o primeiro. O líder da  Igreja Internacional da Graça de 
Deus, que já era dono de uma canal de  TV e detinha os horários de  mais
 quatro emissoras comprou o horário que  era de Valdemiro Santiago, da 
Igreja Mundial do Reino de Deus. Esse,  por sua vez, xingou para os 
quatro ventos a atitude do missionário e o  acusou de preconceito e 
perseguição, até que conseguiu negociar um  horário reduzido em outra 
emissora.
Recentemente, Valdemiro
 decidiu que já  era hora de aumentar o seu horário na TV e puxou o 
tapete de Silas  Malafaia, comprando o seu horário na Band. Silas 
Malafaia, por sua vez,  atacou Valdemiro, dizendo o ultimo não 
tinha caráter. Valdemiro retrucou  e xingou Malafaia, dizendo que o Mal
 tinha-o tomado. Nesse  meio tempo, Edir Macedo começou a se preocupar 
com o novo horário de TV  de Valdemiro, pois a Igreja Mundial do Reino 
de Deus está se tornando a  principal concorrente da Igreja Universal. O
 resultado foi o bombardeio  de reportagens contra Valdemiro na Record, 
emissora do Edir Macedo.
Agora, 
um aponta o dedo na cara do  outro. Nesse tiroteio, os líderes manipulam
 os seus fieis para se oporem  a outra Igreja, criando um conflito entre
 os próprios evangélicos.  Resumindo : “É o sujo falando do mal lavado”  comandando seus peões para o ataque. Como você verá no próximo item, todos tem culpa no cartório.
Acusações contra as Igrejas Evangélicas
Igreja Renascer em 2007
Os fundadores da Igreja Renascer em  
Cristo foram acusados pelo Ministério Público de São Paulo de cometer os
  crimes de lavagem de dinheiro, estelionato e falsidade ideológica.  
Essas acusações renderam um pedido de prisão preventiva, o bloqueio de  
bens e a quebra do sigilo bancário dos fundadores da igreja: Estevam  
Hernandes Filho e Sônia Haddad Moraes Hernandes.
Foragidos
 desde o final de novembro de  2006, os dois conseguiram uma liminar 
revogando o pedido de prisão  preventiva no final de dezembro do mesmo 
ano. Por conta da liminar,  conseguiram embarcar para os Estados Unidos,
 mas foram presos por  declarar falsamente que não carregavam mais de 
US$ 10 mil –quando  portavam US$ 56 mil.
Em
 outubro de 2006, o Ministério Público  havia apresentado denúncia à 
Justiça contra Estevam Filho, Sonia  Hernandes e o bispo primaz Jorge 
Luiz Bruno, que supostamente montaram  uma igreja “laranja”, chamada 
Internacional Renovação Evangélica, para  livrar a Renascer de 
processos.
Segundo levantamento 
do Ministério, a  igreja e as empresas relacionadas ao grupo religioso 
responderiam por  mais de 100 processos –a maioria trabalhista– nas 
Justiças de São Paulo e  Brasília. Por conta dessas acusações, o órgão 
chegou a pedir o  fechamento dos mais 1.500 templos da igreja.
Outra
 denúncia, feita em setembro do  mesmo ano, acusou o casal de fundadores
 por estelionato, falsidade  ideológica e lavagem de dinheiro. Na 
acusação, o Ministério afirma que o  dinheiro arrecadado na coleta dos 
“dízimos” dos fiéis seria usado para  pagar funcionários de empresas dos
 Hernandes.
Por conta dessa 
denúncia, a 1º Vara  Criminal de São Paulo determinou o bloqueio dos 
bens e contas bancárias  dos fundadores e das empresas do grupo 
religioso, em que circularam  cerca de R$ 46 milhões entre os anos de 
2000 e 2003, de acordo com  informações do Ministério Público.
Existe na Justiça desde de a época do 
 Guaraná com Rolha ações contra a IURD e seu líder Edir Macedo. Em 2009,
  a 9ª Vara Criminal da Capital acolheu a denúncia do Ministério Público
  de São Paulo, que acusava Edir Macedo e os demais envolvidos de há 
cerca  de 10 anos se utilizar da Igreja Universal para a prática de 
fraudes em  detrimento da própria igreja e de inúmeros fiéis.
Uma
 investigação mostrou que, somando  transferências atípicas e depósitos 
bancários feitos por pessoas ligadas  à Universal, o volume financeiro 
da igreja de março de 2001 a março de  2008 foi de R$ 8 bilhões, segundo
 informações do Coaf (Conselho de  Controle de Atividades Financeiras), 
órgão do Ministério da Fazenda.
A movimentação suspeita da 
Universal  somou R$ 4 bilhões de 2003 a 2008. Os recursos teriam servido
 para  comprar emissoras de TV e rádio, financeiras, mansões, agência de
  turismo e jatinhos.
Em 2011, 
o O Ministério Público Federal  apresentou novamente uma denúncia contra
 o bispo Edir Macedo e a Igreja  Universal do Reino de Deus, e mais três
 dirigentes sob acusação de  lavagem de dinheiro, evasão de divisas, 
formação de quadrilha, falsidade  ideológica e estelionato contra fiéis 
para a obtenção de recursos para a  igreja. Os três dirigentes 
denunciados foram o ex-deputado federal João Batista Ramos da Silva, o bispo Paulo Roberto Gomes da Conceição e a diretora financeira Alba Maria Silva da Costa.
Não resta dúvidas que é um esquema muito bem elaborado para enriquecer as custas do povo ignorante.
Igreja Internacional da Graça de Deus
Como diria o meu primo:“Eu tenho que tirar o chapéu para o RR Soares”. Ele fala isso porque, segundo ele, o missionário líder da IIGD é o Senhor da “Cara de Pau”. Não há como discordar dessa opinião. Um sujeito que vai para frente das câmeras e diz que você tem que pagar o “boleto da graça” para sua vida melhorar e depois oferece mil e um produtos durante o que ele chama da culto (eu chamo de polishop gospel) só pode ser dotado de uma falta de caráter sem limites.
Conforme o citado anteriormente, RR Soares além de “obrigar” os fiéis a pagarem o “boleto da graça”, ainda
  vende tudo que é tipo de bugigangas religiosas, como purificador de  
água contra Satanás , Igreja Parabólica que protege a casa do Mal, CD de
  músicas para espantar demônios,  Bíblia que troca de capadura, entre  
outros produtos fabricado por suas empresas. Coloca nos cultos os  
músicos contratados pela sua gravadora e oferece seus CD’s e DVD’s. A  
cada semestre aparece com uma novidade, que sempre é um produto  
absurdamente comum mas gospel (ou seja, combate o Mal).
Em
 agosto de 2011, o Ministério Público  abriu um processo com RR Soares e
 Rede TV quando um dos líderes da sua  igreja, o pastor João 
Batista, incitou o preconceito e a violência  contra os ateus ( o que 
comumente acontece na IIGD pelas palavras  empregadas pelos pastores) 
quando declarou a platéia:
“Chega pra frente em nome de Deus. Só quem acredita em Deus pode chegar pra frente. Quem não acredita em Deus pode ir pra bem longe de mim, porque a pessoa chega pra esse lado, a pessoa que não acredita em Deus, ela é perigosa. Ela mata, rouba e destrói. O ser humano que não acredita em Deus atrapalha qualquer um. Mas quem acredita em Deus está perto da felicidade”.
Segundo o Procurador Regional dos Direitos do Cidadão, Jefferson Aparecido Dias “as
  declarações ferem a Constituição Federal e a Declaração Universal dos 
 Direitos Humanos, que prevêem direito à liberdade de pensamento,  
consciência e religião sem discriminação.” O procurador ressalta  
que embora a maioria da população tenha religiões de origem cristã, o  
Brasil é um Estado laico, em que a todos é assegurada a liberdade de  
crença religiosa e, também, a liberdade de ser ateu e agnóstico.
Assembléia de Deus, Vertente Vitória em Cristo 
Atendendo a pedido dos Malafaia –
 que  acha que o povo e Deus tem problemas de audição – colocamos o 
vídeo  aqui. Ressalto a sua declaração “O internauta é tão maluco…” para vocês perceberem em que ponto chegamos!
Silas
 Malafaia é mais um desses pastores  que vem para dar uma rasteira no 
povo. Tal como RR Soares, vende de  tudo dentro da Igreja, desde livros 
até moda ungida. Tudo é apresentado  aos “irmãos” durante suas cultos 
ensurdecedores e no seu programa  “Vitória em Cristo”. Malafaia está 
entre os pastores que mais disseminam  o preconceito no Brasil. Responde
 ao inquérito do Ministério Público  por homofobia. É contra qualquer 
lei que busque igualdade para os  homossexuais. Promove movimentos 
contra o homossexualismo e contra o  aborto, mesmo em caso da gestação 
por motivo de estupro.
Malafaia é
 do tipo demagogo. Fala o que o  povo quer ouvir e faz o tipo “durão” 
para conseguir a confiança do  público. Essa mascará caiu quando o seu 
ex-amigo e ex-pastor Caio Fábio  declarou na entrevista que explicava 
sobre a sua saída da Igreja que  Silas Malafaia é uma farsa:
“Silas é ‘H’, é garganta. Bota o Silas sentado aqui comigo e vê como ele não vira um garotinho bonitinho, legalzinho, quietinho, educadinho, todo fofinho. Ele tira essa onda toda lá, aqui comigo, é outra história. O Silas sabe que não aguenta uma olhada dentro dos meus olhos. E tem mais: me respeita mais do que se sonha que ele me respeita. Ele sabe que aqui não tem brincadeira de Deus, e ele sabe de uma outra coisa também: tudo que eu digo a respeito dele tem a ver com a traição que ele faz ao evangelho, com a venalidade que ele praticou a vida inteira, vendendo a alma em qualquer direção, e vinha me pedir perdão, como no tempo que o Macedo pagou a ele durante anos US$ 40 mil por mês. Ele sabe, o Jabes Alencar sabe, o Macedo sabe, todo mundo sabia”.
Caio também afirma que hoje não se faz 10% do trabalho social que era feito antes do surgimento da Teologia da Prosperidade:
“Quem é que vai fazer obra social quando o negócio da Teologia da Prosperidade é que cresçam os miseráveis? Porque a Teologia da Prosperidade vive do paradoxo de que quanto mais miseráveis, ignorantes, deseducados, analfabetos, carentes, existam no país, melhor para o negócio dela, porque ela vende magia, feitiço”.
Os
 principais disseminadores da Teologia  da Prosperidade aqui no Brasil (
 leia-se “Teologia do Evangélico pagar  dízimo para ser abençoado”) 
foram Edir Macedo e o próprio Silas  Malafaia.
O Ministério Público ainda não se  
prenunciou sobre o caso. Entretanto, cá entre nós, já está na hora do  
governo cobrar impostos dessas empresas, você não acha? Elas se portam  
como uma e não querem ser tratadas como uma?
Como as Igrejas enriquecem 
Como mencionado anteriormente, o
  primeiro passo é conseguir chegar até o público. Para isso, o veículo 
 mais efetivo é a televisão e por isso que a disputa de horários gera  
tanto atrito entre os líderes das Igrejas. Conseguindo essa tarefa, que é
  a mais difícil de todas, o resto fica fácil: abrir templos e usar da  
velha e boa engenharia social.
Quais são os alvos das Igrejas do Santo Din Din no Bolso?
  Usando a engenharia social fica fácil responder essa questão, basta  
mentalizar quais são as pessoas que são mais suscetíveis para se  
deixarem persuadir pelas idéias que serão disseminadas. Assim, os alvos 
 ficam ordenados pela seguinte hierarquia:
1- Alvo principal: Pobres e pessoas ignorantes, de baixa escolaridade e com uma idade mais elevada, na faixa etária de 35- 70 anos.
2- Alvo secundário: Pessoas com problemas profissionais e emocionais.
3- Demais alvos: Pessoas com problemas de saúde, em especial, aquelas que já perderam suas esperanças na Medicina, entre outros grupos.
O
 pastor deve deixar claro aos fiéis que  eles não são culpados do que 
acontecem em suas vidas, idéia que é  facilmente semeada e aceita, já 
que é muito mais simples assumir que  existem forças ocultas que 
desordenam e corroem seu dia-a-dia do que  admitir que a culpa é , em 
grande parte, sua!
O próximo 
passo é indicar o caminho da  mudança: o dízimo. O pastor ressalta a 
idéia de quanto mais você doa  para Igreja mais você recebe e que, 
aquele que doa mesmo sem ter  condições para tal é mais “bem visto” aos 
olhos de Deus. Eles chamam  isso de “Evangelho/Teologia da Prosperidade”
 lançado por Calvino por  volta de 1540.
O ultimo passo é chamado de teoria da dança da chuva .
  Sabe por que a dança da chuva nunca falha? Por que os índios dançam 
até  chover. Quando começa a chover associam a chuva a dança, logo, 
concluem  que a dança causou a chuva. Tal como um rato preso dentro da 
Caixa de  Skinner, o fiel doa e espera a recompensa. Enquanto a 
prosperidade não  chega, ele continua doando. Se ela não chega de jeito 
nenhum( o que é  comum), é porque ele não crê o suficiente e não doou o 
suficiente, tem que doar MAIS.  Obviamente, falando por um 
olhar estatístico, nesse meio tempo, a  prosperidade vai chegar para 
alguém. Ela pode ter chegado por uma série  de eventos mas essa pessoa 
já está doutrinada o bastante e vai ignorar  qualquer outra hipótese que
 não seja aquela que conclui que as suas  conquistas são resultados das 
suas doações para Igreja. Temos o inicio  do viral pois essa pessoa vai 
passar essa idéia para outrem.
Porém,
 a prosperidade vai chegar para  poucos e para maioria que não chegar, o
 pastor vai dar o exemplo  daqueles que obteram o sucesso DOANDO como se
 eles fossem a maioria.  Isso cria a duvida “Será que eu não cheguei lá por que não doei o suficiente?” . E é aí que o sujeito doa! Está preso num ciclo que não vai conseguir sair tão cedo.
Claro,
 para muitos, simples palavras não  serão o suficiente para que elas 
acreditem. Nesse ponto entra o teatro  tão empregado nas Igrejas. 
Conheço pessoas que já ganharam 500 reais  para dar testemunhos de 
prosperidade ou fazer aquele espetáculo lá na  frente dizendo que 
ocorreu um milagre. Cria-se um manto de sugestão e  pessoas que não 
estão curadas começam a acreditar que também podem  receber um milagre. 
Dessa maneira, temos diversos milagres. O milagre da  sugestão!
Ponto em comum
Amigo,
 acredite, existe um ponto em  comum entre RR Soares, Silas Malafaia, 
Edir Macedo, o casal Hernandes,  Valdemiro Santiago, entre outros 
pilantras: todos eles são ateus que  perceberam que existe uma maneira 
muito fácil de enrolar pessoas  desesperadas e decidiram usufruir dessa 
manobra e da nossos conjunto de  leis débeis para enriquecer.
Para finalizar essa parte, veja o que um dos maiores portais/site gospel diz sobre o dízimo:
Dízimo é bíblico e diz respeito a 10% dos ganhos líquidos que a pessoa adquire, oferta é voluntária, não se deve fazer apelo a ofertas, cada um contribua segundo a suas posses e desejo, sem jamais ser pressionado a contribuir.Prova-se fidelidade e amor a Deus com testemunho e conduta cristã e não com dinheiro. Jamais se deve barganhar com Deus pois sua gloria é incorruptível, ou seja, nunca dê dinheiro em uma igreja achando que isso te dá direito bênção. Pois os milagres e maravilhas de Deus são imerecidos e Deus dá a cada um conforme os propósitos do próprio Deus na vida de cada um. Quando Deus entrega uma bênção é porque chegou o momento, e se Deus não entrega é por dois motivos, ou a pessoa não deve recebe-la para o seu próprio bem, ou porque não é chega a hora. Muitos são os cristão que acham que tem o direito de exigir as bênção, e há muitos pastores que incentivam tal conduta, creia, exija Deus vai te dá. O que fere um princípio bíblico:E Jesus, respondendo, disse-lhe: Dito está: Não tentarás ao Senhor teu Deus. Lucas 4:12
Para onde vai o seu dízimo?

Igreja Universal do Reino de Deus

Calma,
 tem mais. Quer ver  o jatinho do Edir Macedo? Nós colocamos aqui. 
Custou a bagatela de 90,8  milhões de reais. Com muito luxo, 
logicamente. Você deve lembrar que  na Bíblia diz : Pregue com muito luxo .
 Não lembra? Pois é,  deve ser porque não existe e  Jesus 
nunca usufruiu de qualquer tipo de  luxo para dar as boas novas. Alias, a
 Bíblia toca nesse ponto  constantemente: HUMILDADE.



Assembléia de Deus vertente Vitória em Cristo
Mansões,
 limousines,  aviões… cada pastores líderes de Malafaia ganham, em 
média, R$ 20 mil  por mês. Vamos ver o avião que o Malafaia comprou. Um 
Avião é tudo que  você, filho de Deus, precisa para pregar a palavra, 
não é? E afinal, o  que são 12 milhões para uma Igreja que lucra na casa
 dos milhões por   mês?

E
 nos congressos  evangélicos para pregar a palavra? Ele cobra só R$250 
reais a entrada  (palavrinha cara essa heim!) e chega de Limousine, que o
 aluguel custa  R$ 7000 reais ao dia.
Igreja Mundial do Reino de Deus
Iiiii….
 esse Valdemiro  compete com o Edir Macedo para ver que compra mais 
coisas para si em  nome da Igreja. Já tem jatinho de R$48 milhões de 
reais, helicóptero,  fazenda de 11.054 hectares que vale R$20 milhões, 
mansões aqui e lá no  exterior.

Bem investido o dinheiro do seu dízimo, não? Ele perde as igrejas mas não perde a chance de comprar umas cabeças de gado.
Igreja Internacional da Graça de Deus
E o nosso amigo do cambalacho RR Soares? Bem, ele também tem o seu jatinho: o King Air 350, de R$ 8,6 milhões de reais:
Lembrando
 que RR Soares e  Edir Macedo tem passaporte especiais de diplomatas e 
que, tempo atrás,  descobriram que as suas esposas também tinham ….. 
conseguiram de forma  “irregularmente”, se é que você me entende….
É porque dá certo que aparecem igrejas evangélicas por todos os lados agora

O
 negócio de enriquecer  com o dízimo e não pagar impostos dá muito 
certo, tanto, que hoje brotam  igrejas evangélicas por todos os lados. O
 mais interessante é a  criatividade para escolher os nomes das igrejas:
“Igreja Cristo é show”“Igreja da Serpente de Moisés que Engoliu as Outras”
“Igreja Evangélica Florzinha de Jesus”
“Igreja Pentecostal Barco da Salvação”
“Igreja Evangélica Pentecostal Cuspe de Cristo”
“Igreja Menina dos Olhos de Deus”
“Bola De Neve Church”
“Igreja Evangélica Batista Barranco Sagrado”
“Igreja E.T.Q.B. (Eu Também Quero A Bênção)”
“Igreja Pentecostal Jesus Vem, Você Fica”
“Igreja Evangélica Ligação Direta com o Paraíso.”
“Igreja Evangélica de Abominação à Vida Torta”
“Igreja Assembléia de Deus do Papagaio Santo que Ora a Bíblia
“Associação Evangélica Fiel até Debaixo d’Água”
“Congregação Anti-Blasfêmias”
“Igreja Bailarinas da Valsa Divina”
“Igreja Congregacional Exigimos a Graça de Deus”
“Igreja Batista Pronto-Socorro das Almas”
“Congregação Cristã dos Fiéis Vencedores Salvos da Macumba”
“Igreja Assembléia de Deus Botas de Fogo Ardentes e Chá”
Ok, mas o que eu e você que não somos evangélicos temos a ver com tudo isso?
Você
 deve estar pensando que não sendo  evangélico ou sendo um ateu não tem 
nada a ver com isso, não é? Você  sabe o que um Estado Laico? Estado 
Laico (ou Secular) é um estado  oficialmente neutro em relação às 
questões religiosas, não apoiando nem  se opondo a nenhuma religião. Um 
estado secular trata todos seus  cidadãos igualmentes independentes de 
sua escolha religiosa e não deve  dar preferência a indivíduos de certa 
religião. O Estado secular deve  garantir e proteger a liberdade 
religiosa de cada cidadão. Se você não  sabia, vai ficar sabendo a 
partir de agora, o Brasil é um Estado Laico.  Mas, por incrivel que 
pareça, em pleno 2012, o nosso país está cada vez  mais próximo de se 
tornar um Estado Teocrata.
O 
cenário é simples: as Igrejas  Evangélicas crescem, porém, para 
continuarem a suas expansões, elas  precisam de parte do Poder Estatal. É
 necessário que se criem leis que  as favoreçam. Para isso, elas apoiam e
 patrocinam as candidaturas dos  políticos, para que esses defendam seus
 interesses perante o Estado. São  desses interesses que surgem projetos
 de leis como a PEC 99 , entre  outros que pretendem igualar o poder das
 Igrejas ao Poder Estatal. Fora  isso, já é previsto a candidatura do 
Bispo Edir Macedo para Presidente  de República em 2018, quando 
os índices de evangélicos por habitante  estarão próximos a 50% dos 
brasileiros. Já imaginou o inferno?
PEC 99 – um exemplo do que teremos que encarar
Falamos da PEC 99/2011 que 
“dispõe sobre  a capacidade postulatória das Associações Religiosas para
 propor ação  de inconstitucionalidade e ação declaratória de 
constitucionalidade de  leis ou atos normativos, perante a Constituição 
Federal”.
Para entender melhor a 
questão, devemos  ir à Constituição Federal e consultar quem são as 
instituições  capacitadas a questionar junto ao STF a 
(in)constitucionalidade de algum  dispositivo. Estas estão listadas no 
artigo 103 de nossa Carta Magna,  que diz:
“Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:I – o Presidente da República;II – a Mesa do Senado Federal;III – a Mesa da Câmara dos Deputados;IV – a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;V – o Governador de Estado ou do Distrito Federal;VI – o Procurador-Geral da República;VII – o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;VIII – partido político com representação no Congresso Nacional;IX – confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.”
Fonte: Planalto
Este
 conjunto de legitimados acima é  quem, dentro do Estado brasileiro, 
estão aptos para o controle de  constitucionalidade de normas jurídicas 
junto ao STF, propondo ADIN  (Ação Direta de Inconstitucionalidade) e 
ADECON (Ação Declaratória de  Constitucionalidade). Esse status é 
conferido a este grupo restrito por  sua posição de importância dentro 
do Estado Brasileiro. Nesse conjunto  está caracterizado que alguns 
tipos de entidades representativas podem  usar deste instrumento, como a
 Confederação Sindical e a Entidade de  Classe. Porém, não é tão simples
 como aparenta ser.
Para a 
existência de uma Confederação  Sindical, é necessária a união de três 
federações sindicais, que, por  sua vez, consistem na união de cinco 
sindicatos. Já a Entidade de Classe  deve ter base social e estar 
representada em nove Unidades da  Federação. As duas entidades só 
poderão propor quando demonstrarem  ligação entre seus interesses e o 
conteúdo da norma questionada. Estas  restrições demonstram o tamanho da
 responsabilidade para a proposição de  uma ADIN ou ADECON para que 
estas não fiquem banalizadas .
A 
PEC 99 traz outro tipo de entidade  representativa. A Associação 
Religiosa é quando uma denominação ou grupo  religioso tem 
reconhecimento perante a lei com caráter representativo e  seus 
respectivos estatuto e ata de fundação registrados em cartório.  O  Novo
 Código Civil confere personalidade jurídica às organizações  religiosas
 (entre elas a Associação) e  estabelece, no §4º do artigo 44,  que “são
 livres a criação, a organização, a estruturação interna e o  
funcionamento das organizações religiosas, sendo vedado ao poder público
  negar-lhes reconhecimento ou registro dos atos constitutivos  
necessários ao seu funcionamento” (LEI No 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002.).
  Logo, a associação religiosa possui um privilégio de se organizar sem 
 que o Estado possa nega-lhe o reconhecimento de sua criação por 
qualquer  motivo que seja, graças ao lobby evangélico em 2003 (A Reação dos Evangélicos ao Novo Código Civil).
Por
 aqui vemos que há a facilidade  irrestrita destes grupos se 
organizarem, muito diferente dos requisitos  estabelecidos para as 
Confederações Sindicais e Entidades de Classe.  Além do perigo de 
inúmeras associações religiosas surgirem com este  propósito (algo que 
por si só já caracteriza um privilégio e um  descompasso com a 
Constituição), há a oculta pretensão deste projeto: os  ataques aos 
direitos das minorias.
Um Estado Laico com Bancada Evangélica 
As bancadas conservadoras no 
Congresso  Nacional nunca foram tão grandes em número e em influência 
quanto  atualmente. A Bancada Ruralista, por exemplo, conseguiu aprovar 
no  Senado, dia 6 de dezembro de 2011, o novo Código Florestal, acusado 
por  ambientalistas de dar brechas e até mesmo incentivar o desmatamento
 de  vegetação nativa, em prol do agronegócio. Foram 59 votos a favor e 7
  contra e, a partir de agora, o texto volta para a Câmara, para a  
apreciação das alterações feitas pelos senadores, para depois ser  
encaminhado para a sanção da presidenta Dilma.
Porém
 a bancada que mais tem conseguido  projeção neste mandato talvez seja a
 Bancada Evangélica. Segundo dados  da própria Frente Parlamentar 
Evangélica, nas eleições de 2010, a  bancada cresceu de 46 deputados (9%
 do total da Casa) para 68 deputados  (13,2% do total), um crescimento 
de mais de 50%, se comparado ao tamanho  da bancada no mandato anterior.
 No Senado, a bancada conta atualmente  com 3 representantes: Walter 
Pinheiro (PT-BA), Magno Malta (PR-ES) e o  bispo Marcelo Crivella 
(PR-RJ).
Se fossem comparadas às 
bancadas dos  partidos, a Evangélica seria a terceira maior do 
Congresso, atrás apenas  das do PT e do PMDB, e empatada com o número de
 parlamentares do PSDB. A  força do grupo, liderado principalmente por 
religiosos e representantes  da Assembleia de Deus, mostrou-se já 
durante a campanha, quando  pautaram, juntamente com os membros da 
Confederação Nacional dos Bispos  do Brasil (CNBB), a questão da 
legalização do aborto na agenda dos  candidatos à presidência.
A atual distribuição dos membros das bancadas por partidos é a seguinte:

A
 bancada evangélica tem feito o  monitoramento de 368 projetos da Câmara
 e do Senado, a maioria referente  a questões de direitos individuais, e
 agido não de acordo com o  programa dos seus partidos, legalmente 
constituídos e pelos quais foram  eleitos, mas sim pelas orientações 
religiosas a que professam.
O 
último caso a chamar a atenção foi o  Projeto de Lei nº 1.763/2007, que 
prevê o pagamento de um salário mínimo  durante 18 anos para mulheres 
vítimas de estupro, para que mantenham a  gravidez e criem seus 
filhos. O PL criada pela bancada ainda tem outro  ponto bastante 
polêmico: a ideia de que psicólogos de orientação cristã  atendam as 
mulheres vítimas de estupro, na tentativa de convencê-las  sobre a 
importância da vida e de manter a gravidez. Tudo, obviamente,  pago pelo
 Estado. Porém o próprio Código de Ética dos profissionais de  
Psicologia veta a indução a “convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de orientação sexual”.
Desde
 1940, o artigo 128 do Código Penal  permite a prática do aborto em 
apenas dois casos: se não há outro meio  de salvar a vida da gestante 
(aborto terapêutico), ou se a gravidez  resulta de estupro e há 
consentimento da gestante (aborto sentimental).
A ex-Ministra da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres, Nilcéa Freire, disse em entrevista ao Estadão que a proposta “é retrocesso, uma proposta sem cabimento, equivocada desde o começo. Nós apoiamos a liberdade de escolha da mulher”.
Na mesma reportagem, a advogada Samantha Buglione, do Instituto Antígona e das Jornadas Pelo Direito de Decidir, afirma que “Há
  uma dificuldade em compreender que o Estado democrático surge para  
assegurar a liberdade de crença da população. Há uma confusão no  
entendimento de alguns parlamentares entre direito e moral, entre  
religião e política pública.”

Gráfico por João Victor Moura
Outro
 ponto fundamental da plataforma da  bancada evangélica é a questão 
relacionada aos direitos da comunidade  LGBTT. Vários já foram os 
ataques da bancada. O primeiro a criar  polêmica diz respeito ao Kit 
anti-homofobia, erroneamente chamado pela  bancada de “Kit gay”. O 
material do Ministério da Educação seria  distribuído entre escolas de 
ensino médio, buscando esclarecer questões a  respeito da diversidade 
sexual e, assim, diminuir os preconceitos  dentro das escolas e da 
sociedade. Os parlamentares da bancada  evangélica, no entanto, 
ameaçaram não votarem mais nada até que o kit  fosse recolhido e, se a 
presidenta Dilma aprovasse o material, iriam  convocar o então ministro 
da Casa Civil, Antônio Palocci, para prestar  depoimento sobre seu 
rápido enriquecimento. A “chantagem” deu resultado e a presidenta mandou suspender o kit, chamando-o de “inadequado”.
A bancada agiu da mesma forma frente ao Estatuto do Juventude, aprovado na Câmara no dia 05 de outubro. O
  texto prevê, entre outras coisas, o pagamento de meia-entrada para os 
 estudantes na faixa etária de 15 a 29 anos no transporte público e em  
eventos artísticos, culturais e de entretenimento em todo o território  
nacional (As atuais leis sobre a meia-entrada são de âmbitos estaduais e municipais). O ponto atacado pela bancada evangélica,
  no entanto, foi o que diz respeito ao tratamento de temas relacionados
 à  sexualidade nos conteúdos escolares. O projeto do Estatuto da 
Juventude  só seguiu adiante, para a apreciação do Senado, após a 
relatora,  Manuela D’Ávilla (PCdoB – RS), acrescentar ao texto um adendo
 dizendo  que o tema seria tratado “desde que respeitado a diversidade de valores e crenças”.
Em
 maio de 2011, o Supremo Tribunal  Federal (STF) aprovou com unanimidade
 a união homoafetiva estável e, em  outubro, o Supremo Tribunal da 
Justiça (STJ) aprovou o primeiro  casamento homoafetivo, abrindo 
precedentes para a prática seja adotada  em todo o país. A Frente 
Parlamentar Evangélica (Associação civil de  natureza não-governamental,
 constituída no âmbito do congresso nacional,  integrada por deputados 
federais e senadores da República), na pessoa  do seu presidente, o 
deputado João Campos (PSDB-GO), entrou com um  pedido de inclusão na 
legislação brasileira de um dispositivo que impeça  que igrejas sejam 
obrigadas a celebrar cerimônias de casamento entre  homossexuais. Porém,
 a proposta parece infundada, visto que em nenhum  momento a aprovação 
da união estável e do casamento homoafetivos  interfere nas práticas 
religiosas. Em entrevista ao G1, o deputado  federal Jean Wyllys 
(PSOL-RJ) afirmou que “Isso é desespero para  confundir a opinião 
publica, para jogar união publica contra o direito  civil. O direito é 
publico, a fé é privada. Nenhum homossexual quer  casar em igreja”.
Estes
 são apenas alguns exemplos das  medidas tomadas pela bancada evangélica
 na tentativa de vetar alguns  direitos individuais, principalmente 
aqueles relacionados à liberdade  sexual.

Gráfico por João Victor Moura
Os
 membros do Poder Executivo,  vereadores, deputados estaduais ou 
federais, senadores, juízes de  Direito, juízes federais, 
desembargadores, ministros de tribunal  superior e presidente têm a 
obrigação que exercer suas funções de acordo  com os princípios 
fundantes do Estado; Como a Laicidade é garantida por  Constituição, os 
representantes do poder público deveriam agir em defesa da separação do Estado das Religiões. Porém não é isso que temos observado na prática.
Pensando
 nisso, a procuradora em  Brasília do município de São Paulo, Simone 
Andréa Barcelos Coutinho,  defende uma reforma no código eleitoral que 
acabe com as bancadas  católicas e evangélicas no Congresso Nacional. 
Para ela, é inconcebível  que em um Estado Laico existam partidos que 
tragam em seu nome a palavra  “Cristão”, por exemplo. (Leia o artigo completo da procuradora Simone Andréa Coutinho clicando AQUI)
A
 medida pode parecer um tanto drástica,  mas se formos analisar as falas
 dos atuais parlamentares que compõem a  bancada evangélica, como o 
deputado federal Henrique Afonso (PT-AC), que  disse: “O Estado deve 
garantir o que pensa a maioria e acredito que a  maioria dos brasileiros
 acredita no que Deus prega, que é o direito à  vida. Não posso separar o
 deputado do cristão”, notamos o quanto o  debate é pertinente e 
urgente.
A consolidação do Estado
 Laico –  garantido na nossa Constituição, mas como vimos, bastante 
frágil em sua  prática – não é importante apenas para a comunidade 
LGBTT. Sua  consolidação vem favorecer os praticantes de todas as 
religiões ou de  nenhuma delas, que têm dessa forma asseguradas a sua 
liberdade de crença  e de descrença.
Como diz a procuradora Simone Andréa Coutinho:
“O pluralismo, por si só, é incompossível com qualquer forma de união entre o Estado e qualquer religião, pois aquele significa a tolerância e o respeito à multiplicidade de consciências, de crenças, de convicções filosóficas, existenciais, políticas e éticas, em lugar de uma sociedade em que as opções da maioria são impostas a todos, travestidas de “bem comum”, “vontade do povo”, “moral e bons costumes” e outros. (…)
O Estado laico respeita e tolera, pois, a diversidade de crenças de toda sorte. Mais do que isso, atua em obediência necessária ao pluralismo de consciência, de crença, de culto ou de manifesta ausência de sentimento ou prática religiosa. Sobretudo, um Estado laico e pluralista conduz seus negócios, pratica seus atos e define o interesse público com total independência de qualquer religião, grupo ou sentimento religioso, ainda que francamente majoritário. (…)
A Constituição da Republica Federativa do Brasil determina que “ninguém será obrigado a fazer ou a deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei” (art. 5º, inc. II). A religião, assim como a tradição, a ninguém obriga.”
Que forma toma esse quadro no futuro?
Se
 seguirmos essa tendência, é provável  que o Brasil se aproxime muito de
 um Estado Teocrata  como o Irã, ou  mesmo, vire um. Você, eu, seu 
vizinho, seu amigo e quem mais pisar nesse  território vai ter sua 
liberdade caçada. Censuras, proibições e  preconceitos vão virar lei! Os
 ateus e os devotos das demais religiões  não-cristãs  só podem esperar o
 pior havendo o estabelecimento do Estado  Teocrata .
E
 isso que acontece quando você não toma  partido por em uma questão. 
Quem imaginaria em 1990 que chegaria a esse  ponto? Temos que exigir das
 autoridades que as Igrejas sejam  consideradas empresas. Afinal, se 
portam como uma, não? Já está na hora  de elas seguirem todas as normas 
legais que uma empresa segue! É  limitando o poder dessas entidades que 
voltaremos a solidificar  o equilíbrio.
Também sou a favor de acabar com partidos evangélicos e católicos. Somos um Estado Laico e devemos nos portar como tal!
Antes que apareça um chorão
Sim,
 a Igreja Católica também tem culpa  na cartório. Sempre teve. Hoje a 
Igreja católica é mais contida mas não  precisamos ir para um passado 
distante para ver o que ela era capaz de  fazer, ou precisamos? Além do 
que, já é conhecido o lobby da Igreja  Católica aqui no Brasil para 
tentar frear o crescimento dos evangélicos  de maneira suja para não 
perder o seu rebanho, ou seja, din din.
A
 Igreja Católica fez muitos lobbies  para frear não só as Igrejas, mas 
também, para acabar como muitos  direitos. Sem falar em todo aquele luxo
 que o papa vive e os bancos e  empresas e propriedades do Vaticano. A 
verdade, caro leitor, é que toda  Igreja tem a sua imagem manchada com a
 lama do dinheiro e a maioria  visam lucros, tais como empresas.
Você
 tem toda liberdade de acreditar em  Deus ( ou não acreditar), ninguém 
deve obrigar você a crer ou ignorar  determinada crença, você tem o 
livre arbítrio, quem escolhe é você! E  assim deve continuar, ou pelo 
menos espero que continue, com o Brasil  sendo um estado laico e 
soberano.
Particularmente, eu 
acho um abuso, uma  total extorsão o que esses dirigentes dessas Igrejas
 Evangélicas fazem  com o seus fiéis. Exploram a ignorância de um povo 
sofrido. Mas é a  escolha de cada um, querer ou não contribuir com o 
enriquecimento de  pastores. Entretanto, quando esses entes passam a 
influenciar na  política e querer mudar o meu país, aí a História é 
outra. Extrapolaram  os limites! Não esperem que eu fique calado mas eu 
espero que você que  esteja lendo isso também se pronuncie. É uma 
questão urgente, ou fizemos  retomamos o equilibrio que a neutralidade 
traz agora ou quem sabe, em  2018 teremos o Edir Macedo como Presidente e
 o fim da laicidade no  Brasil! E se o nosso amado país já anda 
“capenga” com esses políticos parasitas sugando o dinheiro do povo, imagina com políticos pastores dizimistas parasitas no poder.
MATÉRIA DO SITE: AHDUVIDO 
 








