Formação de um planeta alienígena é observada pela 1ª vez
Astrônomos registraram pela
primeira vez uma imagem direta de um planeta alienígena em processo de formação
ao redor de uma jovem estrela.
Concepção artística da
estrela HD 100546
A imagem do protoplaneta gigante foi registrada
pelo Very Large Telescope, do ESO, e mostra uma tênue mancha incorporada
em um espesso disco de gás e poeira ao redor da estrela HD 100546,
localizada à 335 anos-luz de distância da Terra. Segundo os cientistas, o
objeto é um gigante gasoso bebê, que no futuro se tornará semelhante à Júpiter.
Veja a animação do sistema de HD 100546
abaixo:
“Até então, a formação de planetas tem sido estudada somente em
simulações de computador,” disse o astrônomo Sascha Quanz, líder da equipe de
pesquisa. “Se a nossa descoberta for de fato um planeta em formação, permitirá
aos cientistas estudar pela primeira vez o processo de formação e interação de
um planeta em seu ambiente natal”.
A estrela HD 100546 também pode abrigar outro
planeta gigante, que a orbita seis vezes mais longe do que a Terra do Sol. O
novo planeta observado está ainda mais distante – cerca de 10 vezes a distância
de seu irmão, isto é, 70 vezes o trecho entre a Terra e o Sol.
As estrelas nascem em nuvens de gás e poeira
denominadas nebulosas, e depois formam um disco de material que as
orbita [Como as estrelas
nascem?]. A partir deste disco, os planetas começam a tomar forma.
Meteoro cruza o céu de Nova York e outras cidades
Um brilhante meteoro ofuscou brevemente o céu
de Nova York, Washington D.C. e outras diversas cidades da costa leste
dos EUA e do Canadá ontem (22/03).
O fenômeno
aconteceu por volta das 20h (horário local). Ao todo, foram mais de 500
relatos no país, que descreviam o objeto como sendo muito brilhante.
Segundo os
pesquisadores, a bola de fogo foi formada por algum fragmento de meteorito ou
cometa que entrou em chamas após entrar na atmosfera terrestre.
Fenômenos
semelhantes acontecem todos os dias na Terra, mas geralmente são vistos longe
das
grandes cidades e
com um brilho menos intenso.
A maioria dos objetos espaciais se desintegram
ao entrar em contato com a atmosfera de nosso planeta, que não é capaz de reter
objetos maiores, como o que explodiu
na Rússia dia 15/02.