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25 de dez. de 2010

Coisas do coração!...



Cultivo um amor tão desvairado,
Me ilude uma paixão que devora,
Sei que estou no caminho errado,
Mas, como é difícil recuar agora!
 
E cada vez que o vejo me deploro,
Procuro-te com o olhar rua afora,
Me torno pedinte, num canto canoro,
Escravo de um olhar que implora.

Debalde me esforço ingrata namorada,
Sigo adiante, quis esquecê-lo em vão
Nada de ti me agrada.
 
Mas, chega...cansei de tanta ingratidão
Agora serás por mim abandonada,
Abandonada sim, mas esquecida não!