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25 de dez. de 2010

Enigma... Eterno enigma!


Eu vivo perguntando, por que vivo?
Vivo em função da espécie ou da raça?
Enquanto indago o incógnito motivo,
Minha vida se resolve e célere passa.

Transponho a mocidade pensativa,
Num plano elementar de luz escassa,
E, cruel momento, como morta viva,
Penso num futuro vazio, e tudo passa.

Meu ser regressa ao ponto primitivo,
E vê tudo desfeito como fumaça,
Acabo vendo a morte como lenitivo.

Inquiro a forma que me enlaça,
Que vim aqui fazer de positivo?
Passar apenas, como tudo passa.