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1 de jul. de 2012

O túnel do tempo


TÚNEL DO TEMPO - O longo jejum de Santos e Peñarol na Copa Libertadores da América

Dois clubes de muita tradição e de muita história no futebol mundial, Santos e Peñarol não sabem o que é comemorar um título da Copa Libertadores da América há muito tempo. Os Carboneros saborearam a conquista pela última vez no ano de 1987, quando o atual técnico da equipe, Diego Aguirre, era uma jovem promessa de 21 anos de idade. Já a última vez que o Alvinegro Praiano festejou o título da Libertadores foi há quase cinqüenta anos, quando Pelé, Coutinho, Gilmar e Pepe ainda desfilavam pelos gramados. E hoje à noite, os dois times terão a chances de colocar um fim nesse incômodo jejum.

Base do time do Santos multicampeão na década de 1960. Na final contra o Boca Juniors, Geraldino entrou na lateral e o eterno curinga Lima foi para o meio-campo.

A quarta edição da Copa Libertadores da América teve a participação equipes de oito países. E o Santos, por ter sido campeão no ano anterior, entrou na competição já nas semifinais, quando passou pelo Botafogo de Didi, Garrincha, Zagallo e Amarildo em dois jogos memoráveis: um empate em um a um no Pacaembu e uma vitória esmagadora por quatro a zero em pleno Maracanã. O adversário na grande final seria o temido Boca Juniors, do artilheiro José Sanfilippo, do genial meia Antonio Rattin e do zagueiro Orlando Peçanha, campeão mundial com a seleção em 1958. E para chegar à decisão, o clube argentino superou o Olímpia do Paraguai, a Universidad de Chile, e ninguém menos do que o Peñarol (bicampeão da Libertadores em 1961 e 1962 e vice-campeão no ano anterior) nas semifinais.

A primeira partida da grande final foi marcada para o dia 4 de setembro de 1963, no Maracanã, e o Santos venceu por 3 a 2, mesmo tendo feito seus três gols antes dos trinta minutos do primeiro tempo. Coutinho (duas vezes) e Lima marcaram para o Peixe, com Sanfilippo fazendo os dois gols dos xeneizes. O jogo de volta foi marcado para o dia 11 de setembro. Se o Boca vencesse, uma terceira partida seria marcada. E se o Alvinegro Praiano conseguisse pelo menos um empate, seria o bicampeão da Copa Libertadores da América.

Como era de se esperar, Santos e Boca Juniors fizeram uma partida nervosa. Depois de um primeiro tempo sem gols no estádio lotado de La Bombonera, as duas equipes voltaram com tudo para a segunda etapa. Logo no primeiro minuto, a defesa santista cortou mal um cruzamento vindo da direita e a bola sobrou para José Sanfilippo mandar para as redes. Entretanto, quatro minutos depois, num daqueles lances que mudam o panorama de uma partida decisiva, o goleiro Nestor Martín Errea bateu mal o tiro de meta e a bola caiu nos pés de Dorval que viu Pelé livre na intermediária. O Rei puxou a marcação do adversário e deixou Coutinho livre para chutar no canto e marcar o gol de empate.

Precisando da vitória para forçar um terceiro jogo, o Boca Juniors partiu pra cima, mas deixava espaços na defesa que Pelé e Coutinho aproveitavam. Aos 37 minutos do segundo tempo (depois de muita catimba e muitas bordoadas distribuídas pelos xeneizes em cima dos santistas), Pelé recebeu na entrada da área, driblou um zagueiro e chutou no contrapé do goleiro Errea. Era o gol do título. O Santos era bicampeão da Libertadores da América.

Abaixo, você confere um vídeo com os melhores momentos (e os três gols) dessaa partida histórica disputada em La Bombonera. Com direito a tango e tudo...


FICHA TÉCNICA

BOCA JUNIORS 1 X 2 SANTOS
DATA: 11 de setembro de 1963
COMPETIÇÃO: Copa Libertadores da América
LOCAL: La Bombonera, Buenos Aires (ARGENTINA)
PÚBLICO: 50 mil pessoas
ARBITRO: Marcel Albert Bois (FRANÇA)

GOLS: José Sanfilippo a 1'; Coutinho aos 5' e Pelé, aos 37' do segundo tempo.

BOCA JUNIORS: Nestor Martín Errea; Rubén Alfredo Magdalena, Orlando Peçanha e Carmelo Simeone; Alcides Vicente Silveira e Antonio Rattin; Ernesto Grillo, Angel Clemente Rojas, Norberto Menéndez, José Sanfilippo e Alberto González.
TÉCNICO: Aristóbulo Deambrosi.

SANTOS: Gilmar; Geraldino, Mauro Ramos de Oliveira, Calvet e Dalmo; Zito e Lima; Dorval, Coutinho, Pelé e Pepe.
TÉCNICO: Lula.

Vinte e quatro anos depois, no ano de 1987, teríamos uma das finais mais emocionantes da história da Copa Libertadores da América. O tradicional Peñarol chegava a sua nona final na competição conquistar o seu quinto título, e o América de Cáli do goleador argentino Ricardo Gareca (atual técnico do Vélez Sarsfield e artilheiro da competição com sete gols), tentava levar para a Colômbia a primeira Libertadores do futebol do país, depois de vir de dois vice-campeonatos consecutivos, nas edições de 1985 e 1986, quando foi superado pelo Argentinos Juniros e pelo River Plate, respectivamente.

Na sua caminhada para a decisão, os Carboneros se classificaram na primeira posição do Grupo 5 da Libertadores, que contava com o também uruguaio Club Atlético Progresso, e os peruanos Alianza Lima e o Colégio San Agustín. Na segunda fase, o Peñarol se classificou para a grande final superando os argentinos River Plate e Independiente (com direito a goleada por 4 a 2 em Avellaneda). Já o América de Cáli foi o primeiro colocado do Grupo 2, superando o colombiano Deportivo Cáli e os bolivianos Oriente Petrolero e The Strongest, e o Cobreloa do Chile e o Barcelona de Guayaquil na segunda fase.

A primeira partida da grande final estava marcada para o dia 21 de outubro, em Cáli e teve a vitória do time local por dois a zero, com gols de Battaglia e Cabanãs. No segundo jogo, em Montevidéu, aos vinte minutos do primeiro tempo, Cabanãs calou o Centenário abrindo o placar para os Escarlates. Entretanto, em mais uma daquelas demostrações da raça uruguaia, os Carboneros empataram com Diego Aguirre (atual técnico do Peñarol) e viraram o jogo aos 42 minutos do segundo tempo, com Villar, forçando uma terceira partida. Quem vencesse seria o campeão. Em caso de empate no tempo normal e na prorrogação, seria declarado campeão o time com melhor saldo de gols. Ou seja, o América de Cáli jogava por mais um empate.

Diego Aguirre comemorando um gol. O herói da conquista da Libertadores de 1987 é o atual técnico do Peñarol e pode fazer história mais uma vez.

O palco escolhido para a decisão foi o Estádio Nacional de Santiago, no Chile. E depois de noventa minutos de puro nervosismo, a partida iria para a prorrogação, o que aumentava ainda mais o drama daquela partida. Enquanto o América de Cáli já ensaiava uma comemoração do título, eis que Diego Aguirre, nos últimos SEGUNDOS do jogo, pega a bola, passa por dois adversários e chuta no canto esquerdo, sem qualquer chance de defesa para o goleiro Falcioni. Era o gol que dava aos Carboneros a sua quinta Copa Libertadores da América.

Abaixo você confere um vídeo (em espanhol) com o gol histórico marcado por Diego Aguirre, aos quinze minutos do segundo tempo da prorrogação. Atenção especial para a emoção do narrador da partida depois do gol do título.


FICHA TÉCNICA

PEÑAROL 1 X 0 AMÉRICA DE CÁLI

DATA: 31 de outubro de 1987
COMPETIÇÃO: Copa Libertadores da América
LOCAL: Estádio Nacional de Santiago (CHILE)
PÚBLICO: 25 mil pessoas.
ÁRBITRO: Hernán Silva (CHILE)
EXPULSÕES: Herrera (PEÑAROL), Ampudia e Cabañas (AMÉRICA DE CÁLI).

GOL: Diego Aguirre, aos 15 minutos do segundo tempo da prorrogação.

PEÑAROL: Pereira; Herrera, Rotti, Trasante e Domínguez; Perdomo (Gonçalves), Vidal (Villar) e Da Silva; Viera, Diego Aguírre e Cabrera (Villar).
TÉCNICO: Oscar Tabárez.

AMÉRICA DE CÁLI: Falcioni; Valencia, Espinosa, Aponte e Ampudia; Luna, Santín e Cabañas; Battaglia, Gareca (Esterilla) e Ortiz.
TÉCNICO: Gabriel Ochoa Uribe.

Em tempo: o Oscar Tabárez que comandava o Peñarol na decisão da Libertadores da América de 1987 é o mesmo que comandou a Seleção Uruguaia na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul. Mundo pequeno esse, não é?!

FONTES DE PESQUISA
Bola na Área
Wikipédia
RSSSF Internacional
Blog La Pelota

Há cinqüenta anos, Santos e Peñarol faziam a final da Taça Libertadores da América

Há cinqüenta anos atrás, Santos e Peñarol decidiam a terceira edição da Taça Libertadores da América. Eram outros tempos, mais românticos e com muito menos marketing, onde grandes lendas do futebol como o Rei Pelé, Coutinho, Zito, Gilmar, Alberto Spencer e Pedro Rocha desfilavam pelos gramados e encantavam o público com lances de pura genialidade. Naquele ano de 1962, o Alvinegro Praiano (tido como um dos melhores times da história) precisou de três partidas para superar os Carboneros (campeões das duas edições da Libertadores) para levantar a Taça.

O título da Taça Brasil de 1961 deu ao Santos o direito de disputar a primeira Taça Libertadores da América de sua história. O Peixe entrou na competição no Grupo 1, ao lado do Cerro Porteño do Paraguai, e do Deportivo Municipal de La Paz, da Bolívia. Em quatro partidas, o Santos venceu três e empatou uma (com direito a uma surra no Cerro de 9 a 1 na Vila Belmiro), marcou vinte gols e sofreu apenas seis, conquistando a primeira posição no seu grupo e a vaga na próxima fase da Taça Libertadores da América. O adversário nas semifinais seria a Universidad Católica. Com um empate por um a um em Santiago e uma vitória suada em casa (com um gol de Zito), o Santos ganhava o direito de disputar a grande final da Taça Libertadores da América.
Seu oponente na decisão seria o poderoso Peñarol do Uruguai, campeão das duas edições anteriores e que só entrou na competição a partir das semifinais, quando eliminou o Nacional de Montevidéu em três partidas. Era uma equipe muito forte e muito bem armada pelo húngaro Béla Gutmann, ex-técnico do São Paulo na década de 1950 e do Benfica de Portugal (tendo conquistado duas Ligas dos Campeões pelos encarnados em 1961 e 1962), e que contava ainda com os gols do equatoriano Alberto Spencer, um dos maiores ídolos dos carboneros e um dos maiores artilheiros da história da Libertadores, e do então jovem Pedro Rocha, meia de muita categoria e que brilharia com as cores do São Paulo na década de 1970.

Na primeira partida da final, em Montevidéu, em pleno estádio Centenário lotado, o Santos (sem Pelé, machucado) teve uma exibição de gala e derrotou o Peñarol de virada por dois a um, com dois gols de Coutinho e Spencer marcando o gol de honra da equipe uruguaia. Entretanto, o jogo de volta na Vila Belmiro foi extremamente tumultuado. O Santos perdia por 3 a 2 (Spencer duas vezes e Sasía marcando para o Peñarol, e Dorval e Mengálvio marcando para o Peixe), quando o árbitro chileno Carlos Robles encerrou a partida logo depois de Pagão marcar o que seria o terceiro gol do Santos. Entretanto, na súmula, a partida foi dada como encerrada antes do empate santista. Apesar dos protestos, o título da Libertadores da América seria decidido numa terceira partida, no Monumental de Nuñez, na Argentina. Quem vencesse seria o campeão.


Diante de mais de 60 mil torcedores, o Santos (já reforçado por Pelé) não deu chance aos atuais campeões mundiais e tratou logo de partir para o ataque. Logo aos onze minutos da primeira etapa, Coutinho recebeu a bola na intermediária, passou por dois jogadores, invadiu a área e bateu cruzado. O uruguaio Omar Caetano tentou cortar, mas acabou jogando contra o patrimônio. Era o primeiro do Santos. Em desvantagem no placar, a equipe do Peñarol até tinha maior posse de bola, mas não conseguia furar o bom bloqueio defensivo imposto pelo técnico Lula.

Veio a segunda etapa e o Santos continuou arrasador. Logo aos três minutos, Pelé (e justo quem?) recebeu na entrada da área e bateu forte no canto do goleiro Luís Maria Maidana para fazer o segundo do Peixe. Enquanto o Peñarol tentava descontar, a linha de frente do Santos (formada por Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe) não dava sossego à zaga da equipe uruguaia. O gol do título veio aos quarenta e quatro minutos do segundo tempo. Coutinho recebeu um cruzamento no bico da pequena área e tocou para Pelé. O Rei do Futebol matou no peito e fuzilou. Era o gol do título. Pela primeira vez, uma equipe brasileira conquistava a Taça Libertadores da América.

Abaixo, um vídeo da TV Cultura com os três gols dessa final histórica e mais algumas imagens raras de arquivos das outras duas partidas da decisão da Libertadores da América. Vale a pena conferir.


FICHA TÉCNICA

SANTOS 3 x 0 PEÑAROL
DATA: 30 de agosto de 1962
COMPETIÇÃO: Taça Libertadores da América
LOCAL: Estádio Monumental de Nuñez (Buenos Aires, Argentina)
PÚBLICO: 60 mil pessoas
ÁRBITRO: Leopold Horn (Holanda)

GOLS: Omar Caetano (contra), aos 11' do primeiro tempo; Pelé, aos 3' e aos 44' do sgundo tempo.

SANTOS: Gilmar; Lima, Mauro Ramos de Oliveira, Calvet e Dalmo; Zito e Mengálvio; Dorval, Coutinho, Pelé e Pepe.
TÉCNICO: Lula.

PEÑAROL: Luís Maria Maidana; Juan Lezcano, Núber Cano e Roberto Matosas; Edgardo González e Omar Caetano; Nestor Gonçalves, Pedro Rocha, José Francisco Sasía, Alberto Spencer e Juan Victor Joya.
TÉCNICO: Béla Gutmann.

FONTES DE PESQUISA
RSSSF Internacional
Wikipédia
Futpédia
Futebol Debate

 Santos e Once Caldas já se encontraram nas quartas de final da Libertadores da América

Santos e Once Caldas reeditam hoje o confronto da Taça Libertadores da América de 2004, quando as duas equipes se encontraram nas quartas de final da competição interclubes mais importante das Américas. Entretanto, a torcida santista não tem boas recordações desse duelo, já que o Alvinegro Praiano foi eliminado por "Los Brancos" com um empate na Vila Belmiro e uma vitória em Manizales. Jogadores como o meia Elano e os colombianos Henao e Moreno (que hoje devem estar em campo), participaram desse confronto, há sete anos atrás.

O Santos conquistou a primeira posição do Grupo 7 da Libertadores, com cinco vitórias e um empate, superando o Barcelona do Equador (da cidade de Guayaquil), o Guaraní do Paraguai, e o Jorge Wilstermann, da Bolívia. Nas oitavas de final, depois de uma derrota por 4 a 2 para a LDU em Quito, o Peixe conseguiu derrotar o clube equatoriano nos pênaltis na Vila Belmiro por 5 a 3, depois de vencer por 2 a 0 no tempo normal (na edição de 2004, ainda não havia o critério dos gols marcados fora de casa).

No Grupo 2, no entanto, o Once Caldas surpreendia a todos ao se classificar para a segunda fase na primeira posição, com quatro vitórias, um empate e uma derrota. Los Brancos ficaram à frente do Fênix do Uruguai, do Maracaibo, da Venezuela e do tradicional Vélez Sarsfield, da Argetina, que ficou numa vergonhosa terceira colocação. Na sua estréia na segunda fase da Libertadores da América, o Once Caldas conquistou a classificação para as quartas de final vencendo o Barcelona de Guayaquil nos pênaltis, depois de dois empates.

A partida de ida foi marcada para o dia 19 de maio, na Vila Belmiro. E, surpreendendo a todos (e inclusive ao badalado time do Santos, ainda com Robinho, Renato e Elano), o Once Caldas conseguiu empatar em um a um na casa do adversário. O veloz Basílio abriu o placar para o Peixe aos 38 minutos do segundo tempo. Entretanto, quatro minutos depois, a zaga santista vacilou e deu a bola de presente para Arnulfo Valentierra que bateu da entrada da área e marcou um belo gol. No vídeo abaixo, você pode assistir aos gols da partida:


Com o resultado, a equipe do Santos teria que decidir a vaga nas semifinais na cidade de Manizales, no estádio Palogrande. O jogo de volta foi marcado para o dia 27 de maio.

A primeira etapa não teve muitas emoções. Enquanto o Once Caldas se mostrava bastante nervoso, errando passes demais no meio-campo, o time do Santos não conseguia aproveitar as oportunidades que conseguiu criar com Diego, Deivid (esse mesmo que hoje atua pelo Flamengo) e Paulo César (ex-Fluminense). Aos poucos, o time colombiano começou a crescer na partida e ameaçou a meta defendida por Júlio Sérgio (hoje na Roma da Itália) com o então jovem Moreno, o zagueiro Vanegas e com o atacante Alcazar. Mesmo assim  os dois times não conseguiram tirar o zero do placar.

No segundo tempo o Santos tentou se impôr com Robinho, que carimbou a trave de Henao, aos seis minutos. Entretanto, Júlio Sérgio salvou o Peixe com uma bela defesa em chute de Velázquez da entrada da área. Na seqüência do lance, Soto cruzou e o zagueiro Pereira salvou em cima da linha. Aos dezessete minutos, Diego driblou três jogadores, entrou na área e bateu forte, mas o folclórico Henao fez uma excelente intervenção.

Aos vinte e seis minutos, Arnulfo Valentierra, autor do gol de empate na Vila Belmiro, fez o gol que deu a classificação ao Once Caldas, cobrando uma falta da intermediária de maneira magistral, no ângulo direito, sem chances para Júlio Sérgio. Vanderlei Luxemburgo, técnico do Santos na época, fez três substituições de uma vez, sacando Paulo Almeida, Elano e Deivid para as entradas de Claiton, Lopes e Leandro Machado. O time melhorou, mas não conseguiu o gol que levaria a partida para os pênaltis. Abaixo, você confere o belo gol de Valentierra que valeu a classificação do Once Caldas para as semifinais da Libertadores:


Depois disso, o Once Caldas passaria pelo São Paulo de Rogério Ceni, Grafite, Luiz Fabiano e Gustavo Nery nas semifinais, e seria o campeão da Taça Libertadores de 2004, ao superar o poderoso Boca Juniors de Barros Schelotto, Pato Abbondanzieri e do técnico Carlos Bianchi nos pênaltis, com uma atuação histórica do goleiro Henao.

FICHA TÉCNICA

ONCE CALDAS 1 X 0 SANTOS
DATA: 27 de maio de 2004
COMPETIÇÃO: Copa Libertadores da América
LOCAL: Estádio Palogrande (Manizales, Colômbia)
ÁRBITRO: Horazio Elizondo (Argentina)
CARTÕES AMARELOS: Samuel Vanegas, Diego Arango e Juan Carlos Henao (Once Caldas); Diego, Marco Aurélio e André Luís (Santos).

GOL: Arnulfo Valentierra, aos 26 minutos do segundo tempo.

ONCE CALDAS: Juan Carlos Henao; Miguel Rojas, Samuel Vanegas, Edgar Cataño (Wilmer Ortegón) e Edwin García; Jhon Viáfara, Ruben Dario Velázquez, Elkin Soto (Diego Arango) e Arnulfo Valentierra; Daryo Moreno e Herly Alcázar (Jorge Agudelo).
TÉCNICO: Luis Fernando Montoya.

SANTOS: Júlio Sérgio; Marco Aurélio, Pereira, André Luís e Paulo César; Paulo Almeida (Claiton), Renato, Elano (Lopes) e Diego; Robinho e Deivid (Leandro Machado).
TÉCNICO: Vanderlei Luxemburgo.

FONTES DE PESQUISA
RSSSF Internacional
Bola na Área
Wikipédia


Belos gols e algumas cenas desagradáveis...

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GOLAÇO DE RIQUELME SALVA O BOCA

Que o tradicional Boca Juniros não anda muito bem das pernas, isso todo mundo sabe. Mas, na partida contra o Colón, pela sétima rodada do Clausura Argentino, a estrela de Juan Román Riquelme brilhou mais uma vez. O camisa 10 xeneize marcou o gol da vitória por 1 a 0, numa belíssima cobrança de falta do lado direito da área adversária, aos 16 minutos do segundo tempo. Veja abaixo, que golaço...



Muitos torcedores argentinos cobram de Sérgio Batista que Riquelme volte a ser convocado para a seleção portenha. E oha que eu acho que dá pra descolar uma vaguinha pra ele...

VAMO LÁ, GOLEIRÃO!

Em jogo válido pelo Campeonato Maranhense, o time do Bacabal recebia a equipe do Imperatriz no estádio Correão, e a partida terminou empatada em 1 a 1. Até aí, nada demais. Entretanto, o "destaque" do jogo acabou sendo Jairo, goleiro do Bacabal, que protagonizou uma cena bastante desagradáve
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E eu fico imaginando como deve ter sido o papo no vestiário depois do jogo...

E UM DOS GOLS MAIS BONITOS DO ANO VEM DA INDONÉSIA

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Pois é, meus amigos. Em homenagem às águas de março (que, pelo menos aqui no Rio de Janeiro, ainda não chegaram), que tal um pouco de Tom Jobim e Elis Regina? Esse vídeo foi gravado no Fantástico, da Rede Globo, no ano de 1974. Simplesmente um clássico...


Aproveito para registrar que chegamos à incrível marca de 35 mil visitantes em pouco mais de nove meses. Muito obrigdo pelo apoio, galera! Aguardem mais novidades!