A história do Titanic – Fotos da construção + video do lançamento
Majestoso como os Titãs da mitologia grega. Insubmergível diziam os jornais da época. Assim foi o lançamento do Titanic, em 10 de abril de 1912, quando o navio da companhia White Star Line realizou sua viagem inaugural de Southampton (Inglaterra) rumo a Nova Iorque. A previsão para alcançar a cidade americana era uma semana, no dia 17. Antes de rumar definitivamente para o outro lado do Atlântico, o Titanic aportou em Cherbourg, na França, e Queenstown, Irlanda, onde ainda embarcaram passageiros.O que de tão incrível possuiu e possuí este naufrágio que por mais de 80 anos atrai a atenção do mundo ?Os fatos demonstram uma total confiança na embarcação tanto que, com o chegar das primeiras notícias sobre o choque com o iceberg, por certo tempo, ainda se afirmou que a embarcação permanecia flutuando, que nenhuma vida havia sido perdida e a maior questão era a de qual doca nos Estados Unidos, conseguiria receber tão grande embarcação para reparos.As declarações de seus proprietários e construtores, os elogios da mídia inglesa, tornaram o Titanic “insubmersível” , um navio que ”o próprio Deus” não poderia afundar.
Considerado o símbolo  da tecnologia do século XX, o Titanic batia todos os outros grandes  barcos dos anos 20 com seu luxo e estrutura.
 Medindo 270 metros de comprimento, o navio tinha, entre outras coisas,  campos de squash, piscina, sala escura para fotógrafos e elevadores. O  famoso restaurante, chamado de ‘Café Parisiense’, era decorado ao estilo  jacobino, com colunas douradas e objetos de prata finamente fabricados.  O barco estava equipado, também, com o sistema Marconi, a mais nova  forma de comunicação sem-fios da época.
O  navio zarpou com 2.227 pessoas a bordo entre homens, mulheres e  crianças, sob o comando do experiente capitão Edward J. Smith, que  realizaria sua última viagem antes de se reformar. Os passageiros da  terceira classe eram, na maioria, imigrantes que iam para a América em  busca de uma chance de trabalho ou fugindo de um passado difícil em seus  países.
O Capitão Edward J. Smith
Após  a última parada em Queenstown, o navio seguiu viagem pelos mares do  Atlântico. Para passar o tempo, alguns passageiros se divertiam dançando  ao som da banda, outros faziam apostas sobre a data de chegada a Nova  Iorque.
A viagem transcorreu calma  durante os quatro dias. Mesmo recebendo avisos de outros navios sobre a  existência de icebergs pelo caminho, o capitão Smith não se importou e  dizia que o navio era grande demais para ser abatido por um iceberg. Ao  contrário, a embarcação continuou navegando em sua velocidade máxima  (40km/h) porque, além de ser chamado o mais luxuoso e indestrutível  navio existente, os construtores queriam também que ele fosse  considerado o mais rápido. Para tanto, deveria alcançar Nova Iorque em  menos de uma semana, tempo previsto para a chegada.
Na  noite do dia 14 de abril, o comandante Smith já tinha ido dormir e  pedira ao 1º oficial, William Murdoch, que assumisse o seu posto e o  avisasse de qualquer imprevisto que ocorresse. Por volta de 23h40, o  sino do cesto dos vigias tocou três vezes, indicando que algo estava no  caminho do Titanic. Murdoch conseguiu ver que surgia à frente do navio  uma massa escura de gelo. A ordem foi que se virasse ao máximo a  estibordo e se fizesse marcha à ré a toda potência. Entretanto, a medida  não foi suficiente para evitar o encontro entre o barco e o iceberg.  Parte da massa de gelo arranhou o casco da embarcação sob a linha de  água, abrindo um rasgo com mais de 90 metros em seis compartimentos  estaques da proa, que foram invadidos pela água.
Um  dos construtores do Titanic, Thomas Andrews, que estava à bordo,  calculou os estragos causados pelo choque e constatou que o navio tinha  duas horas antes de afundar totalmente. Com a inclinação do navio, todos  os compartimentos foram tomados pela água, tornando o naufrágio uma  certeza matemática e inevitável. O capitão Smith ordenou aos  radiotelegrafistas o envio de mensagens de socorro e iniciou os  preparativos para que os passageiros abandonassem o navio nos barcos de  salvamento. Entretanto, haviam apenas 20 botes que, em sua capacidade  máxima, poderiam levar 1.178 pessoas. O número de barcos não foi maior  porque os proprietários julgavam que colocar mais deles comprometeria a  beleza e o conforto do Titanic.
omo um gigante dos mares, construído com a mais alta tecnologia da época, pôde sucumbir nas águas do Atlântico Norte?
Historiadores tentaram responder a essa pergunta, recuperando os acontecimentos que levaram à tragédia do Titanic. Há diversas justificativas para a catástrofe como as condições desfavoráveis do tempo e os defeitos no design e na construção do navio.
Historiadores tentaram responder a essa pergunta, recuperando os acontecimentos que levaram à tragédia do Titanic. Há diversas justificativas para a catástrofe como as condições desfavoráveis do tempo e os defeitos no design e na construção do navio.
A  visibilidade dos icebergs localizados no Atlântico Norte foi  prejudicada pelo rigoroso frio do inverno de 1912 e pela calmaria dos  mares polares. Além disso, a falha de nenhum vigia possuir binóculos a  bordo, a capacidade de a água passar facilmente de um compartimento ao  outro – devido à baixa altura das divisões entre eles – e a fragilidade  do aço utilizado na construção da estrutura do barco – que era o de mais  baixa qualidade da época – facilitaram o choque com o iceberg.
A descoberta dos destroços
Em  1985, o explorador Robert Ballard encontrou o lugar do naufrágio do  Titanic no fundo do Oceano Atlântico. O que restou do navio está  localizado a mais de 3,5 quilômetros de profundidade, abaixo da ilha  canadense de Newfoundland.
O  Titanic tem se deteriorado com o passar dos anos – a maior parte da  madeira, por exemplo, foi comida por moluscos. Entretanto, para o  explorador marinho, as ações do homem têm acelerado ainda mais esse  processo. As constantes viagens ao destroços do navio, com equipamentos e  plataformas pesados, danificam sua estrutura. Além dos ‘caçadores de  troféus’ que, desde a descoberta do local exato do naufrágio, já  retiraram cerca de 6 mil objetos do fundo do mar.
Em  2001, no intuito de diminuir o impacto da ação humana na destruição do  Titanic, a agência do governo norte-americano responsável pelo estudo  dos oceanos aconselhou que as atividades de visitação e busca na área  interagissem o mínimo possível com o navio e os artefatos que afundaram  com ele.
Baixe aqui o video do lançamento do Titanic ao mar (O arquivo é bem pequeno! 605 KB – tempo 0:16)
Abaixo fotos da época da construção do navio:
Obs. Segure o “Ctrl” e clique na imagens (assim abre em outra janela) para ampliar.
Fonte: Titanic Site
O Titanic está prestes a renascer e  completar sua viagem original à Nova York, o Titanic irá novamente  dominar os mares, um consórcio de empresas está construindo o Titanic 2,  uma equipe de projetistas foi montada para criar o navio mais majestoso  de todos os tempos, ele será construído baseado no antigo, mas muito  maior e com sistema de navegação utilizado nos mais modernos navios  usados atualmente, veja a projeção do novo Titanic, comparado ao antigo,  logo abaixo o vídeo contando esta história e como andam os trabalhos,  além de conhecer as maiores máquinas navais de todos os tempos. Um  documentário completo extraído do Discovery Channel.
A Verdadeira Historia do TITANIC
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A verdadeira história do TITANIC
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TITANIC - A Verdadeira História (A História Que O Filme Não Contou) Parte 1
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