Homenagem aos maçons livres que abertamente desafiaram a
instituição e como punição a Ordem Maçônica comandada por Golbery reservou
o expurgo e um lugar entre os denunciados ao governo ditatorial, por que os ditadores se opõem a Maçonaria? Hitler e
outros ditadores eram obcecados com a Maçonaria porque ela por mais de 200 anos tem
estado constantemente do lado da liberdade política e da dignidade do ser
humano. Durante o século XVIII, ser um
Maçom era equivalente a ser um “campeão da democracia”.
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O BRUXO GOLBERY
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A Maioria dos maçons apoiou
inicialmente o golpe militar de 1964, por consciência que parte da população
tinha perante o estado político do Brasil que era de caos. Cabe saber que esse
caos foi um discurso criado pela classe dominante, uma nova Doutrina de
Segurança Nacional. Por meio deste, estimulou-se a formação continua dos
agentes sócio - políticos que a partir de então incumbem-se de engendrar o caos
econômico político social – que não existia – só na cabeça da população. Foi
uma manipulação ideológica para dar abertura a realização do golpe com apoio
populacional. Nesta fase de argumentações, optou-se por abordar “a
concretização da elite orgânica” devido a sua extrema importância. A “elite
orgânica”, ou seja, associados que formaram um contexto político – militares,
intelectuais orgânicos de interesses econômicos multinacionais – era
representada, principalmente pelo IPES(centro estratégico, voltado para algo
mais secreto) e pelo IBAD(unidade tática um pouco mais aberta se comparada com
o primeiro). A “elite orgânica” possuía muitos maçons em seus quadros e tinha
como objetivo agir contra o governo nacional reformista de João Goulart e
apresentava em, sua base, estudos técnico – empresariais com fundamentações
políticas liberais, portanto eram contra as reformas propostas pelo presidente.
A elite orgânica passou a existir no Rio de Janeiro e em São Paulo,
efetivamente, em 29 de novembro de 1961, na renúncia de Jânio Quadros,
tornando-se ma rede nacional de militantes grupos de ação de diferentes
backgrounds ideológicos. A elite unia-se por suas relações econômicas
multinacionais e associadas, pelo posicionamento anticomunista e pela ambição
de readequar e reformar o Estado.
Foi recebida fervorosamente pela mídia, assim como por figuras políticas eclesiásticas e intelectuais. Rapidamente se expandiu em diversos pólos do Brasil. A evidencia de atuação dos interesses multinacionais e associados foi o estabelecimento de uma supremacia sobre o bloco populista oligárquico – industrial no poder; e contiveram as classes trabalhadoras, que naquele momento eram emergentes. No lado encoberto dos IPES e IBAD estava uma sofisticada e multifacetária campanha política ideológica militar. Tinham o poder da manipulação de opinião e da guerra psicológica, calcada em operações secretas, ou ao menos discretas aos olhos de alguns. Nos IPES/IBAD, a elite orgânica se constituía em um poderoso aparelho de classe, era capaz de exercer ações estrategicamente planejadas e manobras táticas através de uma campanha elaborada que, vitoriosamente, opunha seu organizado poder de classe ao poder de Estado do bloco histórico populista e a impaciente formação militante das classes trabalhadoras. Partindo dessas considerações, fica evidente o relevante intermédio dos especializados grupos de ação, e ouso de todos os meios disponíveis. É através disso que o complexo IPES/IBAD conseguia estabelecer a presença política, ideológica e militar do bloco de poder multinacional e associado em toda relevante área social de conflitos de disputa. É curioso observar atuação da “elite orgânica”: ela possuía um aparelho de classe capaz de desenvolver operações de natureza pública, bem como atividades vedadas ao alcance público. Conduziu atividades especificas, notórias e encobertas, táticas e estratégias que tinham por objetivo conter forças populares, desagregar o bloco histórico populista e levar os interesses multinacionais e associados ao governo político através de um golpe de Estado civil – militar.
Foi recebida fervorosamente pela mídia, assim como por figuras políticas eclesiásticas e intelectuais. Rapidamente se expandiu em diversos pólos do Brasil. A evidencia de atuação dos interesses multinacionais e associados foi o estabelecimento de uma supremacia sobre o bloco populista oligárquico – industrial no poder; e contiveram as classes trabalhadoras, que naquele momento eram emergentes. No lado encoberto dos IPES e IBAD estava uma sofisticada e multifacetária campanha política ideológica militar. Tinham o poder da manipulação de opinião e da guerra psicológica, calcada em operações secretas, ou ao menos discretas aos olhos de alguns. Nos IPES/IBAD, a elite orgânica se constituía em um poderoso aparelho de classe, era capaz de exercer ações estrategicamente planejadas e manobras táticas através de uma campanha elaborada que, vitoriosamente, opunha seu organizado poder de classe ao poder de Estado do bloco histórico populista e a impaciente formação militante das classes trabalhadoras. Partindo dessas considerações, fica evidente o relevante intermédio dos especializados grupos de ação, e ouso de todos os meios disponíveis. É através disso que o complexo IPES/IBAD conseguia estabelecer a presença política, ideológica e militar do bloco de poder multinacional e associado em toda relevante área social de conflitos de disputa. É curioso observar atuação da “elite orgânica”: ela possuía um aparelho de classe capaz de desenvolver operações de natureza pública, bem como atividades vedadas ao alcance público. Conduziu atividades especificas, notórias e encobertas, táticas e estratégias que tinham por objetivo conter forças populares, desagregar o bloco histórico populista e levar os interesses multinacionais e associados ao governo político através de um golpe de Estado civil – militar.