Mãe há quem me dera
um dia vir a revê-la,
daria à senhora flores da primavera
E feliz a fitaria em poder vê-la.
Confesso mamãe que eu gostaria
minha inspiração em compor esta poesia
Demonstrar a ti a força que Deus me dar
Pra superar a dor da tua ausência...
Esquecê-la, jamais a esquecerei
Muitas vezes sinto em minha tua presença
Jamais mãe, jamais!... Deixarei mãe de te amar.
Compondo esta poesia de improviso
imagino-me está diante de ti
abrindo mãe, para a senhora o meu sorriso
E nós dois juntos seguramente a sorrir.
Hoje vivo em
silêncio tão sozinho
meu universo que até ontem era só felicidade
Hoje sinto falta do teu carinho
Choro, em meu mundo de saudade!
Vivo sempre a sonhar
em meu mundo vazio e tristonho,
gostaria tanto de ti reencontrar
Mesmo que fosse em sonho.
Meu dia a dia outrora de alegria
Hoje é só tristeza e dor
Vivo a te dedicar poesia
A senhora para mim é puro amor.
Hoje
dia de finado
É o
aniversário de Djalminha
Roberto,
papai e a senhora ao lado
Parabenizam-no
na companhia de Gracinha.
Sabe mãe, quando eu nasci
A senhora cobriu-me de beijos e
abraços
Este gesto mãe eu "repeti"
entre lágrimas a vi morrer
em meus braços.