“A Glândula Pineal para os antigos era
nossa antena, nosso dispositivo natural para a conexão com outras
dimensões, e é até hoje considerado como o terceiro olho, aquele que vê .
Monges tibetanos falam desse 3º olho,
que havia sido o centro da clarividência e da intuição,e que no decorrer dos
tempos se foi atrofiando, pelo qual era necessária sua recuperação.
A existência da epífise ou pineal se conhece faz mais de 2000 anos. Galeno no
sec. II escreveu que aos anatômicos gregos lhe havia chamado a atenção à
situação particular dessa glândula, concluindo que servia de válvula para
regular o fluxo de pensamento, que se creia armazenado nos ventrículos laterais
do cérebro.
Descartes, no sec XVII, expressou sua crença que a pineal era a sede da alma racional. Para ele, as sensações percebidas pelos olhos chegariam a pineal, de que partiriam até os músculos, e que produziriam as respostas adequadas. Os estudos modernos demonstram neste, como em outros aspectos de seu pensamento a grande intuição do filosofo.
Descartes, no sec XVII, expressou sua crença que a pineal era a sede da alma racional. Para ele, as sensações percebidas pelos olhos chegariam a pineal, de que partiriam até os músculos, e que produziriam as respostas adequadas. Os estudos modernos demonstram neste, como em outros aspectos de seu pensamento a grande intuição do filosofo.
Chico Xavier, em 1943, no livro Missionário da Luz, “analisa a epífise como
glândula da vida espiritual do homem. Segregando energias psíquicas, a
glândula pineal conserva ascendência em todo o sistema endócrino, a mente,
através de princípios eletromagnéticos do campo visual, que a ciência comum
começa a identificar.”
Abaixo segue o texto Escrito pelo Prof.
Dr. Luiz Machado, Ph. D. e compartilhado da Cidade do Cérebro
A
Pineal como Terceiro Olho
“Por conta de sua forma semelhante a
uma pinha, do latim pinea (pronuncia-se /pínea/), esta
glândula foi assim denominada, sendo também chamada de epífise (do grego epiphysis ,
de epi “sobre” e physis , “crescimento”,
“formado na extremidade”, pois é um corpúsculo oval situado no cérebro, por
cima e atrás das camadas ópticas).
As glândulas hipófise e pineal são
místicas por excelência. “Místicas” no sentido de misteriosas, pois a ciência
ainda conhece pouco sobre elas, principalmente a pineal, e também por serem
cultuadas por algumas ordens, seitas, filosofias etc.
A biologia tem muitas dúvidas sobre
essas glândulas, mas existem estudiosos que afirmam pertencerem elas a uma
classe de órgãos que permanecem estacionários e latentes.
Há quem sustente que, em outras épocas,
quando o ser humano estava em contato com os mundos internos ,
esses órgãos eram os meios de ingresso a eles e tornarão a
servir a esse propósito em seu estágio ulterior.
A pineal é o órgão físico da visão
etérea e astral, como muitos afirmam. Ela está situada no lado occipital, por
cima e atrás da região da visão comum.
Na Índia, é o terceiro olho, o olho de
Shiva (o terceiro membro da trindade do hinduísmo: Brahma, Vishnu, Shiva ou
Siva).
Ao longo de estudos, procurou-se
considerar a glândula pineal como simples remanescente de um olho ancestral,
isso porque no lagarto ocelado – que tem ocelos (olhinhos) – existe uma
vesícula fechada, de parede cristalina anterior e uma retina (pequena rede de
nervos), formado por bastonetes (tipos de células em forma de bastão que fazem
parte do sistema celular dos olhos) cercado de pigmentos em conexão com o nervo
epifisário da pineal. Essa vesícula está situada em cima da cabeça do animal,
embaixo da pele desprovida de pigmento e dentro de um orifício craniano. Esse olho ímpar
apresenta-se mais ou menos degenerado nos demais lagartos. Não nos esqueçamos
que a Teoria da Evolução nos considera um réptil que foi desenvolvendo cérebros
sobrepostos (Paul MacLean, A Teoria do Cérebro Trino).
René Descartes (1596-1650) (em latim Cartesius, daí o adjetivo
“cartesiano”), filósofo, místico e fundador da moderna matemática, considerava
a pineal como a sede da alma racional . O termo “racional”
deriva-se do latim ratio (pronuncia-se /rácio/), palavra que
significa “comparação”. Para este filósofo, a pineal era a glândula do saber,
do conhecer.
Segundo ainda esse filósofo francês, a
glândula pineal “transforma a informação recebida em humores que passam por
tubos para influenciar as atividades do corpo”.
É preciso notar que durante muito tempo
predominou na medicina na Antiguidade, a doutrina do humorismo .
Pensava-se que a disposição da pessoa dependia da natureza dos humores
orgânicos (sangue, linfa, pituíta e bílis); assim, por exemplo, da secreção da
bílis dependia o bom ou mau humor. Por exemplo, “atrabiliário”, que significa
“melancólico”, “colérico”, “violento” vem de atra bilis ,
“bílis negra”, humor que se supunha ser secretado pelos coléricos. “Melancolia”
vem do grego melagcholia , “negra bílis”, pelo latim melancholia .
O sistema de Hipócrates, o mais ilustre
médico da Antiguidade (aproximadamente 460-377 a.C.), baseia-se na alteração
dos humores, que também era o sistema de Galeno (131 – cerca de 201), outro
famoso médico da Grécia antiga, considerado por muitos o pai da
neurofisiologia. O célebre provérbio: “Hipócrates diz sim, mas Galeno diz não”,
não significa antagonismo entre o sistema dos dois médicos. é uma maneira
jocosa a respeito das contradições das opiniões médicas quando elas ocorrem.
Do que foi exposto, deduzimos que a
pineal representa um portal que permite ao Eu Sápico exercer influência
bastante definida sobre o Eu Físico.
À luz dos conhecimentos científicos
atuais, a pineal é freqüentemente chamada de “reguladora das reguladoras”,
governando muitas atividades do hipotálamo e da hipófise.
A pineal é composta de células
perceptoras cujo grau de intensidade ainda não sabemos. A luz, recebida por
intermédio dos olhos e do corpo todo, influencia a função da pineal e, por
isso, regula o ciclo vigília /sono.
Hoje em dia, fala-se e usa-se muito o
hormônio melatonina para regular o ciclo vigília /sono. Este hormônio da pineal
é produzido durante a noite para o sono e cessa com o sol, para despertar,
falando-se de maneira simples.
O excesso de melatonina parece gerar
depressão e aí estaria a grande incidência de depressão nos países em que o sol
aparece com pouca freqüência.
Direta ou indiretamente, a pineal
funciona, então, como um olho para a luz e não será ela “os olhos da mente”?
Abaixo segue o vídeo, “Rick Strassman,
DMT e a Glândula Pineal”, de extrema importância para o entendimento desta
glândula.
Interessante ainda acrescentar que dia 14.06
– 20h acontecerá
a palestra “GLÂNDULA PINEAL união do corpo e da alma, novos
conceitos e avanço nas pesquisas” – com Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, palestrante no vídeo abaixo
que nos foi sugerido por um caro leitor, através deste link
“A Glândula Pineal integra o relógio cerebral e
é responsável por todos os ritmos no organismo, como por exemplo os ritmos da
reprodução hormonal, do funcionamento do sistema nervoso autônomo, dos ciclos
da vida até o envelhecimento, do sono; além dos ritmos reprodutivos, os da fome
e ainda do estado de humor. Ela é um sensor magnético convertendo ondas do
espectro eletromagnético em estímulo neuroquímico. Esta glândula parece ser o
melhor laboratório de estudos da física sobre a relação espírito-matéria, com
suas propriedades de captação de ondas do espectro eletromagnético que
aparentemente influenciam funções de sensopercepção mediúnica e telepática.
CONVERSA com Dr. Sérgio Felipe de Oliveira é um
psiquiatra brasileiro, mestre em Ciências pela USP e destacado pesquisador na área
da Psicobiofísica. Pesquisador do Instituto de Ciências Biomédicas, em seu
estudo sobre pineal chegou à seguinte conclusão: “A pineal é um sensor capaz de
‘ver’ o mundo espiritual e de coligá-lo com a estrutura biológica. É uma
glândula, portanto, que ‘vive’ o dualismo espírito-matéria. O cérebro capta o
magnetismo externo através da glândula pineal”.