Depois de
ler o documento Deep Sleep, reparei na referência ao Chrono-Visor. Lembrei-me
imediatamente dos meus tempos de adolescente e de um livro que o meu pai tinha
que relatava esta história. É um caso envolto em enorme polémica que ainda
continua a ser discutido nos dias de hoje. Aqui fica uma introdução ao assunto:
Em 3 de
maio de 1972 aparecia nas manchetes dos principais jornais uma surpreendente
noticia surgida no dia anterior no semanário italiano Domenica del Corriere. A
notícia rezava que um grupo de 12 cientistas, cujas identidades sempre foram
mantidas em segredo, encabeçados pelo padre Pellegrino Alfredo Maria Ernetti,
um monge beneditino, havia conseguido o invento do século, uma máquina capaz de
visualizar o passado.
O
experimento estava baseado na lei física que assegura que a energia não se cria
nem se destrói, só se transforma. Assim, atuando com o convencimento de que
tanto o som como a imagem são formas de energia, bastava somente voltar a captar
os restos de qualquer acontecimento passado e reconstruí-lo.
As entrevistas que fizeram ao padre beneditino jamais explicaram o
funcionamento do Cronovisor, nome que se deu ao aparelho. Somente se assegurou
que se compunha de três partes: uma antena para captar as ondas energéticas, um
seletor para escolher os diversos momentos e personagens, e aparatos para
gravar as imagens e os sons. Uma espécie de projetor tridimensional.
Depois de
anos em silêncio, Ernetti disse que a hierarquia eclesiástica lhe obrigava a
manter o segredo de suas investigações. O Padre Ernetti faleceu em Abril de
1994.