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2 de jan. de 2012

A cena do chuveiro


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toda uma geração começou a sentir calafrios nos momentos que antecediam a hora do banho. Em 1960 uma bela ruiva era covardemente apunhalada debaixo do chuveiro. Os momentos de tensão e terror fizeram com que numerosas pessoas durante anos sentissem uma sensação estranha ao tomar uma ducha.
Estou falando de Janet Leigh como a vítima da película de assassinatos mais famosa de Hollywood. 45 segundos foram o bastante para que ela, no papel de Marion Crane, recebesse um Globo de Ouro e uma nomeação para o Oscar de Melhor atriz coadjuvante. Uma interpretação que gravou a imagem da atriz na memória do público em todo o mundo. Jenet Leigh atuou apenas a primeira metade do filme.
A cena do chuveiro foi filmada em aproximadamente sete dias e envolveu 70 ângulos de câmeras para o 45 segundos de cena. Foram usados 70 diferentes ângulos com cortes rápidos para enfatizar a brutalidade do ato, no entanto, nunca é visto a faca penetrar a vítima. Esta cena que definiu um padrão e multiplicou-se em muitos filmes de suspense da época, evidentemente sem o mesmo apelo artístico.
O filme era Psycho, que é e sempre será um dos mais influentes na história dos filmes de suspense. O diretor ninguém menos do que Alfred Hitchcock. O filme só custou $ 800.000 e arrecadou mais de US $ 40 milhões.
A emblemática obra-prima do realizador Alfred Hitchcock apresenta Anthony Perkins no papel do perturbado Norman Bates, cuja sinistra casa e motel adjacentes não são exatamente o lugar mais indicado para passar uma noite tranqüila. Que o diga Marion Crane (Janet Leigh), a desafortunada hóspede cuja viagem termina na célebre cena do chuveiro. Primeiro um detetive (Martin Balsam) e depois a própria irmã de Marion (Vera Miles) fazem tudo para a encontrar, num crescendo de terror e suspense que culmina no clímax aterrador em que o misterioso assassino é por fim revelado.
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