Para começar o real assunto deste post gostaria que o  nobre leitor observasse com bastante atenção a imagem a seguir, pois é  de fundamental importância para o entendimento do assunto a compreensão  do raciocínio deste que humildemente lhes escreve:  
Temos  duas situações que, apesar de parecerem iguais, são bem distintas em  relação ao derretimento devido ao Aquecimento Global em virtude do CO².   
Na situação A podemos observar o real derretimento de uma calota, notem a água que escorre da parte de cima do bloco de gelo.   
Na situação B  podemos observar a imagem mais difundida e divulgada em relação ao  derretimento das calotas polares em virtude do Aquecimento Global, um  grande pedaço de gelo que se desprende do grande bloco.   
Como  eu disse, o planeta passa sim por um processo natural de aquecimento, e  em algumas partes do planeta, veja bem, em algumas partes, ocorre o  derretimento do gelo em virtude da alta da temperatura, evidenciado na  situação A da imagem acima e novamente representado na figura logo abaixo:   
  
O  gelo derrete como um todo nesse real processo de derretimento. Seria  como alguém colocar uma pedra de gelo dentro de uma estufa, essa pedra  derreterá por completo, e não terá pedaços se desprendendo dela. Agora  eu pergunto, quantas imagens desse real derretimento você vê na mídia?  Pouquíssimas imagens, pois esse é um processo natural, sempre ocorreu  após uma era glacial, e com certeza com o resfriamento do planeta esse  gelo voltará a se formar.  
Agora a situação B, quantas vezes você vê essa imagem na mídia quando o assunto é Aquecimento Global?   
Sempre,  pois ela é alarmante, tem o poder de criar uma sensação de catástrofe  nas pessoas. Mas se o clima está mais quente esse gelo deveria derreter  como na situação A, e não somente em sua base, que é o que  faz com que ele se desprenda e caia na água. Para isso há uma explicação  científica, lógica e racional.   
Essas  imagens mostram o desprendimento de blocos de gelo no Ártico, no  hemisfério norte, já que na Antárdida, desde que começaram a fazer  medições, isso a 60 anos atrás, tem-se observado um aumento na  quantidade de gelo naquele local. Isso não deveria acontecer, pois se o  clima mais quente derrete as geleiras isso deveria valer também para a  região sul do planeta, porém vamos nos concentrar no problema do Ártico  que é o mais comentado.  
Esse processo de  desprendimento de grandes pedaços de gelo das calotas é natural. Notem  que em muitas reportagens utiliza-se o seguinte termo, por exemplo, a  quantidade de gelo é a menor em 60 anos, isso deixa claro que a mais de  60 anos atrás existia menos gelo do que a 60 anos,  a 60 anos o gelo  atingiu seu nível máximo e depois disso começou a se desprender  novamente até os dia atuais. Isso mostra que o processo sempre existiu,  obedecendo a um ciclo, o gelo começa a se desprender das calotas, depois  esse gelo se forma novamente e então começa a se desprender mais uma  vez. Existiram várias expedições no início do Século XX destinadas a  verificar o motivo do "derretimento", e como o gelo voltou a se formar,  agora as atenções se voltam novamente para o seu desprendimento. Entre  1938 a 1942 o desprendimento de grandes blocos de gelo das calotas do  Ártico foi imensamente maior do que é hoje, sendo que em 2007 o  encolhimento do gelo atingiu a ordem de 3 milhões de quilômetros  quadrados, porém os dados de setembro de 2009 mostram a clara  recuperação do gelo, inclusive sendo maior do que em 2005.  
Esse  processo de desprendimento de blocos de gelo das calotas ocorre em  grande parte devido a um ciclo lunar de 16,88 anos, onde verificamos que  a órbita da lua realiza um movimento de precessão, mais ou menos como  se fosse um pião em torno do nosso planeta  
Quando  esse ciclo está em seu ápice, no caso entre 2005 e 2007, os oceanos  tropicais, a mais ou menos uma latitude Norte e Sul de 40°, ficam um  pouco mais elevados do que o oceano do Ártico. Esse desnível faz com que  as correntes oceânicas quentes (Kuroshio no Pacífico e a do Golfo do  México no Atlântico) levem mais calor dos Trópicos para o Ártico, pois a  água viaja um pouco mais rápida rumo ao norte e chega lá mais quente,  cerca de 1°C. Essa água com temperatura mais elevada entra por baixo do  gelo e derrete dua base, que representa 90% da estrutura da calota  polar. Derretendo essa estrutura, os 10% de gelo que fica na superfície  perde sustentação, ocasionando assim o desmoronamento de parte do gelo,  sendo que o derretimento é em sua base, e não devido ao Aquecimento  Global.
Fonte: Biologia na Medida Certa
AQUECIMENTO GLOBAL: O CO² NÃO ESTÁ DERRETENDO AS GELEIRAS DO PLANETA
Quando  ouvimos a expressão "mudanças climáticas" somos condicionados a  acreditar que nós, seres humanos, as estamos provocando, porém não é bem  assim. O clima da Terra não é estático, passamos por períodos de  resfriamento que culminam em Eras Glaciais, e posteriormente a  temperatura volta a se elevar até atingir um pico ante de um novo  resfriamento. Sendo assim constatamos que o resfriamento e o aquecimento  global são processos naturais, sempre foi assim, independente da  presença humana no planeta.   
O que  determina realmente as condições do clima na Terra é o Sol e os Oceanos,  e no caso do sol, é em função de vários ciclos a que ele responde que  faz com que, em intervalos de milhares de anos, a Terra esfrie e aqueça.  Prova disso é o Aquecimento Global verificados em vários planetas do  nosso Sistema Solar, e nem preciso citar que nesses planetas não existe  atividade humana. São vários ciclos solares, com duração de 5 anos, 10  anos, 50 anos, 500 anos, 1000 anos, 10000 anos e por aí vai.
Agradecimento: Biologia na Medida Certa
 
 




 
