Os voos extraterrestres tripulados — aqueles em que as pessoas vão para a Lua e outros lugares muito distantes — não foram abandonados pela NASA. Contudo, é necessário ter uma nave para que os astronautas se locomovam, ou seja, é preciso construir um veículo caro e muito complexo em todas as missões desse gênero.
Para resolver esse problema, a agência espacial criou a Cápsula Orion, uma nave com a vantagem de poder ser utilizada mais de uma vez. No entanto, ela era capaz de realizar apenas viagens relativamente curtas, como ir até a Lua. De forma que os astronautas possam chegar a distâncias maiores, foi criada uma “evolução” dessa cápsula, chamada de Orion MPCV — sigla em inglês para Veículo Tripulado de Multipropulsão.
Essa nave, como já foi dito, é feita para percorrer distâncias muito grandes, chegando a Marte e outros planetas, com a alternativa de voltar para a Terra e sair em viagem novamente. Com isso, a NASA planeja usá-la para diversas funções de rotina, como abastecer e dar suporte técnico à sua estação espacial, por exemplo.
O novo meio de transporte ainda é apenas um conceito, sendo que o planejamento dele foi feito pela agência espacial americana em conjunto com a empresa Lockheed Martin Space Systems — antiga colaboradora da NASA, com assinatura em outros projetos espaciais antigos e importantes.
Precauções foram tomadas
O design e a tecnologia empregados no Módulo de Tripulação foram renovados e refeitos, de forma que ela aguente reentradas na atmosfera terrestre, assim como viagens duradouras. Por último, o Módulo de Serviço — responsável por manter a condição propícia para a vida — ganhou painéis solares para captar mais energia, economizando combustível da própria nave.
A prova real
Fonte: GizModo