Minha terra!... Dueto na poesias
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Ulisses Maia |
“A minha terra”
A minha terra tem um sol que dá e
sobra,
tem uma lua de vidro e um céu a toda hora.
Tem no rosto um povo triste que não mostra suas lágrimas,
porque o corpo não é rico e tem carências de água.
Tem um solo moreno pelo sol bronzeado
tem uma vegetação anémica que não é pasto,
e têm bocas que ficam pelo caminho
a procura de um oásis.
A minha terra tem um sol que dá e sobra,
quem dera que fosse assim com a água,
os rios seriam perenes e rica seria a fauna,
o verde seria o dinheiro e os campos o trabalho.
A minha terra é quente e carece de água
mas o povo é sorridente e vive nas calmas,
e não deixam que os contratempos
vençam todas as batalhas.
Há se eu fosse uma gota dágua
eu chamava os meus amigos
e a minha terra banhava.
Dedicado a minha terra Natal,
Sousa – Paraiba – Brasil.
Ulisses Maia
Minha terra de tudo tem
É hospitaleira, amável,
A Sousa eu quero bem,
Acho minha terra adorável!...
Aqueles, que aqui vem
Encontra o que lhe convém
E dizem, “que terra agradável”.
Me orgulho de ser filho de Sousa
Moro nela e sou feliz
Aqui meu saber repousa
Um pouco por ela, já fiz!...
Sousa do milagre da Eucaristia
Te amo e pra minha alegria
Meu amor por ti não se contradiz!
Vale dos dinossauros, nós temos
Jesus beijou o teu solo
Somos felizes, porque vivemos
Repousando em teu colo!...
Todos que a Sousa visita
Acha a cidade, bonita,
Aqui não tem protocolo.
O milagre da Eucaristia
É testemunha do que digo
Viva Sousa, que alegria
Aqui nasci, é meu lar!...
Tua beleza encanta de dia
À noite, o luar!...
Me dar a inspiração
E eu de caneta na mão
Solto a rima e a poesia!
Sinto saudade de ti
Meu conterrâneo e amigo
Angola te deu abrigo
Não a conheço, nunca vi!...
Mas um dia, eu vou aí
Curtir contigo a alegria
Tal como curtimos aqui.
Meu amigo Ulisses
Aqui minha parte encerra
Não lembro, quando me disse:
Garanto que em caso de guerra!...
Arrumo minha bagagem e vou
Com minha Fé no Salvador
Estarei de volta a minha terra!