Titãs: edição especial de Cabeça Dinossauro
Os Titãs, um dos ícones do rock
nacional, completam 30 anos de carreira em 2012 com o lançamento do
material especial de um dos clássicos álbuns da banda, ‘Cabeça
Dinossauro’. Originalmente lançado em 1986, o antológico disco ganhou
uma versão de luxo que já está disponível para venda no iTunes, da
Apple, por US$ 11,99 (R$ 24).
O material especial é composto pelas 13
faixas remasterizadas e por um segundo disco com as demos que originaram
o LP. Essas primeiras versões incluem ainda a inédita ‘Vai pra rua’
(Arnaldo Antunes e Paulo Miklos), que ficou de fora do álbum, dando
lugar a ‘Porrada’ (Arnaldo Antunes e Sérgio Britto).
Sexagenário: David Byrne sopra velinhas
Neste mês de maio, quem completa 60 anos
em plena forma é uma cabeça pensante do mundo da música, mister David
Byrne. O cantor, compositor e escritor escocês criou na década de 70 o
Talking Heads, uma das bandas mais emblemáticas de todos os tempos,
responsável por difundir a nova onda musical, a new wave.
Byrne também é um notório produtor
musical. Em 1987, ganhou o Oscar e o Golden Globe pela trilha sonora do
filme “O Último Imperador”, dirigido pelo italiano Bernardo Bertolucci.
Além disso, em 2002, entrou com o Talking Heads para o Rock and Roll
Hall of Fame.
Relação com a música brasileira
O músico britânico também mantém uma excelente relação com a música
brasileira. No final dos anos 80, em visita ao Rio de Janeiro, David
Byrne descobriu Tom Zé. E foi o líder do Talking Heads quem projetou o
nome do músico baiano internacionalmente, principalmente nos Estados
Unidos e na Europa.
Em 2004, Byrne se apresentou no Vídeo Music Brasil (VMB), em São
Paulo, ao lado de Caetano Veloso, em um episódio marcado por um “piti”
protagonizado pelo músico brasileiro à organização do evento por
problemas no som.
Kraftwerk prepara disco de inéditas
O
Kraftwerk, um dos ícones da música eletrônica, deve anunciar em breve
seu novo disco, o primeiro de inéditas em nove anos – ‘Tour de France
soundtracks’ (2003) é o último. A boa nova foi dada pelo líder da
banda germânica, Ralf Hütter, em entrevista ao New York Times, que
garantiu que o grupo está passando por uma “atualização” após a saída de
Florian Schneider – um dos fundadores do conjunto ao lado de Hütter –
em 2008. “Não estamos adormecidos. A música nunca acaba. Começa outra
vez amanhã. E esse disco é apenas um disco e para nós chega a ser
entediante. É isso que estamos fazendo, nos atualizando constantemente e
as composições e novos conceitos continuam surgindo”, disse. O álbum,
ainda sem nome definido, não teve sua data de lançamento divulgada.
A Plebe Rude, uma das bandas mais expressivas do rock nacional dos
anos 80, promete um álbum de inéditas e um DVD para este ano. O último
disco de novas canções do grupo brasiliense, ‘R ao contrário’, foi
lançado há 6 anos. O mais recente trabalho é ‘Rachando concreto: ao vivo
em Brasília’ (2011), CD/DVD independente que concorreu ao Grammy
Latino, composto por uma espécie de resumo da carreira do conjunto que
ficou parado por quase duas décadas. Vale destacar que a Plebe Rude será
a única representante do Brasil no Lollapalooza Chile (31 de março).
Roxy Music relançará discografia completa
A banda britânica Roxy Music comemorará as quatro décadas
transcorridas desde sua fundação com a caixa “The Complete Studio
Recordings 1972-1982″, que começará a ser vendida no dia 3 de abril e
que inclui seus oito álbuns de estúdio, lados B, singles não incluídos
nos discos e remixes.
O grupo pelo qual passaram Bryan Ferry (na foto, à direita), Brian
Eno, Andy McKay, Phil Manzanera (à esquerda na foto), Paul Thompson e
Graham Simpson voltará à seção de lançamentos das lojas de discos com
oito CDs e quatro DVDs em áudio de alta resolução.
Desde seu primeiro disco homônimo até “Avalon”, sua despedida como
banda, a caixa recopila todo o material de uma das principais
referências do rock glamouroso e experimental. O Roxy Music destacou-se
no universo musical tanto pela presença cênica de Ferry, vocalista da
banda, como pelo inovador gosto musical de Eno, e algumas de suas
canções mais conhecidas são “Do The Strand”, “More Than This”, está
regravada por vários artistas e “Flesh and Blood”.
O lado B do Pet Shop Boys
O duo britânico pop Pet Shop Boys, um dos grandes nomes da música dos
anos 80, lança no dia 7 de fevereiro o disco “Format”. O álbum que é a
continuação de “Alternative” (1995) é composto por 38 lados B dos
singles que tocaram nas emissoras de rádio do mundo todo entre os anos
de 1996 e 2009. Entre as músicas selecionadas estão remasterizações de
“Silver Age”, “Always”, “Confidential” e “Girls Don’t Cry”.
Conhecidos no mundo todo por temas como “Go West” e “Domino Dancing”,
o Pet Shop Boys vendeu mais de 2,5 milhões de cópias no mundo e colocou
12 de seus álbuns entre os dez primeiros nas listas britânicas.
Atualmente, o duo trabalha em seu 11º disco de estúdio que deve ser
lançado no segundo semestre de 2012.
Tributo a Bob Dylan; ouça o álbum completo
Essa é para deixar os fãs do mito Bob Dylan babando. É que foi
liberado para audição na internet a coletânea de tributo ao músico que
completou 70 anos em 2011, “Chimes of Freedom: The Songs Of Bob Dylan Honoring 50 years of Amnesty International”.
Setenta e duas pérolas de Dylan foram regravadas por nomes como Adele,
Bad Religion, Bryan Ferry, Dave Matthews Band, Elvis Costello, Lenny
Kravitz, Mark Knopfler, Queens of the Stone Age, Sting, entre outros. O
disco físico só será lançado em janeiro de 2012 e todo o lucro será
revertido à Anistia Internacional. Enquanto o álbum não chega, basta curtir a página da instituição no Facebook para ouvir a tracklist completa.
Os garotos e garotas problema nos videoclipes
Inspirados pela vinda de Amy Winehouse ao Brasil, reunimos clipes de alguns cantores e cantoras problemáticos.
Vamos começar pelo Rei do Rock. Elvis Presley foi e ainda é um fenômeno. Mesmo após sua morte, o astro ainda é uma das personalidades que mais vendem discos no mundo. Mas desde que começou no mundo da música, Elvis gerou polêmica e foi alvo de muitas críticas por conta de suas roupas extravagantes e dancinhas pra lá de sensuais. Elvis morreu em 1977, após complicações devido ao abuso das bebidas, mas o rapaz de Memphis será eternamente lembrado como o rei do Rock, mesmo daqui a séculos. Não é á toa que dizem que “Elvis não morreu”. Elvis não gravou clipes, mas existem muitos vídeos com suas apresentações.
No Brasil também existe muita gente polêmica. A começar pelo pai do rock no país. Raul Seixas, que morreu em decorrência do abuso do álcool. O maluco beleza era um roqueiro sarcástico e bem humorado, algumas de suas músicas foram censuradas pelo governo militar, porém o humor em suas letras nunca deixou
Os roqueiros brasileiros da década de 70 e 80 sempre abusaram do uso de drogas e álcool, mas um fato foi muito marcante na história o rock nacional. Em 1985, Tony Bellotto foi pego em um blitz policial com heroína, questionado de onde vinha a droga, Tony entregou Arnaldo Antunes. Em uma vistoria no apartamento de Arnaldo, em SP, foi encontrada uma quantidade de droga que o levaria a ser indiciado por tráfico, a ficar preso por 26 dias e no julgamento foi condenado a prestar serviços comunitários. O clima poderia estremecer as relações entre os integrantes do Titãs, mas, ao invés disso, nasceu um dos maiores hits da big band: Polícia, que criticava a prisão de Tony e Arnaldo. A música não possui clipe, mas segue o vídeo da apresentação histórica da banda no Rock in Rio II.
Outra figura histórica do rock nacional e que diz ter se reabilitado
do uso de drogas é a cantora Rita Lee. Da época do tropicalismo, onde as
drogas eram usadas para chegar ao nirvana, Rita passou diversos
períodos internada e teve que cancelar muitos shows. Mas em 2005, com o
nascimento de sua neta, Rita finalmente consegue largar o vício,
alegando que não queria que a neta a visse mal de saúde e nem que
tivesse uma imagem ruim da avó. Em 2010, com o remake da novela global
Ti Ti Ti, Rita foi convidada a regravar seu sucesso de 1985, TiTiTi. O clipe segue a linha pop art com cores intensas e até um inusitado óculos 3D. O vídeo é irreverente como a letra da música.
Cazuza sempre foi polêmico. Filho único, rico e mimado, o jovem
carioca sempre teve nas mãos tudo que quis. Chegou ao sucesso com o
Barão Vermelho em uma das mais bem sucedidas parcerias musicais do país
com Roberto Frejat. Mas, mimado como era, Cazuza não estava acostumado a
dividir nada, muito menos o sucesso. Pode ser um pouco de exagero, mas o
cantor e compositor estava em busca de um trabalho mais autoral, onde
pudesse expressar o que realmente queria, sentia e que achava que podia.
Cazuza abusou do uso de drogas, do álcool e do sexo. Assumiu-se
homossexual e, o que era pior para a época, assumiu e mostrou
publicamente seu problema com a AIDS, sendo a primeira personalidade
brasileira a assumir a doença. No clipe de ‘O tempo não para’, Cazuza já
se mostra bastante debilitado e fraco por causa do HIV.
Para terminar, não poderia abrir mão de falar do cara mais polêmico e problemático do show bizz.
A esta altura você já deve estar imaginando quem é: Michael Jackson. O
astro foi acusado de pedofilia, se ser louco por não querer crescer, de
ter passado por diversos procedimentos para ficar com a pele branca e
com feições mais finas – e acabou afiando de mais, no final já não tinha
mais nariz… aí são muitas acusações. Mas além de acusações e da
perseguição da imprensa, Michael sempre foi um cara meio estranho, ou
podemos dizer super protetor. Ele nunca mostrava seus filhos a imprensa,
obrigava as crianças a saírem mascaradas e em uma das cenas mais
chocantes e que gerou a dúvida se ele estava em sã consciência ou não
foi em 2002, quando escandalizou o mundo ao expor seu filho mais novo da
janela de um hotel em Berlin.
Michael dispensa apresentações e seus clipes marcaram a história do videoclipe mundial.
Vamos começar pelo Rei do Rock. Elvis Presley foi e ainda é um fenômeno. Mesmo após sua morte, o astro ainda é uma das personalidades que mais vendem discos no mundo. Mas desde que começou no mundo da música, Elvis gerou polêmica e foi alvo de muitas críticas por conta de suas roupas extravagantes e dancinhas pra lá de sensuais. Elvis morreu em 1977, após complicações devido ao abuso das bebidas, mas o rapaz de Memphis será eternamente lembrado como o rei do Rock, mesmo daqui a séculos. Não é á toa que dizem que “Elvis não morreu”. Elvis não gravou clipes, mas existem muitos vídeos com suas apresentações.
Ela esteve no Brasil na semana passada e é uma das estrelas mais
polêmicas da atualidade, não só em relação ao uso de drogas e álcool,
quanto a seu comportamento. Amy é acusada de agredir um fã, de faltar a
shows, de se preocupar mais em beber que cantar em alguns shows, de dar
vexame em um hotel no Caribe onde adotou 5 cães infestados de pulgas,
andou circulando pelo hotel pedindo bebida aos hóspedes, fez topless na
praia…mas também fez uma boa ação e salvou uma velhinha que estava se
afogando!
Amy fez do seu problema com drogas um grande aliado para o sucesso.
Na faixa Rehab, responsável pelo sucesso mundial de Amy, a letra diz
tudo e dispensa maiores comentários. O clipe mostra um centro de
reabilitação e fez muito sucesso no mundo inteiro.
No Brasil também existe muita gente polêmica. A começar pelo pai do rock no país. Raul Seixas, que morreu em decorrência do abuso do álcool. O maluco beleza era um roqueiro sarcástico e bem humorado, algumas de suas músicas foram censuradas pelo governo militar, porém o humor em suas letras nunca deixou
Os roqueiros brasileiros da década de 70 e 80 sempre abusaram do uso de drogas e álcool, mas um fato foi muito marcante na história o rock nacional. Em 1985, Tony Bellotto foi pego em um blitz policial com heroína, questionado de onde vinha a droga, Tony entregou Arnaldo Antunes. Em uma vistoria no apartamento de Arnaldo, em SP, foi encontrada uma quantidade de droga que o levaria a ser indiciado por tráfico, a ficar preso por 26 dias e no julgamento foi condenado a prestar serviços comunitários. O clima poderia estremecer as relações entre os integrantes do Titãs, mas, ao invés disso, nasceu um dos maiores hits da big band: Polícia, que criticava a prisão de Tony e Arnaldo. A música não possui clipe, mas segue o vídeo da apresentação histórica da banda no Rock in Rio II.
Michael dispensa apresentações e seus clipes marcaram a história do videoclipe mundial.
Steve Barron: ícone do videoclipe
Talvez você nem saiba quem é Steve Barron, mas, sem dúvida, já se
divertiu muito com seus videoclipes. Não, ele não é vocalista de nenhuma
banda esquecida dos anos 80 e nem pretende ser o novo Justin Bieber. O
irlandês é um dos principais diretores de clipes da história e
revolucionou o gênero há cerca de 30 anos, com clássicos lembrados até
hoje!
Nascido em Dublim, o cineasta carrega o vídeo no sangue. Filho de Zelda Barron, começou a carreira muito cedo, no fim dos anos 70 e logo começou a dirigir videoclipes. Além de ter se consolidado no gênero, ajudou a construir uma linguagem observada até hoje.
A tecnologia deu o tom de Take on Me, maior sucesso da banda A-Ha. Claro, a música é ótima, mas é impossível dessociar a melodia do clipe feito em animação. As imagens, como se fossem um desenho num papel, se misturam à realidade e convivem juntas em uma edição super inovadora para a época. O sucesso rendeu mais sete videoclipes para a parceria entre banda e diretor. Entre eles, Butterfly, Butterfly (The Last Hurrah), a canção de despedida do grupo.
Nascido em Dublim, o cineasta carrega o vídeo no sangue. Filho de Zelda Barron, começou a carreira muito cedo, no fim dos anos 70 e logo começou a dirigir videoclipes. Além de ter se consolidado no gênero, ajudou a construir uma linguagem observada até hoje.
A tecnologia deu o tom de Take on Me, maior sucesso da banda A-Ha. Claro, a música é ótima, mas é impossível dessociar a melodia do clipe feito em animação. As imagens, como se fossem um desenho num papel, se misturam à realidade e convivem juntas em uma edição super inovadora para a época. O sucesso rendeu mais sete videoclipes para a parceria entre banda e diretor. Entre eles, Butterfly, Butterfly (The Last Hurrah), a canção de despedida do grupo.