O
objetivo deste curso é o de apresentar a revolução cultural dentro da
Igreja ou, melhor dizendo, um estudo sistemático das raízes da Teologia da Libertação
e de sua atuação dentro da Igreja Católica. Como reflexão teológica, o
objetivo é o de identificar o que está acontecendo com a teologia e a
maneira como o pensamento revolucionário está influenciando a forma de pensar a teologia, Deus, a Igreja e o sacerdócio. Porém, para se chegar à teologia é importante conhecer as raízes desta revolução, que se encontram na filosofia. O curso também irá abordar a razão pela qual a expressão teologia da
libertação não é mais tema de discussão. Na realidade, ela já domina
hegemonicamente o pensamento da própria Igreja. E é exatamente
para desmascarar esse domínio velado que este curso é apresentado aos
assinantes do site Christo Nihil Praeponere.
Visão histórica
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Esta
é uma série de palestras que busca compilar, de forma sistemática, o
tema do Marxismo Cultural que se encontra difuso em diversos vídeos e
palestras no site padrepauloricardo.org. O intuito é o de apresentar a revolução cultural dentro da Igreja ou, melhor dizendo, um estudo sistemático das raízes da Teologia da Libertação e de sua atuação dentro da Igreja Católica.
2. O Fascismo e Marxismo Cultural
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Como visto na aula anterior, Marx
já havia identificado uma problemática cultural na alienação do
proletariado, ao dizer que a religião é o ópio do povo. Isso foi
analisado de forma mais sistemática por Antonio Gramsci, que vivenciou toda a crise teórica do comunismo após a I Guerra. Esta crise do marxismo gerou 2 filhos: o fascismo e o marxismo cultural, cada um deles com uma proposta bastante clara para chegar aos seus objetivos de dominação.
3. Reação à crise marxista
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A Primeira Guerra Mundial representou uma crise teórica para o marxismo,
pois este esperava que os trabalhadores se unissem contra seus
empregadores, mas o que aconteceu foi exatamente o contrário: os
trabalhadores se uniram uns contra os outros. A grande pergunta que
surgiu foi a seguinte: quem alienou os trabalhadores desta forma?
Um alienado , segundo o marxismo, é alguém que renunciou aos seus
direitos de classe para dá-los a outra pessoa. Quando ele para de lutar
pelos seus direitos de classe, está servindo a outra classe. Quem
alienou o proletário, o pobre? A resposta do marxismo: a civilização ocidental.
4. A infiltração do marxismo cultural no Brasil
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Enquanto os EUA viviam Woodstock e a revolução cultural,
o Brasil vivia um regime de exceção, de um governo civil-militar que
foi instaurado para evitar a instalação do comunismo no Brasil. Em 1964,
antes do início do processo mundial de transformações culturais, os
militares estavam preocupadíssimos com a situação do comunismo no
Brasil. "A Igreja brasileira apoiava os militares, fazendo
diversas manifestações populares contra o comunismo no país. A Igreja
brasileira era conservadora e anticomunista".
5. Teologia da Libertação e sua influência na Igreja
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Avançando
para a reta final da análise da mentalidade revolucionária, é
necessário estudar as raízes da teologia da libertação e sua influência
na Igreja. Como a teologia da libertação se encaixa na mentalidade revolucionária?
6. Como lutar o bom combate
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Ao longo dessas cinco aulas, Padre Paulo Ricardo expôs com clareza e objetividade a origem, o modo de atuação na sociedade e o objetivo do Marxismo Cultural e da pretendida Revolução. Mais que isso, abordou os danos que a Teologia da Libertação
(braço eclesiástico do Marxismo Cultural) vem causando à verdadeira fé
católica. Nessa aula, para finalizar, mostrará por meio de exemplos como
agem os marxistas, como identificar um teólogo da libertação e como lutar o "bom combate".