A DOR DE UMA SAUDADE
Como um verdejante ramo de oliveira,
foi na minha vida, a mais bela forasteira,
que foi um oásis, num ardente agreste...
Que deixou minha alma em conflito,
onde na noite, se perdia o meu grito,
em fechadas matas de cipreste.
Onde o amor nasceu, numa escala tão larga,
onde foi difícil, suportar tamanha carga,
que trouxe-me calor, num rigoroso inverno...
Amor, que nasceu com uma força colossal,
que dominou-me, com um toque tão natural,
que parece-me, ser um sentimento eterno.
Senti-me preso, como numa arena da antiga Roma,
mas, ao sentir, que podia entrar em coma
tentei me livrar, dessa garra tão infernal...
Depois de longos tempos, sem ver a lua cheia,
devagarinho, aos poucos me clareia,
por que busquei ajuda, numa catedral.
Consegui fugir daquele mundo perdido,
do qual, várias vezes vi-me vencido,
mas ela, numa tarde, esse lugar deixou...
Embora o meu mundo ficasse tão incerto,
consegui, florir aquele meu deserto
por que ela mesma, esse amor levou...