“Declararam uma guerra contra nós que estamos perdendo”, escreveu no jornal “El Tiempo” de Bogotá, o mais ouvido do país.
“Os terroristas têm a iniciativa e nossas forças estão escondidas em trincheiras, quando não são postas para fora por indígenas em vergonhosos despejos. Precisamos recuperar a iniciativa. É preciso derrotar o inimigo e, para derrotá-lo, é preciso atacá-lo”, acrescentou.
“As Forças Militares, e sobretudo o Exército, estão confundidas, atônitas, paralisadas pela guerra jurídica declarada contra elas. Se continuarem sem fazer nada, perdem a guerra. Mas se combaterem, seus homens são postos no cárcere”.
“Aos terroristas não se pode apresentar a prazerosa ideia de uma rendição incondicional da sociedade que eles atacam. (...) Ao contrário, o Presidente deve lhes fazer saber que cada ato terrorista afasta irreparavelmente qualquer forma de perdão e qualquer mesa de negociação.
“O terrorismo golpeia o centro nervoso de nossa economia. É preciso destruir o deles. A droga não é assunto policial. Deve ser o primeiro dos objetivos da ação militar. Desde que guerra é guerra, o primeiro objetivo é destruir as linhas de abastecimento do inimigo. E, evidentemente, os sócios que as sustentam”.
O ex-ministro escreveu também sobre o plano de retirar as Forças Armadas da estratégica região do Cauca, proposto por entidades civis e eclesiásticas “progressistas”.
Fernando Londoño Hoyos vítima de atentado recente das FARC
Para ele, a proposta significa “arriar as bandeiras e entregar o Cauca e a nação inteira aos terroristas. Encher esse departamento [subdivisão administrativa da Colômbia] com comunidades de paz inspiradas e comandadas pelo padre Giraldo e por Baltasar Garzón é o início do fim”.
“Nesta hora solene, qualquer omissão é covardia e qualquer silêncio, cumplicidade. Um aceno do Presidente bastaria para unir o país. Porém, a deserção do dever mais sagrado que ele jurou cumprir equivaleria a uma catástrofe.
“’Salve a Pátria, presidente Santos!’”, concluiu exclamativamente o ex-ministro de Defesa
E as palavras do ex-ministro colombiano também se aplicam, mutatis mutandis, aos países afetados pela nova estratégia das esquerdas.