Anfíbio fica totalmente sem sinais clínicos de vida após congelamento e sobrevive.
Todavia, após o processo de descongelamento, ela continua a viver como se nada tivesse acontecido, e sem esquecer das lembranças de antes do congelamento.
As rãs dos bosques (rana sylvatica
O processo é de interesse da criobiologia e pode vir a ser copiado para ajudar no transplante de órgãos humanos.
A rana sylvatica
A ureia acumulada nos tecidos e a glicose produzida pelo fígado da rã diminui a queda da temperatura e limita a formação de gelo no corpo, funcionando como um anticogelante, assim como evita os estragos provocados pelo encolhimento das células, próprio do congelamento.
Durante o processo de descongelamento, o coração dos animais volta a bater e os movimentos naturais regressam após um dia.
Quando a temperatura começa a cair, o anfíbio transforma-se em cubo de gelo em formato de rã.
o coração e a respiração param e tudo aponta para o fato de estarem mortas.
Jack Layne. Biólogo do Slippery Rock, Universidade da Pennsylvânia
O metabolismo do anfíbio começa a diminuir e a temperatura do corpo desce fica entre –6ºC e –1ºC, fazendo com que o cérebro e o coração parem de funcionar. Contudo, se atingir temperaturas inferiores aos –6ºC não é mais possível a reanimação. Mas essa condição é algo muito difícil de ocorrer já que a neve serve como isolante térmico natural mantendo a rã suficientemente aquecida durante a hibernação.
A espécie geralmente possui uma "máscara" escura nos olhos e seu comprimento não ultrapassa os 8 cm. A fêmea é maior do que o macho [Wikipedia]. |
Este processo pode revelar como preservar órgãos humanos usados em transplantes. Durante o período de hibernação, dois terços da água existente no anfíbio congelam e a restante, nomeadamente, a existente nas células, permanece líquida, conforme revelaram imagens de tomografias computadorizadas baseadas em calor.
Fonte: Ciência Hoje, Wikipedia
Ocorrência da espécie rana sylvatica no mundo. |
[Via BBA]