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30 de set. de 2012

Os piores erros de arbitragem ocorridos no Brasil



Erros de arbitragem já decidiram títulos, mudaram o rumo de várias competições e alguns, são motivo de debate até hoje. Errar é humano, precisamos admitir que, muitos erros de arbitragem, resultam da impossibilidade de um homem monitorar todos os lances de um jogo de futebol.
Entretanto, há erros que só podem ser explicados pela má intenção do árbitro. Outros, de tão grosseiros, fogem de qualquer classificação.
No Brasil, já aconteceram lambanças monumentais do apito. Confira as piores.




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Corinthians x Internacional – Brasileiro de 2005


Se a decência prevalecesse, o Campeonato Brasileiro de 2005 seria excluído da história. Não bastasse o escândalo da máfia do apito, o Brasil ainda teve que assistir  à desastrosa arbitragem de Márcio Rezende de Freitas na partida Corinthians x Internacional. O colorado Tinga é derrubado pelo goleiro Fábio Costa. Pênalti claro, mas não na opinião do árbitro, que além de não marcar a falta,  expulsa Tinga, por “simulação”.




Corinthians x Portuguesa – Paulistão de 1998


Para tentar corrigir os constantes erros de arbitragem, a Federação Paulista, em 1998, resolveu apostar em árbitros estrangeiros. Foi um desastre. Na semifinal do paulistão, entre Corinthians e Portuguesa, o apito ficou a cargo do argentino Javier Castrili. A Lusa vencia por 2 x 1, numa partida cheia de lances duvidosos, mas, a maior sacanagem aconteceu nos acréscimos do 2° tempo. César, zagueiro da Lusa, intercepta com o peito, uma bola dentro da grande área. Castrili não titubeou, marcou pênalti, alegando toque de mão do jogador lusitano. O Timão empata e beneficiado pelo regulamento ( e pelo juiz )  vai à final.



Santos x Botafogo – Brasileirão de 1995


Márcio Rezende de Freitas decidiu o título brasileiro de 1995. A performance dele no apito na final do Brasileirão daquele ano foi catastrófica. Com um gol de Túlio em impedimento o Botafogo saiu na frente. O empate do Santos também nasceu de uma jogada irregular: o lateral capixaba ajeita a bola com a mão e toca para Marcelo Passos marcar. Para finalizar o festival de erros, o árbitro, alegando impedimento, anula um gol legítimo de Camanducaia, gol que daria o título ao Santos.



Grêmio x Flamengo – Brasileirão de 1982


Na partida final do brasileirão de 1982, o Flamengo saiu na frente, mas, o tricolor gaúcho atacava forte, buscando o gol do empate, que lhe daria o título. No lance decisivo da partida, o centroavante Baltazar cabeceia no alto do gol flamenguista, para impedir o gol, o volante Andrade defende com a mão. Pênalti? Não foi o que pensou o árbitro Oscar Scolfaro. Ela manda o jogo seguir, afirmando que a defesa fora feita pelo goleiro Raul.




Santos x Portuguesa – Paulistão de 1973


Matemática não era o forte do árbitro Armando Marques e essa pequena deficiência, foi responsável pelo maior erro de arbitragem do futebol brasileiro.
Na final do paulistão de 1973, a decisão foi para os pênaltis. O Santos converteu duas da três primeiras cobranças. A Lusa errou as três, mas ainda poderia empatar, certo? Não para o juiz, que encerrou a partida, declarando o Santos campeão. Percebendo o pequeno deslize matemático do árbitro, o técnico da Portuguesa tirou o time de campo e sumiu do Morumbi. Só restou à Federação Paulista uma alternativa: o campeonato paulista de 1973 teve dois campeões.



Palmeiras x São Paulo – Paulistão de 1971


Para sagra-se campeão, o Palmeiras precisava vencer o São Paulo, na final do paulistão de 1971, por isso partiu para o ataque. Aos 22 minutos do segundo tempo, Leivinha cabeceia e empata o jogo, mas o árbitro Armando Marques, sem pestanejar, anula o gol, dizendo que foi toque de mão do atacante palmeirense.



Santacruzense x Atlético Sorocabana – Copa da Federação Paulista, 2006


Se em jogos envolvendo os grandes clubes do país, já acontecem erros monumentais da arbitragem, imagine o que deve se passar nas quintas divisões desse imenso Brasil.
Para se ter uma amostra, veja a lambança da arbitragem na partida Santacruzense x Atlético Sorocabana, válida pela Copa da Federação Paulista de 2006. A árbitra Sílvia Regina, simplesmente validou o gol feito pelo gandula. É duro de acreditar, mas aconteceu.