Novas
imagens deslumbrantes do Sol revelam
a violência de uma tempestade solar e as
auroras boreais criadas na Terra.
Em
31 de agosto de 2012, uma forte Ejeção de Massa Coronal (EMC) mostrada em
quatro diferentes comprimentos de onda ultravioleta, não causou nenhuma
interrupção eletromagnética na Terra, entretanto criou magníficas auroras
boreais na noite de segunda-feira (3) de setembro.
A
Nasa divulgou hoje um vídeo (gravado entre 6 até 8 de agosto) impressionante mostrando um “chicote” solar de mais
de 800 mil quilômetros serpentando por muito tempo sobre a superfície do sol e o
impacto na Terra em belas imagens das auroras boreais. O "chicote" é um
filamento de nuvens mais frias do material solar que fica amarrado acima da
superfície do sol por forças magnéticas instáveis. Nasa diz que a imagem é um
exemplo clássico de uma proeminência solar, também conhecido como um filamento,
quando visto contra o disco solar.
Capturado pelo Observatório Dinâmico Solar da NASA (SDO), as imagens mostram em detalhes sem precedentes um longo filamento, ou “chicote de plasma” que se estende por mais de 800 mil quilômetros, num longo arco, acima da superfície do sol.
A ejeção de massa coronal, ou EMC, viajou a mais de 1.450 Km/s .
A
EMC não viajou diretamente para a Terra, mas ao se conectar com o ambiente
magnético da Terra, ou magnetosfera, através de um forte golpe, fez com que
belas auroras aparecessem na noite de segunda-feira (3).
O
centro de clima espacial (NOAA) em sua previsão alertou que uma nuvem de
radiação gerada pela erupção atingiria a Terra hoje. A nuvem de radiação irá criar uma ligeira à
moderada tempestade geomagnética, criando belas “luzes do norte” em várias partes
da América do Norte.
Estas
proeminências solares ficam ancoradas a superfície do Sol na fotosfera, e se estendem
para fora na atmosfera quente e exterior do Sol, chamada de corona solar. A
proeminência se forma sobre escalas de tempo de cerca de um dia, e com alguns destaques,
quando estáveis, podem persistir na
corona por vários meses, com contornos de centenas de milhares de quilômetros
no espaço. No entanto, os cientistas
ainda estão pesquisando como e por que estas proeminências são formadas. O
material vermelho-brilhante em círculo é formado de plasma, um gás quente
composto de hidrogênio e hélio eletricamente carregado. A proeminência de
plasma flui ao longo de uma estrutura emaranhada e retorcida de campos
magnéticos gerados pelo dínamo interno do sol. Uma erupção ocorre quando essa
estrutura torna-se instável e explode para fora, liberando o plasma em direção ao espaço.
Fonte:
Daily Mail UK
Leia
a matéria em inglês AQUI
Tradução
e adaptação de texto: Gério Ganimedes