Já em 1876, o arqueólogo francês Wiener escrevia:
Um dia virá em que poderemos dizer a respeito das civilizações clássicas
dos Egípcios, dos Caldeus, dos Bramas: estais catalogadas nos nossos
livros como sendo das mais antigas, mas a ciência prova que a
civilização pré-inca de Tiahuanaco é vários milhares de anos anterior á
nossa. No seu livro Um Roman de Tager – La Guerre Nouvelle,
o arqueólogo e escritor René Gau concede a essa teoria da Atlântida e a
origem extraplanetária dos Atlantes uma contribuição nova baseada na
descoberta, em Ur, de chapas gravadas que estariam na posse dos serviços
políticos americanos. Estas chapas, provenientes das buscas
arqueológicas efetuadas por Wooley, em 1927, são autênticas, acrescentam
ao estudo da Primi-historia indícios que se adaptam curiosamente ás
hipóteses que formulamos juntamente com os sábios e historiadores de
vanguarda: os russos Jirov e Agrest e os franceses Lucien Barnier, Louis
Pauwels, Jaques Berguier e Jean Nocher. Eis o que René Gau escreveu. A
narrativa prosegue da seguinte forma:
“(Soube através da tradução dos textos gravados que as jóias tinham um
valor arqueológico muito maior do que o comercial. Elas constituíam
preciosos talismãs vindos dos Atlantes que os tinham obtido de seres
ditos humanos, irmãos afastados das estrelas. Eles visitaram-nos um dia,
vindos das profundezas siderais vindos sobre um navio voador... Essa
descoberta viria a servir de base a outras pesquisas arqueológicas,
visto que ela confirma os dizeres de Platão, incluindo, além disso, a
noticia espantosa da existência de irmãos da nossa humanidade terrestre,
nitidamente superiores a nós, originários de outras galáxias.)”
A cidade mais antiga do Mundo
É pela Porta do Sol que se penetra no mundo ignorado de Tiahuanaco, que
proclama o seu antigo esplendor da Bolívia. A origem de Tiahuanaco
perde-se nos milênios. Os Incas, quando da conquista do Peru por
Fernando Pizarro, afirmaram que jamais tinham conhecido Tiahuanaco
senão em ruínas. Os Aimaras,
o povo mais antigo dos Andes, diziam que a cidade pertencia aos
primeiros homens da Terra e que fora criada pelo deus Vira Cocha. Garcia
Beltran tinha certos documentos inéditos relativos ás tradições andinas
que tinham pertencido ao seu antepassado Gacilaso de la Vega. A
História, que se detinha nas ultimas dinastias faraônicas, acabava de
dar um salto ao passado e prolongava-se agora até o décimo milênio antes
da nossa era, senão mais longe. Eis o que revelavam os documentos
secretos de Garcilaso de la Vega,
traduzidos e comentados por Beltran. Os escritos pictográficos de
Tiahuanaco dizem que na era dos tapires gigantes, seres humanos muito
evoluídos, apalmados e de sangue diferente do nosso, vindos de um outro
planeta, encontraram, conforme lhes convinha, o lago mais alto da
Terra. Ontem, essa lenda ter-nos-ia feito rir. Hoje, os nossos homens
rãs copiam artificialmente os dedos apalmados dos colonos de Tiahuanaco.
Com os seus poderosos telescópios, os visitantes siderais procuraram
portanto uma altitude e um lago favoráveis ao seu organismo e a sua vida
anfíbia. A astronave do lago Titicaca Desta forma, os documentos do
descendente de Garcilaso de la Veja referiam-se
a uma Eva de origem extraterrestre e a engenhos interplanetários. E
davam precisões espantosas. Na Era Terciária(há cerca de 5 milhões de
anos), quando ainda não existia qualquer ser humano sobre o nosso
planeta, povoado apenas por animais fantásticos, uma astronave brilhante
como ouro pousou sobre a ilha do Sol do lago Titicaca. Dessa astronave
desceu uma mulher semelhante as mulheres atuais quanto ao corpo, dos pés
até os seios; mas tinha a cabeça em forma de cone, grandes orelhas e
mãos apalmadas com quatro dedos. As suas mãos indicavam que existia água
em abundância sobre o seu planeta original e que representava um papel
primordial na vida em Vênus. Os Grandes Orelhas (ou Orejones) formavam
uma casta superior na América do Su, e emigraram até a Ilha de Páscoa.
As estatuas gigantes de Páscoa e Bamiyan têm todas grandes orelhas e é
curioso notar que os Budas da índia têm igualmente a mesma
particularidade. Por outro lado, foram os Orejones que, segundo
Garcilaso de la Vega e
Cieza de Leon, ocultaram os tesouros dos antepassados, cujos
esconderijos jamais foram divulgados pelos iniciados. Esta mulher
caminhava verticalmente como nós, era dotada de inteligência e tinha,
sem duvida, a intenção de criar uma humanidade terrestre, pois teve
relações com um tapir, animal rugidor, que nadava em quatro patas. Ela
gerou vários filhos. Essa prole, oriunda de um cruzamento monstruoso,
nascia com dois peitos e uma inteligência diminuta, mas os órgãos
reprodutores mantinham-se os do tapir-porco. A raça estava fixada. Um
dia terminada a sua missão, ou talvez cansada da Terra, e desejosa de
voltar a Vênus, onde poderia ter um marido a sua imagem, a mulher
levantou de novo vôo em sua astronave. Eis o que se encontra escrito no
frontão da Porta do Sol em Tiahuanaco.
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