Há uma espessa quietude ao redor,
fundindo no mesmo espaço – terra e céu.
Há uma torre de igreja na sombra, a botar
seu longo dedo nos lábios da noite,
pedindo silêncio: psiu!...
Dorme o sino no alto... A corda imóvel jaz abandonada
como um som que escorreu... e morreu pendurado...
Fico a pensar
que meu peito é o campanário,
meu coração, o sino,
meu pensamento aquela corda:
um longo som imóvel, morto no ar...