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5 de jan. de 2011

É ela!... Sim, é ela!...



Escondida nas sombras da pedreira
de minha mente calcinada, pura
como o diamante no carvão, fulgura
seu rosto como o vi a vez primeira.

E qual paciente lapidário, espera
meu amor a visão humilde e pura
em que hoje envolvo a sua ideal figura
de artista, de mulher, de feiticeira.

Se algo palpita no meu poema, gota
d'água no areal, pegada de alguma ânsia
que ainda agita e refaz minha alma rota,

Se rasga as sombras a centelha bela
de um verso - luz que brilha na distancia –
e sua ardente irradiação - é ela!