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2 de jan. de 2011

Meu amor!...


Tal como a relva que pede a garoa,
Tal como o rio na busca para o mar,
Tal qual navio que se incorpora à proa,
Tal como o sono que pede o sonhar ...


Tal como a lágrima - extensão do riso -
Tal como o pássaro que pede o céu,
Tal como a morte que vem sem aviso,
Tal qual viúvo preso a negro véu ...


Caminho eu para o teu descaminho,
Correndo os riscos de não te encontrar.
Tal como a fera que pede o carinho,
Louco, porém, pelo temor de dar.
 



Recebe-me em teu solo - sou tua relva -
Recebe-me em teu porto - sou navio -
Solta-me tuas feras - sou tua selva -
Liberta esse teu barco - sou teu rio -

Deixa que eu possa te enxugar o pranto,
Deixa que eu seja ouvinte do teu grito,
Deixa que a Vida nos planeje o canto,
Perenemente rumo ao Infinito...
 



Eu te amo!