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13 de jan. de 2011

Meu amor!...



Se me vires em mim, a ir calado,
inspirado estarei na sua ausência,
leve, como a palpável transparência,
musical que os amor nos tem tocado.

Acharemos (os dois), o procurado,
sentimento do outro, a evidência,
que os silêncio nos deu em confidência,
teu olhar já é meu e o meu te é dado.

Nas distâncias, os olhos dialogam,
se debruçam... Se buscam... Se afogam,
faz-se eterno um momento tão pequeno.

Mesmo longe de ti estou sempre perto
guarda, amor, contra o peito que te oferto,
uma orquídea... Um poema... E o meu aceno.