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3 de jan. de 2011

O valor que o peido tem!...



O peido é bom toda hora
Sem peido não há quem passe
A criança quando nasce
Tanto peida como chora
Um peido ao romper da aurora              

Eu não troco por ninguém
Há noites que eu solto cem
Peidos grandes e pequenos
Já conheço mais ou menos
O valor que o peido tem.



















Um velho já moribundo
Nas agonias da morte
Soltou um peido tão forte
Que se ouviu no outro mundo
O peido gritou no fundo.

Que só apito de trem
O velho sentiu-se bem
Levantou-se no outro dia
Dizendo a quem não sabia
O valor que o peido tem.






















Pela porta do bufante
Para não morrer de volvo
Diariamente eu devolvo
peido grande a todo instante
O sujeito ignorante

Não me compreende bem
Fecha a porta do "sedem"
Deixa o peido apodrecer
Esse morre sem saber
O valor que o peido tem.

Um peido silencioso
Por baixo de um cobertor
É tão grande o seu valor
Que descrevê-lo é custoso.




















Cheira mais que o mais cheiroso
Vale de Jerusalém
As roseiras de Siquem
As savanas do Saara
Nada disso se compara
O valor que o peido tem.

Ofende muito a pressão
peido grande encarcerado
Deixa o corpo aliviado
Depois que sai da prisão
As veias do coração.
Controlam-se muito bem
Sente o coração também
Uma alegria sem par
Ninguém sabe calcular
O valor que o peido tem.


















Uma dor que faz mudar
A cadencia dos ouvidos
São os peidos recolhidos
Que você não quis soltar
Não vá se... prejudicar

Em respeito a seu ninguém
O velho Matusalém
Quase mil anos viveu
Porque toda vida deu
O valor que o peido tem.




















Um negro foi se casar
Ou se casava ou morria
Peidou tanto neste dia
Quase derruba o altar.

A noiva foi reclamar
Findou peidando também
O padre disse meu bem
Ninguém dar mais do que eu
O valor que o peido tem.

Peido azedo de água soda
Fede a casca de limão
E de jabá com feijão
Passa folgado na "roda"
Peido nenhum se incomoda.

















Com censuras de ninguém
Presta um favor quando vem
Aliviar quem padece
É quando a gente conhece
O valor que o peido tem.

Peido fedendo a chulé
Num samba de madrugada
Sai com tanta misturada
Que ninguém sabe o que é
Mais um peido de Pelé.


















Jogador que vive bem
Passa veloz no vintém
Não há goleiro que pegue
Nenhum bom juiz que negue
O valor que o peido tem.

Que prazer eu não teria
Se um peido se apresentasse
Bem fedorento e peidasse
Deixando a fotografia
Mas o peido não confia






















Nos olhos de seu ninguém
São mistérios do além
Não posso compreender
Mas vale a pena saber
O valor que o peido tem.

Um peido em pleno verão
Cheirando a cú de veado
"Tava" sendo arrematado
Numa festa de leilão
Quando chegou num milhão.























Não quis mais gritar ninguém
Naquilo o prefeito vem
Dizendo a honra me cabe
Minha prefeitura sabe
O valor que o peido tem.

Dizia o velho Abranhão
Para seu neto Isau
O peido agradece ao cú
Depois que sai da prisão,
Peidava um tal de Sansão.

Pelado, e cego de guia
Temendo a onda bravia
Moisés peidou no oceano
E o papa no Vaticano
Só peida uma vez por dia.

Alguém disse que Jacó
Quando casou com Raquel
Passou a lua de mel
Peidando de fazer dó
Esse parente de ló.
























Era genro de Labão,
Davi, pai de Salomão
Poeta, Rei e pastor
Peidava fazendo amor
Na cama fria do chão.

O homem velho esmorece
Assim que a noite aparece
Se deita e faz uma prece
Lá num canto da parede,
Meia noite se levanta
Com secura na garganta
Pega um caneco de "frande"
Vai ao pote mata a sede
Solta quatro peido grande
Volta cegado prá rede.























Peido fino é safadeza
Peido alto é cretinice
Peido suave é meiguice
Peido baixo o é sutileza
Silencioso é firmeza.

Peido brando indica paz
O grosso é dos anormais
Sempre indica frouxidão
Mas chegando a perfeição
O homem não peida mais.

















Uma dor que faz mudar
A cadência dos ouvidos
São os peidos recolhidos
Que você não quis soltar
Não vá se... prejudicar.

Em respeito a seu ninguém
O velho Matusalém
Quase mil anos viveu
Porque toda vida deu
O valor que o peido tem.





















Fubica foi se casar
Ou se casava ou morria
Peidou tanto nesse dia
Quase derruba o altar,
A noiva foi reclamar.

Findou peidando também
O padre disse meu bem
Só não peida quem morreu
Ninguém dá mais do que eu
O valor que o peido tem.

Peido azedo de água soda
Fede a casca de limão
E de jabá com feijão
Passa folgado na roda
Peido nenhum se incomoda.

Com censuras de ninguém
Presta um favor quando vem
Aliviar quem padece
É quando a gente conhece
O valor que o peido tem.


















Um peido em pleno verão
Cheirando a cu de veado
Tava sendo arrematado
Numa festa de leilão
Quando chegou num milhão

Não quis mais gritar ninguém
Naquilo o prefeito vem
Dizendo a honra me cabe
Minha prefeitura sabe
O valor que o peido tem.

Eu não conheço valente
Por muito brabo que seja
Que não peide na peleja
Vendo o perigo na frente
Com o medo que a gente sente






















Mais ligeiro o peido vem
Empurrado por xerém
Cebola, feijão, quiabo
Eta, catinga danada!...
Dizer na porta do rabo
O valor que o peido tem.

No mundo não há ninguém
Pra saber mais do que eu
O valor que o peido tem
E o peido que a nega deu.




















Peidar, peida todo mundo
Peidar é Lei do Universo
Peidou D. Pedro Primeiro
Peidando eu fiz este verso.