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7 de jan. de 2011

Quero-a de volta!...



Me roubaste! Penso estares possuído! 
Roubastes como o mais hábil criminoso,
Roubastes meu tesouro mais precioso,
Que se roubado, nunca será restituído.

Onde estás?  -Vem minha dor sondar,
Neste esconderijo sombrio e estreito.
Decerto, mais nada bate em meu peito,
Sendo assim, nada mais tenho para dar.

Culpaste o Amor, o Amor somente,
Dizes não seres o único criminoso,
 Fui teu comparsa neste crime odioso.

Vem, te desafio, procura em tua mente,
Onde escondeste meu pobre coração?
Traze-o, quero-a de volta, livre e são.