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9 de fev. de 2011

Filhjo da luz!...



OH! Filho da luz, das manhãs, do berçário...
Por que estás tão perdido neste teu mundo?
Petrificado diante da biblioteca infinita...
Procurando idéias... Formas... Destinos.
Saiba que cada prateleira em si não se limita.

Cada livro, um universo a ser vasculhado...
Cada página, parágrafos profundos...
Janelas nas entrelinhas, um olhar no passado...
Um vislumbre, pressentimento do futuro
Uma batalha acirrada de dois mundos.

OH! Filho da luz, das manhas, leitor das idéias...
Fotógrafo do tempo em páginas abstratas...
Solitário na biblioteca da vida que há em cada um.
Saiba que cada prateleira em nós não se limita.
Somos ilhas presas ao continente dos outros, de um.

Oh! Filho, não se perca na biblioteca humana...
Saia da ilha pela ponte-amor.
Os melhores livros são os já lidos.
Os melhores amores são os já vividos.