Blog

Blog

16 de fev. de 2011

Saudades de uma vida!...



Beira de cais! Inúmeras despedidas.
Registro lágrimas de um desconhecido.
Tristezas que geram saudades – idas e vindas.
Saudades autografadas! Saudades de uma vida.

Fotografias que ficam expostas no passado
Partidas amareladas! Espaços sutis vagos.
Vôo livre das gaivotas! Um sonho alado.
Cenas de um adeus – uma despedida.

A lógica desses rabiscos supera lacunas.
Preenchem labirintos e tudo se desfaz.
As raízes! Elas absorvem um tempo.
Baseado em fatos a história se refaz.

Olhos molhados dão nós sem azo.
Homens adejam um universo paralelo.
A azaléia chora triste, chora por acaso.
Sem saber para onde vai o elo perdido.

Beira o mar, beira o rio, beira o trem.
Leva na bagagem saudades indivisível.
Ninguém o detém ,ninguém mais o tem.
Atira-se a um mundo intransferível.