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24 de out. de 2012

Segunda guerra mundial - Alguns vídeos sobre a mais sangrenta guerra de todos os tempos

Alguns videos mostrando a Segunda Guerra Mundial em Cores!


A Batalha da Polônia – Parte I

Polonia

 Invasão da Polônia
O confronto com a Polônia


Às 23 horas de 21 de agosto de 1939, as rádios alemãs interromperam sua programação e uma voz solene noticiou que o Governo do Reich e o Governo Russo assinaram um pacto de não agressão. Notícia que abalou o mundo. Todos sabiam que esse fato era o que faltava para que Hitler continuasse com seu plano de avançar nos territórios europeus, onde o próximo alvo seria a Polônia.
Dez dias depois, às 11h30min da manhã de 31 de agosto de 1939, o general alemão Halder recebeu um chamado telefônico urgente da Chancelaria do Reich. Foi noticiado de que toda a operação conhecida como Plano Branco (Fall Weiss) será iniciado. Emocionado, o general Stulpnagel comunicou-lhe: “O ataque será amanhã, às 04h45min da madrugada. Inglaterra e a França estão decididas a intervir, mas o Führer resolveu iniciar a campanha”.
Uma hora depois Hitler assinou a Diretiva n° 1 para a condução da guerra e entregou o desventurado documento aos chefes da Wehrmacht.

A preparação Alemã

Em Varsóvia, o Comandante-em-chefe do exército, Marechal Smigly-Rydz, decidiu dar o passo, após inseguras vacilações. Às 11 horas da manhã expediu a ordem de mobilização geral e ao cair da noite do dia 31 de agosto, iniciaram os primeiros “combates” da guerra. Soldados da SS, disfarçados em uniformes poloneses, realizaram ataques forjados a alguns postos de fronteiras alemães. Imediatamente, as emissoras transmitiram alarmantes comunicados sobre as inesperadas “agressões”. A farsa foi à justificativa de Hitler ao seu povo e ao mundo sobre o ataque contra a Polônia. A Posição da Alemanha era vantajosa, pois envolvia quase totalmente o território da Polônia e dividiu seus efetivos em duas grandes massas de ataque.

gerrundstedt
General Rundstedt
Os Exércitos no Sul, comandado pelo general Rundstedt, executaria a manobra decisiva da campanha. Portanto, lhe foram dadas 35 divisões, compreendendo o grosso das forças blindadas: 4 Divisões Panzer (DP), 3 Divisões Mecanizadas (DM) e 2 motorizadas. Sua missão seria tomar uma importante região carbonífera da Silésia polonesa, e em seguida, avançar rapidamente até Varsóvia próximo ao rio Vístula, conquistando a capital e unindo as suas forças ao oeste deste rio com as unidades dos Exércitos “Norte”. O exercito polonês, então, cercado do norte ao sul, não poderia construir uma nova linha defensiva por trás do Vístula.
Os Exércitos Norte, comandado pelo general von Bock, teria 25 divisões: 1 Panzer, 2 mecanizadas e 2 motorizadas. Depois de vencer as unidades polonesas no corredor de Dantzig, avançaria ao sul, flanqueando os rios Vístula e Narew, para se unirem com as tropas de Rundstedt.
O comandante-em-chefe do Exército polonês, o Marechal Edward Smigly-Rydz, estava diante de um problema sem solução para a defesa do seu país. Suas forças eram muito inferiores, em número e armamento, aos exércitos alemães. Contava apenas alguns ultrapassados carros de combate franceses e ingleses e a força aérea reduzia-se à cerca de 400 velhas aeronaves. 
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O Marechal devia optar entre duas escolhas: entrincheirar os exércitos na fronteira, para defender a região ocidental, onde se situavam as indústrias, ou colocar-se por trás da barreira fluvial, formada pelos rios Vístula e Narew, com o objetivo de enfrentar a Wehrmacht em forte posição defensiva. No primeiro caso, ele corria o risco de ver seus exércitos massacrados nos primeiros dias de luta. No segundo, perderia a fonte de abastecimento e seria obrigado a render-se em pouco tempo. Optou pela primeira escolha e dividiu suas forças em três grandes setores. No norte, frente à Prússia Oriental e à Pomerânia, onde dispôs 3 exércitos, integrados por 15 divisões de infantaria e 5 brigadas de cavalaria; no centro, resguardando a rica província de Poznan, pôs o grosso das suas tropas, 2 exércitos com 4 brigadas de cavalaria e 9 divisões de infantaria, apoiados na retaguarda pelo Exército “Prússia”, integrado por 6 divisões de infantaria, 1 brigada motorizada e 1 brigada de cavalaria; finalmente, no sul, em Cracóvia e nos Cárpatos, destacou 2 exércitos: 8 divisões de infantaria, 2 brigadas motorizadas e 1 brigada de cavalaria.

Bombardeio de Ferrovia Polonesa


A Batalha da Polônia – Parte II





Invasao Polonia

Início da luta


Às 04h45min horas, do dia 1° de setembro de 1939, dá-se o inicio da Segunda Guerra Mundial.
A Alemanha bombardeia a Polônia. O couraçado alemão Schleswig Holstein, navio-escola da Kriegsmarine, dispara com os seus gigantescos canhões de 27 centímetros, a primeira descarga da Segunda Grande Guerra. Uma luta feroz e sangrenta. Durante todo o dia, a artilharia e os Stukas bombardeiam duramente o reduto de Westerplatte. Os poloneses, com decidida bravura, rechaçam o ataque dos soldados alemães. Ao cair da noite, a luta prossegue com maior fúria. Os nazistas, com lança-chamas, destroem os ninhos de metralhadoras e aniquilam seus defensores. O major Polonês Sucharski reúne os sobreviventes e segue resistindo. Até no dia 6 de setembro, a brava guarnição rechaça 12 assaltos inimigos, chegando ao limite da resistência. Em 7 de setembro, no início da manhã, os canhões alemães desatam um bombardeio demolidor sobre as posições polonesas. Entrincheirando-se nas ruínas dos edifícios, Surcharski e os 60 sobreviventes estão prontos a enfrentar o ataque final. Os SS avançam entre os escombros e travam com os poloneses uma desesperada luta corpo a corpo. Uma hora depois, tudo está terminado.

Tropas Alemãs em Ação



General Guderian
General Guderian
A Batalha do Corredor:
Carros de combate da 3ª Divisão Panzer (DP) progridem em meio à neblina que cobre as planícies da Pomerânia. Logo à frente, num veículo blindado, encontra-se o general Guderian, teórico e mestre da Blitzkrieg. É o momento de colocar em prática a sua revolucionária teoria da guerra mecanizada. Sob o seu comando o 19° Corpo Blindado, integrado pela 3ª DP e as 2ª e 20ª divisões motorizadas (DM). Sua missão é cercar e aniquilar todas as forças polonesas distribuidas no Corredor de Dantzig.
No mesmo instante o general polonês Bortnowski, chefe das forças situadasno Corredor, segue as diretivas do marechal Smigly, que é manter o grosso das suas tropas no centro do Corredor, com a ordem de lançar-se à conquista de Dantzig logo ao início das hostilidades. Tal manobra condenaria todas as suas divisões ao aniquilamento.
Então, em 31 de agosto, o general ordenou às suas melhores divisões, as 13ª e 27ª divisões de infantaria (DI), retirar-se para o sul.

A 1° de setembro, as tropas da 13ª DI embarcam de trem e fogem para o sul, sob o contínuo fogo dos Stukas. Já a 27ª, não consegue alcançar a ferrovia e tem que bater a pé a retirada.
Guderian chega às margens do Vístula na noite de 1° de setembro, onde o cerco se fechou. Para esse rio convergem do norte, as colunas da 27a Divisão. Na madrugada do dia 2, na escuridão, os poloneses tentam abrir passagem através da barreira de carros de combate. Sem sucesso. Os blindados rompem fogo e detém o avanço.
Desata um terrível caos nas fileiras polonesas. As unidades, destroçadas, perdem toda coesão e se tornam fáceis presas dos blindados alemães.
Vemos então um dos mais dramáticos episódios da campanha. Pondo-se à frente dos seus cavaleiros, o general Grzant-Skotnicki, chefe da brigada “Pomerânia”, desembainha a espada e precipita-se sobre os carros de combate alemães, numa desesperada tentativa de romper o cerco. Sem pestanejar, os seus soldados o seguem. A enorme massa de cavaleiros com espada e lança na mão, avança velozmente para os blindados.
Horrorizados, os alemães procuram conter o ataque. O heróico e terrível sacrifício é fugaz. Um após outro, os esquadrões são massacrados pelo fogo dos canhões e metralhadoras alemãs. Alguns cavaleiros conseguem atravessar a temível barreira, mas quebram as frágeis lanças contra o aço dos carros de combate, sem causar nenhum abalo a estes.


Ruptura do sul

panzer
Ao meio-dia de 1° de setembro, o general Rundstedt, comandante-em-chefe dos Exércitos Sul, recebe a notícia de que as suas vanguardas conseguiram flanquear o rio Wartha. O fluxo combinado de três exércitos alemães (8° de von Blaskowitz, 10° de von Reichenau e o 14° de von List) aniquila toda a frente sul polonesa entre 1° e 3 de setembro. A Luftwaffe ataca constantemente e desarticula totalmente a organização da retaguarda dos exércitos poloneses. Após cruzar o Wartha, a 4ª DP, de Reinhardt, avança pela estrada que conduz a Varsóvia. A 2 de setembro, uma esquadrilha de bombardeiros poloneses realiza um desesperado ataque, mas, os velhos aviões param numa intransponível barreira de fogo anti-aéreo. Em apenas alguns minutos, os campos ficam iluminados com os restos flamejantes de 14 aviões poloneses. Os carros de combate alemães prosseguem no seu avanço.
Devastando todas as forças que se interpõem à sua passagem, na manhã de 3 de setembro os alemães ocuparam a cidade de Radomsk e, horas depois, entram em Kamiensk.
A 4a DP consegue separar os exércitos poloneses do centro, dos que combatem no sul. Na noite de 3 de setembro, o marechal Smigly ordena que a sua principal força de reserva, o Exército Prússia, caminhe imediatamente para o sul, afim de bloquear o avanço dos blindados alemães sobre Varsóvia. O Marechal sabe que esta é a sua última cartada.

No dia seguinte, dá-se a batalha decisiva. Os carros de combate de Reinhardt, esmagam uma após outra, 3 divisões de infantaria polonesas e, na noite de 6 de setembro, ocupam a cidade de Tomaszow-Mas, situada apenas a 100 km ao sul de Varsóvia.
O caminho para a Capital foi aberto. Porém, à esquerda da 4ª DP, a 1ª DP, em união com as unidades do 8° Exército do general Blaskowitz, sofrem repetidas derrotas às divisões polonesas que defendem a cidade de Lodz. Desesperado, o general polonês Rommel, chefe do referido setor, tenta levantar uma linha defensiva a poucos quilômetros ao oeste da cidade, mas, os alemães, com incessantes ataques, obrigam-no a bater em retirada e, na noite de 7 de setembro, apoderam-se de Lodz. Definitivamente fica aberta a brecha no caminho de Varsóvia.

Varsóvia resiste

Às 17 horas de 8 de setembro de 1939, os carros de combate da 1ª DP, chegaram aos subúrbios de Varsóvia. O general Schmidt, chefe da divisão, sabia que ia ocupar a velha capital em poucas horas. Mas não previa a heróica resistência que os habitantes iriam oferecer.
Três carros de combate alemães avançam lentamente pelas ruas desertas. De repente, um grupo de escoteiros aparece ao seu encontro. Surpresos, os alemães não abrem fogo. Dois garotos pegam um dos fios elétricos da rede de bondes que estão caídos no solo, aproximam-se correndo de um dos enormes veículos e jogam o fio sobre o motor quente. Com o contato, o tanque se incendeia. Os outros blindados disparam as suas metralhadoras, mas os escoteiros escapam ilesos. Assim, os carros de combate aceleram o deslocamento e segue para a Praça União de Lublin. A multidão foge apavorada, mas um homem ateia fogo num dos veículos blindados com uma lata de gasolina. Em poucos minutos, o veículo transforma-se em uma gigantesca fogueira. O outro tanque foge a toda velocidade. Episódios parecidos repetem-se nos demais bairros. Sob a liderança do seu seguro e valente prefeito Stephane Starcynski, o povo de Varsóvia consegue rechaçar a primeira investida dos alemães. Atrapalhado com essa surpreendente resistência, o general Schmidt distribui as suas forças pelos arredores da cidade e aguarda a chegada da infantaria.

Sabres Polacos contra Tanques Alemães – A Realidade por trás da Invasão da Polônia – Parte III

A Propaganda de Guerra

Para além de inúmeras batalhas e escaramuças em que as unidades de cavalaria polonesa usaram a tática de infantaria foi confirmada 16 cargas de cavalaria durante a guerra de 1939. Contrariamente à crença comum, a maioria delas foi bem sucedida.
A primeira delas, e talvez a mais conhecida, aconteceu no dia 1 de setembro de 1939, durante a Batalha de Krojanty. Durante a ação, os elementos do 18º Regimento de Ulanos avistaram um grande grupo de infantaria alemã descansando na floresta perto da aldeia de Krojanty. O Coronel Mastalerz decidiu tomar o inimigo de surpresa e ordenou imediatamente uma carga de cavalaria, uma tática da cavalaria polonesa raramente usada como arma principal. O ataque foi bem sucedido e a unidade de infantaria alemã foi dispersa.
No mesmo dia, os correspondentes de guerra alemães foram trazidos para o campo de batalha, juntamente com dois jornalistas da Itália. Eles viram o campo de batalha, os corpos de cavaleiros poloneses e seus cavalos, ao lado de tanques alemães que chegaram ao campo após o término dos conflitos.
Um dos correspondentes italiano enviou para casa um artigo, no qual ele descreveu a bravura e heroísmo dos soldados poloneses, que se lançava sobre os tanques alemães com seus sabres e lanças.
Outra possível fonte do mito é uma citação de memórias Heinz Guderian, na qual ele afirmava que a Brigada Pomeranian tinha se lançado sobre os tanques alemães com espadas e lanças.
Embora isso não tenha acontecido e não havia tanques durante esse combate, o mito foi espalhado pela propaganda alemã.
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, a mesma fraude foi novamente divulgada pela propaganda soviética como um exemplo da estupidez dos comandantes poloneses e autoridades, que supostamente não havia preparado o país para a guerra e perdendo em vão o sangue de seus soldados.

Cavalaria polonesa de 1939.
Com a eclosão da Guerra Defensiva Polonesa de 1939, as unidades de cavalaria polonesa foram organizadas em 11 brigadas de cavalaria, cada uma composta de 3 a 4 regimentos de cavalaria orgânica com artilharia, unidades de blindados e de infantaria.
Duas brigadas adicionais tinham sido recentemente convertidas em unidades blindadas e motorizadas, mas manteve suas tradições de cavalaria. Além disso, cada divisão de infantaria tinha um destacamento de cavalaria orgânica utilizados para reconhecimento.
Em contraste com o seu papel tradicional em conflitos armados do passado (mesmo na Guerra polaco-bolchevique), a cavalaria já não era vista como uma unidade capaz de romper as linhas inimigas. Em vez disso, foi utilizada como uma reserva móvel do exército polonês e estava usando principalmente táticas de infantaria: os soldados desmontados antes da batalha e lutando como um padrão (ainda rápido) de infantaria. Tecnicamente falando, em 1939, a Polônia tinha 11 brigadas de infantaria montada e não unidades de cavalaria como tal.
Embora os cavaleiros mantivessem seus sabres, depois de 1937, a lança foi descartada. Em vez disso, as unidades de cavalaria foram equipadas com armamentos modernos, incluindo canhões de 75 milímetros, tanquetes, canhões de 37 milímetros, canhões AA 40 milímetros, rifles antitanque e outras peças de armamento moderno.
Tanquetes TK3



Durante a campanha, as brigadas foram distribuídas entre o exército polonês e serviu como reserva móvel. Neste papel, a cavalaria polonesa provou ser uma medida bem sucedida no preenchimento das lacunas na frente e cobrindo a retirada das unidades amigável. Unidades de cavalaria polonês tomou parte na maioria das batalhas de 1939 e em várias ocasiões demonstrou ser a elite do exército polonês.

Fontes:
http://www.cwk.grudziadz.pl/
http://www.1939.pl/
http://www.kawaleria.org/
http://www.kawaleria-polska.pl/index.php




A Batalha da Polônia – Parte IV

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Parada Alemã em Varsóvia




Enquanto se travam os últimos e sangrentos combates da batalha do Bzura, o 19° Corpo Blindado do general Guderian segue para o sul e, após atravessar o rio Narew e destruir as forças polonesas pelo caminho, flanqueia Varsóvia pela retaguarda. Sem cessar a sua marcha, os carros de combate alemães ocupam a cidade de Brest-Litovsk e, em 16 de setembro, fazem contato com as unidades de von Rundstedt, nas margens do rio Bug. E como foi planejado, as forças oriundas do norte e do sul fecham a gigantesca armadilha sobre a totalidade do exército polonês.
No dia seguinte, os russos, cumprindo as cláusulas secretas do tratado germano-russo, cruzam as fronteiras orientais da Polônia e chegam à Brest-Litovsk. No mesmo dia em que os russos invadem a Polônia, o marechal Smigly-Rydz foge para a Romênia. Varsóvia, ainda resiste. Lá se concentram os restos do Exército Polonês que prepara-se para enfrentar a investida final da Wehrmacht.
Em 25 de setembro, começa o bombardeio aéreo maciço de Varsóvia. O dia todo, os Stukas metralham e bombardeiam a indefesa cidade. Ao cair da noite, sob a luz dos incêndios que se propagam por todos os bairros, os alemães iniciam o ataque final. Combatendo furiosamente, os soldados e civis poloneses recuam lentamente para o centro. As munições e suprimentos se esgotam. Não há medicamentos para atender aos milhares de feridos e falta água. Em 27 de setembro, os poloneses se rendem. Ao meio dia, cessa o fogo e os soldados incineram as bandeiras dos seus regimentos, para que não caíam nas mãos dos alemães. Dois dias depois, as tropas do 8° Exército de von Blaskowitz entram em Varsóvia.


A entrada de Inglaterra e França na guerra

Na manhã de 3 de setembro de 1939, enquanto as forças polonesas combatiam desesperadamente a Wehrmacht, o embaixador inglês em Berlim, Sir Nerville Henderson, entrou no escritório de von Ribbentrop, ministro das Relações Exteriores do Reich. Na ausência deste, o diplomata foi recepcionado pelo Dr. Paul Schmidt, intérprete pessoal de Hitler. Henderson saudou-o friamente e, sem maiores formalidades, leu, com voz grave e solene, a nota do seu Governo: Chamberlain comunicava a Hitler que, a partir das 015h00min desse dia, a Inglaterra entraria em guerra com a Alemanha, se a Wehrmacht não cessasse imediatamente o seu ataque à Polônia e evacuasse os territórios conquistados. Terminada a leitura, Henderson entregou uma cópia do documento a Schmidt e retirou-se. Schmidt dirigiu-se rapidamente à Chancelaria do Reich e entrou no escritório de Hitler. Acompanhado por Ribbentrop, o Führer estava sentado frente a uma grande janela. Schmidt traduziu a nota britânica. Após a leitura, a sala ficou em absoluto silêncio. Hitler, então, pôs-se de pé e perguntou a Ribbentrop com voz ameaçadora: – “E agora, que mais?”
Submisso, o ministro respondeu: “Suponho que os franceses entregarão um ultimato semelhante, dentro de uma hora”. Pouco após o meio dia, o embaixador francês Robert Coulondre entregou a Ribbentrop o ultimato do seu governo. Assim, 21 anos depois do término da Primeira Guerra Mundial, a Inglaterra, França e a Alemanha lançavam-se novamente à luta. A Europa e o mundo se envolveriam no conflito em pouco tempo.


Em desvantagem os poloneses se rendem! Foi a primeira grande vitória do tirano Hitler!