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4 de jan. de 2011

Aquilo!... Aquilo?!


Tesão!...

Ai, mas que grande chatice!
Que grande complicação!
Andas sempre atrás e mim
e eu sem te querer dar
AQUILO que as outras dão.

Estás sempre a ver se me apanhas
e me jogas num colchão.
Oh! Homem! Vai-te matar!
Há muito quem queira dar
AQUILO que eu não dou, não!

AQUILO, em ti se adivinha.
da camiseta ao calção.
Desde o vestido à calcinha,
eu até faço strip-tease
na tua imaginação.

Sentindo esse olhar escaldante
tirando a minha roupinha,
do casaco até à bota,
eu fico nua, em pelota,
com AQUILO nuazinha.

Tu não pensas noutra coisa,
confranges-me o coração.
Eu gosto do meu sossego;
quanto mais tu queres AQUILO
mais eu guardo o 'meu segredo'.

Eu soube, muito por alto,
que as conquistas do teu rol
se vêm acumulando;
AQUILO contabilizando
e já parece um lençol.

AQUILO, é conta pra ti.
Esse amor eu não concebo.
Nada tenho pra te dar,
pára de me chatear.
De amor, isso, é um arremedo!

Andas a ver se me caças,
pra fazer o gosto ao dedo.
Estás a ver se me conquistas,
as jogadas tão previstas,
AQUILO não me dá medo.
Eu, hein!...

Eu contigo não passeio.
E à noite, não vou sair.
Fujo do apartamento,
carro, motel, um tormento:
D'AQUILO eu quero fugir!

Não sabes ver sem mexer.
AQUILO, está nos teus olhos.
És mesmo como o ditado;
-Vê lá se está sossegado,
que há para aí 'disso' aos molhos!

Disfarço, olhando pra rua.
Já vens pegando na mão.
Tu és bem insinuante,
se me descuido um instante,
AQUILO é a solução!
Gostosa!...