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11 de jan. de 2011

Como eu te amo!... (II)



Amo-te quanto em largo, alto e profundo
minh'alma alcança quando, transportada,
sente, alongando os olhos deste mundo,
os fins do Ser, a Graça entressonhada.

Amo-te em cada dia, hora e segundo:
à luz do sol, na noite sossegada.
E é tão pura a paixão de que me imundo
quanto o pudor dos que não pedem nada.

Amo-te com o doer das velhas penas;
com sorrisos, com lágrimas de prece,
e a fé da minha infância, ingênua e forte.

Amo-te até nas coisas mais pequenas.
Por toda a vida. E, assim Deus o quisesse,
ainda mais te amarei depois da morte.