Qual tradução da Bíblia devo usar?
Diante de diversos questionamentos, polêmicas, discussões sobre qual versão bíblica utilizar, qual é a mais fiel, encontrei este vídeo onde Augustus Nicodemus Lopes explica sobre qual a versão bíblica recomendada por ele.
Qual a versão Bíblia recomendada?
Dois textos gregos: críticos e majoritários
Divergências que não afetam a teologia bíblica, diferenças mínimas!
Dois métodos de tradução: equivalência formal (palavra por palavra) e equivalência dinâmica (interpretar o original, o sentido da palavra) com possibilidade de paráfrases.
Depende da utilização! Para pregar? Para a exegese? Para estudo? Para comparação?
Qual versão usar?
Almeida Revista e Corrigida (ARC)
Almeida Corrigida e Fiel (ACF)
Almeida Revista a Atualizada (ARA)
Almeida Século XXI
Nova Versão Internacional (NVI)
Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH)
Veja qual a resposta, segundo as orientações de Augustus Nicodemus Lopes
A Santíssima Trindade Existe? Sim o Não
"Por muitos anos havia muita oposição,
por motivos bíblicos, contra a emergente ideia de que Jesus era Deus.
Para tentar resolver a disputa, o imperador romano Constantino convocou
todos os bispos a Niceia. Cerca de 300, uma fração do total, realmente
compareceram.
Constantino não era cristão. Supostamente, mais tarde na vida ele se converteu, mas só foi batizado quando estava para morrer. Sobre ele, Henry Chadwick diz em The Early Church (A Igreja Primitiva): “Constantino, como seu pai, adorava o Sol Invicto;… a sua conversão não deve ser interpretada como tendo sido uma íntima experiência de graça… Era uma questão militar. A sua compreensão da doutrina cristã nunca foi muito clara, mas ele estava certo de que a vitória nas batalhas dependia da dádiva do Deus dos cristãos.”
Que papel desempenhou esse imperador não batizado no Concílio de Niceia? A Enciclopédia Britânica diz: “O próprio Constantino presidiu, ativamente orientando as discussões, e pessoalmente propôs… o preceito crucial, que expressa a relação de Cristo para com Deus no credo instituído pelo concílio, ‘de uma só substância com o Pai’… Intimidados diante do imperador, os bispos, com apenas duas exceções, assinaram o credo, muitos dos quais bem contra à sua inclinação pessoal.”
Assim, o papel de Constantino foi decisivo. Depois de dois meses de furiosos debates religiosos, esse político pagão interveio e decidiu em favor dos que diziam que Jesus era Deus. Mas, por quê? Certamente não por causa de alguma convicção bíblica. “Constantino basicamente não tinha entendimento algum das perguntas que se faziam em teologia grega”, diz Breve História da Doutrina Cristã. Mas, o que ele deveras entendia era que a divisão religiosa representava uma ameaça ao seu império, e o seu desejo era solidificar o seu domínio.
Nenhum dos bispos em Nicéia promoveu uma Trindade, porém. Eles decidiram apenas a natureza de Jesus, mas não o papel do espírito santo. Se a Trindade fosse uma clara verdade bíblica, não a teriam proposto naquele tempo?
Depois de Niceia, os debates sobre o assunto continuaram por décadas. Os que criam que Jesus não era igual a Deus até mesmo recuperaram temporariamente o favor. Mais tarde, porém, o Imperador Teodósio decidiu contra eles. Ele estabeleceu o credo do Concílio de Niceia como padrão para o seu domínio e convocou o Concílio de Constantinopla, em 381 EC, para esclarecer os preceitos.
Esse concílio concordou em colocar o espírito santo no mesmo nível que Deus e Cristo. Pela primeira vez, a Trindade da cristandade passou a ser enfocada.
Todavia, mesmo após o Concílio de Constantinopla, a Trindade não se tornou um credo amplamente aceito. Muitos se lhe opuseram e, assim, trouxeram sobre si violenta perseguição. Foi apenas em séculos posteriores que a Trindade foi formulada em credos específicos. A Enciclopédia Americana diz: "O pleno desenvolvimento do trinitarismo ocorreu no Ocidente, no escolasticismo da Idade Média, quando se adotou uma explicação em termos de filosofia e psicologia."
Para as Testemunhas de Jeová, as suas crenças devem basear-se somente na Bíblia, portanto, visto que o desenvolvimento Trinitariano só se deu dois séculos após a escrita da Bíblia não pode ser aceito como verdade.
Sobre alegação da sua origem pagã
Alguns movimentos que, embora não sejam reconhecidos como cristãos pelas grandes denominações cristãs, junto a movimentos para-cristãos, afirmam que a Trindade é o fruto da importação de conceitos religiosos pagãos, e ainda uma fabricação da Igreja do Século IV. A este respeito, porém, é hoje consensual entre os especialistas em História das Religiões que em outras religiões - em especial a religião egípcia e o hinduísmo - não se encontra a afirmação da subsistência de um Deus em três Pessoas distintas - crença peculiar e restrita ao cristiansmo trinitário -, mas tão só a reunião de três deuses distintos de entre um vasto panteão, ou de três avatáres, respectivamente. (Ref.ª Henri-Charles Puech - "Histoire des Religions", T1. T2, 1999; Konemann Verlag - "Histoire des Religions", 1997).
A trindade Egípcia
Mas o historiador Will Durant observou: “O cristianismo não destruiu o paganismo; ele o adotou... Do Egito vieram as idéias de uma trindade divina.” E no livro Egyptian Religion (Religião Egípcia), Siegfried Morenz diz: “A trindade era uma das principais preocupações dos teólogos egípcios... Três deuses são combinados e tratados como se fossem um único ser, a quem se dirige no singular. Deste modo, a força espiritual da religião egípcia mostra ter um vínculo direto com a teologia cristã.
A fé em um "deus que ao mesmo tempo, que é um, são três", ou ainda "em um deus-família", a exemplo da trindade egípcia: "Osíris, Ísis e seu filho - Horus" - tal similitude é encontrada em vultos de deidades que se repetiram na história entre os babilônios, gregos e, posteriormente, entre os próprios romanos, mudando apenas de nome.
O efeito dessas crenças foi a criação do dogma chamado de Santíssima Trindade.
veja o vídeo tentando refutar a Trindade
Constantino e a Doutrina da Trindade
Constantino não era cristão. Supostamente, mais tarde na vida ele se converteu, mas só foi batizado quando estava para morrer. Sobre ele, Henry Chadwick diz em The Early Church (A Igreja Primitiva): “Constantino, como seu pai, adorava o Sol Invicto;… a sua conversão não deve ser interpretada como tendo sido uma íntima experiência de graça… Era uma questão militar. A sua compreensão da doutrina cristã nunca foi muito clara, mas ele estava certo de que a vitória nas batalhas dependia da dádiva do Deus dos cristãos.”
Que papel desempenhou esse imperador não batizado no Concílio de Niceia? A Enciclopédia Britânica diz: “O próprio Constantino presidiu, ativamente orientando as discussões, e pessoalmente propôs… o preceito crucial, que expressa a relação de Cristo para com Deus no credo instituído pelo concílio, ‘de uma só substância com o Pai’… Intimidados diante do imperador, os bispos, com apenas duas exceções, assinaram o credo, muitos dos quais bem contra à sua inclinação pessoal.”
Assim, o papel de Constantino foi decisivo. Depois de dois meses de furiosos debates religiosos, esse político pagão interveio e decidiu em favor dos que diziam que Jesus era Deus. Mas, por quê? Certamente não por causa de alguma convicção bíblica. “Constantino basicamente não tinha entendimento algum das perguntas que se faziam em teologia grega”, diz Breve História da Doutrina Cristã. Mas, o que ele deveras entendia era que a divisão religiosa representava uma ameaça ao seu império, e o seu desejo era solidificar o seu domínio.
Nenhum dos bispos em Nicéia promoveu uma Trindade, porém. Eles decidiram apenas a natureza de Jesus, mas não o papel do espírito santo. Se a Trindade fosse uma clara verdade bíblica, não a teriam proposto naquele tempo?
Depois de Niceia, os debates sobre o assunto continuaram por décadas. Os que criam que Jesus não era igual a Deus até mesmo recuperaram temporariamente o favor. Mais tarde, porém, o Imperador Teodósio decidiu contra eles. Ele estabeleceu o credo do Concílio de Niceia como padrão para o seu domínio e convocou o Concílio de Constantinopla, em 381 EC, para esclarecer os preceitos.
Esse concílio concordou em colocar o espírito santo no mesmo nível que Deus e Cristo. Pela primeira vez, a Trindade da cristandade passou a ser enfocada.
Todavia, mesmo após o Concílio de Constantinopla, a Trindade não se tornou um credo amplamente aceito. Muitos se lhe opuseram e, assim, trouxeram sobre si violenta perseguição. Foi apenas em séculos posteriores que a Trindade foi formulada em credos específicos. A Enciclopédia Americana diz: "O pleno desenvolvimento do trinitarismo ocorreu no Ocidente, no escolasticismo da Idade Média, quando se adotou uma explicação em termos de filosofia e psicologia."
Para as Testemunhas de Jeová, as suas crenças devem basear-se somente na Bíblia, portanto, visto que o desenvolvimento Trinitariano só se deu dois séculos após a escrita da Bíblia não pode ser aceito como verdade.
Sobre alegação da sua origem pagã
Alguns movimentos que, embora não sejam reconhecidos como cristãos pelas grandes denominações cristãs, junto a movimentos para-cristãos, afirmam que a Trindade é o fruto da importação de conceitos religiosos pagãos, e ainda uma fabricação da Igreja do Século IV. A este respeito, porém, é hoje consensual entre os especialistas em História das Religiões que em outras religiões - em especial a religião egípcia e o hinduísmo - não se encontra a afirmação da subsistência de um Deus em três Pessoas distintas - crença peculiar e restrita ao cristiansmo trinitário -, mas tão só a reunião de três deuses distintos de entre um vasto panteão, ou de três avatáres, respectivamente. (Ref.ª Henri-Charles Puech - "Histoire des Religions", T1. T2, 1999; Konemann Verlag - "Histoire des Religions", 1997).
A trindade Egípcia
Mas o historiador Will Durant observou: “O cristianismo não destruiu o paganismo; ele o adotou... Do Egito vieram as idéias de uma trindade divina.” E no livro Egyptian Religion (Religião Egípcia), Siegfried Morenz diz: “A trindade era uma das principais preocupações dos teólogos egípcios... Três deuses são combinados e tratados como se fossem um único ser, a quem se dirige no singular. Deste modo, a força espiritual da religião egípcia mostra ter um vínculo direto com a teologia cristã.
A fé em um "deus que ao mesmo tempo, que é um, são três", ou ainda "em um deus-família", a exemplo da trindade egípcia: "Osíris, Ísis e seu filho - Horus" - tal similitude é encontrada em vultos de deidades que se repetiram na história entre os babilônios, gregos e, posteriormente, entre os próprios romanos, mudando apenas de nome.
O efeito dessas crenças foi a criação do dogma chamado de Santíssima Trindade.
veja o vídeo tentando refutar a Trindade
Constantino e a Doutrina da Trindade
Veja o estudo completo: Críticas à doutrina da Trindade
O Que a Bíblia Diz? Como Explicar a Trindade?
A palavra "trindade" não aparece nas Bíblias comuns que usamos. Por esse motivo, eu evito o uso dela. Procuremos falar sobre assuntos bíblicos usando linguagem bíblica.
As pessoas que usam termos como trindade, Deus trino, etc. as empregam para explicar um conceito da existência de três pessoas distintas que podem ser chamadas de Deus. Vamos considerar, em termos bem resumidos, o que a Bíblia diz a respeito dessa idéia.
Há um só Deus (Efésios 4:6). O fato que existem mais de uma pessoa divina, como veremos logo, não sugere múltiplos deuses. A doutrina bíblica não se compara com as doutrinas politeístas de algumas religiões pagãs.
O Pai, o Filho e o Espírito Santo são pessoas distintas. No batismo de Jesus, cada um fez seu papel, concordando com os outros dois, mas distinto deles. Jesus subiu das águas; o Espírito desceu como pomba sobre ele; o Pai falou dos céus (Marcos 1:9-11). As doutrinas de algumas igrejas que dizem que o Filho e o Pai são a mesma pessoa contradizem afirmações óbvias das Escrituras. O Pai é maior do que o Filho (João 14:28). O Pai enviou e instruiu o Filho (João 14:24).
Jesus é Deus. As seitas que negam a divindade de Jesus trabalham muito para evitar o significado de diversas passagens. As Testemunhas de Jeová, por exemplo, usam uma versão das Escrituras cheia de acréscimos e traduções equívocas calculadas justamente para negar as provas textuais da divindade de Jesus. Mas, ele é eterno, divino e merecedor de adoração (João 1:1; João 8:24,58; Mateus 4:10; 14:33; 28:9,17; João 9:38; Hebreus 1:6; Apocalipse 5:9-14; etc.)
O Espírito Santo é pessoa divina, não apenas força ativa. Reconhecemos algumas dificuldades quando estudamos a palavra "espírito" na Bíblia. Sabemos que o espírito do homem não é outra pessoa (1 Coríntios 2:11). Apesar de alguns trechos difíceis (veja o aviso de 2 Pedro 3:16), não podemos negar a personalidade do Espírito Santo. O mesmo Pai que enviou Jesus enviou o Espírito (João 14:26). Jesus o chamou de "outro Consolador", mostrando que ele pertence à mesma categoria que Jesus: uma pessoa divina (João 14:16). Vários textos apresentam o Pai, o Filho e o Espírito Santo como pessoas unidas mas distintas (veja Mateus 28:19 e o último versículo de 2 Coríntios). O Espírito ensina (João 14:26); habita nos fiéis como o Pai e o Filho o fazem (João 14:17,23) e intercede como Cristo também o faz (Romanos 8:26,34).
Para negar tais afirmações, alguns distorcem o sentido das passagens ou até jogam fora livros bíblicos que não apoiam suas doutrinas humanas. O verdadeiro seguidor de Cristo aceitará toda a Verdade, até as coisas difíceis de entender (João 8:32; 17:17; Deuteronômio 29:29).
veja o vídeo da explicação