A
Comissão de Finanças do Senado dos Estados Unidos aprovou nesta
terça-feira por 14 votos a 9 o plano de reforma do sistema de saúde
americano, um dos principais projetos políticos do presidente Barack
Obama.
Nesta votação - considerada crucial para
a Casa Branca e a maioria democrata - os aliados de Obama no Congresso
obtiveram o apoio da senadora republicana moderada Olympia Snowe, o
primeiro apoio republicano a esse projeto.
"Nosso plano fornecerá uma cobertura de
saúde a mais 23 milhões de americanos", destacou o presidente democrata
da comissão, Max Baucus, ao abrir a sessão desta terça-feira. Segundo
ele, 14 milhões de outras pessoas se beneficiaram com o plano através do
sistema Medicaid (seguro saúde para os mais pobres).
O projeto de lei deve, agora, ser
incorporado ao aprovado pela Comissão de Saúde do Senado, em julho,
antes de ser apresentado para a votação em plenário.
Na Câmara de Representantes, três outras
comissões aprovaram suas versões e será preciso conseguir um acordo
para que a reforma passe antes do final de 2009, conforme a vontade de
Obama.
O projeto que passou pela Comissão de
Finanças já recebeu uma estimativa favorável em termos de custo. O
Comitê de Orçamento do Congresso (CBO) publicou um estudo concluindo que
contribuiria para reduzir o déficit orçamentário americano.
Segundo o CBO, o plano de reforma
preparado pela Comissão de Finanças permitiria obter uma redução do
déficit orçamentário da ordem de 81 bilhões de dólares em 10 anos, com
um custo total de 829 bilhões de dólares. Mas o debate ainda está longe
de terminar. Estuda-se, também, a possibilidade de incluir na reforma
uma "opção pública" que entraria em concorrência com os planos privados
de saúde.
Nas negociações que já começaram entre a
maioria democrata, a ideia de um sistema público de segurança que seria
administrado pelos Estados começa a ter relevância.
(Com agência France-Presse)
Fonte: Veja
Obama também aprovou a lei de implantação de microchip nos Estados Unidos
como reforma na saúde para o ano de 2013. O microchip será obrigatório,
sem o qual não se poderá ter acesso aos centros de saúde. Um minúsculo
implante no braço de um paciente para acelerar a informação vital sobre
o histórico médico de um paciente para médicos e hospitais...Me engana
que eu gosto!