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19 de jan. de 2011

Nas ondas da vida!...



Mil ondas turbulentas navegando
de um imenso mar, feito meu peito
tanta vez querendo sorrir, chorando
lá vai meu navegar insatisfeito.

Nas vagas, em mim aprisionadas
esquecida fica a doce maré
e o vento, d'almas apaixonadas
pois que a desilusão, matou a fé.

Vêm em atropelos os cansaços
quebrar amarras, que os ternos laços
teceram com o melhor dos desejos.

Sinto, ao velejar, que já nem vivo
a alma, é da dor imenso crivo,
escoam sem se dar, os doces beijos.